O desemprego e a saúde mental: o mundo sem trabalho
Por: Jéssika França • 26/5/2021 • Trabalho acadêmico • 2.474 Palavras (10 Páginas) • 178 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
sociologia - licenciatura
JANETE JANE BANDEIRA DE OLIVEIRA FRANÇA
o desemprego em terras brasileiras:
Um mar de emoções
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Rio de Janeiro
2017
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janete jane bandeira de oliveira frança
o desemprego em terras brasileiras:
Um mar de emoções
Trabalho apresentado ao Curso de Sociologia da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Ética, Política e Cidadania, Sociologia, Filosofia, Psicologia Social e Seminário Interdisciplinar II.
SUMÁRIO
1. Introdução ........................................................................................... 4
2. Situação Problema (SP): a difícil tarefa de (sobre)viver ...................... 5
3. Toda a pessoa tem direito ao trabalho? .............................................. 6
4. O desemprego e a saúde mental: o mundo sem trabalho ................... 7
5. Bem-vindos ao Capitalismo ................................................................. 8
6. Conclusão ............................................................................................ 9
7. Referências Bibliográficas .................................................................... 11
- Introdução
Observa-se atualmente um aumento expressivo do desemprego no Brasil e um quadro político, desenhado com ligação direta às manifestações econômicas. Traduzindo em termos concretos, o desemprego subiu para 13,7% no trimestre de janeiro a março, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa Pnad Contínua. De acordo com o IBGE, essa foi a maior taxa de desocupação da série histórica, iniciada em 2012. No 1º trimestre, o Brasil tinha 14,2 milhões de desempregados, também batendo recorde da série histórica. Em relação à taxa, as altas são de 1,7 ponto percentual frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2016 (12%) e de 2,8 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2016 (10,9%). Já em relação ao número de desocupados, o contingente cresceu 14,9% (mais 1,8 milhão de pessoas) frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2016 e 27,8% (mais 3,1 milhões em busca de trabalho) em relação ao mesmo trimestre de 2016, segundo o IBGE. (Retirado do site G1)
De acordo com a Situação Geradora de Aprendizagem (SGA), a taxa de desemprego no Brasil está em alta em 2017. A cada três novas pessoas desempregadas no mundo, pelo menos uma será brasileira. A atual crise econômica pela qual o país passa, contribui de forma significativa para o aumento do desemprego, além da falta de investimento do Governo, as altas taxas de juros e a pouca especialização dos trabalhadores de baixa renda. A princípio, há vagas de emprego no mercado, porém o trabalhador na maioria das vezes não possui qualificação profissional suficiente para exercer a função. A população jovem é a mais atingida, devido à sua falta de capacitação, não conseguindo entrar no mercado de trabalho com facilidade, o que dificulta o crescimento profissional deste indivíduo. Dados do IPEA-2016 mostram que 26,5% das pessoas entre 14 e 24 anos ficaram fora do mercado de trabalho no primeiro semestre. Além disso, os trabalhadores mais velhos tendem a não procurar maiores especializações e por consequência perdem seus respectivos empregos. A demissão em massa como forma de corte de gastos nas empresas é outro fator contribuinte para esse cenário. Considerando o momento que o país vive, o presente trabalho visa desenvolver a reflexão e sistematização dos dados coletados a partir da leitura da SGA e da Situação Problema (SP), considerando os questionamentos de cada disciplina vista durante o semestre, além de usar da fundamentação teórica para a discussão do problema.
- Situação Problema (SP): a difícil tarefa de (sobre)viver
Segundo o Guia do Estudante, até 2012, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizava uma Pesquisa Mensal de Emprego (PME) com definições bem simples sobre o assunto. Sob orientação da OIT, o instituto reformulou o mapeamento do mercado de trabalho e iniciou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - chamada de PNAD Contínua - por ser realizada mensalmente e divulgada com dados do último trimestre da análise. Na prática, é dessa maneira que se identifica o aquecimento ou esfriamento dos números de carteira assinada, trabalho informal e demais resultados de políticas públicas anunciadas. Segundo essas pesquisas, nos primeiros meses do ano é comum perceber um leve aumento no número de desempregados, devido ao fim do contrato de trabalhos curtos de férias de verão ou temporários como no Natal e no Ano Novo.
Em relação ao cenário de pleno emprego em 2014 com apenas 6,5% de taxa de desocupação, os registros de 2017 apontam mais do que o dobro (13,7%) e o começo da estabilização no meio do ano. Números recordes se compararmos aos anos anteriores e segundo pesquisadores, não há indícios que a situação dos trabalhadores brasileiros possa vir a melhorar.
Não tem absolutamente nada na Pnad Contínua que mostre uma melhoria no mercado de trabalho, na geração de empregos, ou qualquer tipo de recuperação em qualquer tipo de inserção ou grupamento de atividade.
A queda do número de carteiras assinadas tem relação direta com a conjuntura política e econômica do país.
Um cenário econômico conturbado, um cenário político instável, isso traz desestabilização para o mercado de trabalho e seus efeitos são quase imediatos. [..]
A SP nos apresenta o casal Adalberto e Edlinda. Ele se encontra desempregado há dois meses e busca sua recolocação no mercado de trabalho. Ela foi recém demitida do seu emprego, devido a cortes de gastos da empresa. A situação trazida aqui é a mesma que milhares de brasileiros têm vivido atualmente, conforme pode ser constatado na matéria online apresentada na SGA. Além de passarem por essa situação, eles lutam pra conseguir viver e custear suas despesas e sustentar a família de forma digna. Mas afinal: o que está acontecendo com o Brasil?
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