O TRABALHO INFANTIL NAS COMUNIDADES RURAIS
Pesquisas Acadêmicas: O TRABALHO INFANTIL NAS COMUNIDADES RURAIS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: meirecorrea • 16/5/2014 • 1.081 Palavras (5 Páginas) • 391 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
RUTE MEIRE DE SOUSA CORRÊA
O TRABALHO INFANTIL NAS COMUNIDADES RURAIS
CAPANEMA PA
2012
1- INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo fazer uma analise fundamentada do trabalho infantil a nível local, contribuindo assim, para a conscientização de que a erradicação é chave para o pleno desenvolvimento da criança e do adolescente. Segundo a OIT, o Unicef, a criança deve dedicar-se exclusivamente à escola. A nossa constituição garante também o direito à educação, a brincadeiras e à proteção, além do convívio familiar e comunitário, sendo responsáveis por garantir esses direitos o Estado, a Família e a Sociedade Civil.
Será contextualizada a situação vivenciada pela criança João Vitor, de 12 anos de idade, o mais velho dos três filhos de dona Lucimar e seu Antonio, moradores da zona rural desta cidade. A família possui em sua residência um pequeno comercio para atender os poucos moradores da comunidade, sendo feito um rodizio entre os seus integrantes para mantê-lo em funcionamento.
2 – DESENVOLVIMENTO
A comunidade de São Pedro aguardava com ansiedade o dia 1º de maio, feriado mundial do dia do trabalho, mas também porque a comunidade foi escolhida para sediar o torneio inicio da Copa Rural de Futebol, evento este, que reúne as quarenta comunidades que integram o município. Considerado um dia festivo, já que se pode dizer que virou uma tradição, pois essa será a XXVII edição. Essa confraternização de pessoas é visto pelos moradores locais como uma rara oportunidade para um complemento na renda familiar com a venda de todos os tipos de iguarias: de comidas típicas à bebidas alcoólicas. Barracas são armadas ao longo das ruas que circundam o estádio de futebol do São Paulo F.C., representante local no campeonato, autoridades são esperadas, enfim, a comunidade se organizou para fazer uma grande recepção aos visitantes.
Na casa da família de João Vitor os prepativos se iniciaram na noite anterior, com a confecção de um grande bolo de milho, capaz de ser fatiado em trinta fatias generosas, as quais seriam vendidas ao preço de 2,00 reais a unidade, além da preparação do suco de goiaba, abundante no quintal da propriedade, que totalizaram 100 sacos de 50 ml, que seriam vendidos igualmente a 2,00 reais a unidade. Dona Lucimar já fazia planos para o dinheiro arrecadado, seriam 260,00 reais que iam ajudar em muito na renda familiar, uma vez que, com o companheiro desempregado, o dinheiro que entrava era somente o proveniente do Programa Bolsa Família e uns poucos trocados da venda de gêneros alimentícios. A mãe de João Vitor acomodou o bolo em seu recipiente apropriado e colocou os sucos numa caixa de isopor de 20 litros, estava tudo pronto. Porém o local do evento ficava a uma distancia de 2 quilômetros, o que seria impossível de ser carregado por uma criança de 12 anos. A programação já anunciava a presença das autoridades, o torneio ia começar, ônibus lotados começavam a circular pelas ruas de São Pedro, pessoas torcendo por seus clubes já se aglomeravam em torno do modesto estádio eram 08:00 horas. O tio de João Vitor chegou trazendo uma bicicleta, que seria o meio de transporte para leva-los até o local onde a venda seria realizada e feitas as acomodações, partiram, sem antes ouvirem as recomendações da mãe no tocante às transações com dinheiro ao dar o troco pro freguês. O tio carregou a caixa até o local de venda definitivo, ficava bem próximo da cerca de madeira que separava o campo de futebol. O local já se encontrava com uma grande quantidade de pessoas em busca de uma melhor posição
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