OS ATORES DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Por: Ana Alves Vansolini • 17/4/2016 • Abstract • 2.122 Palavras (9 Páginas) • 2.647 Visualizações
FACULDADE ANHEMBI MORUMBI PROFESSOR: ROLON Política Internacional
FICHAMENTO
OS ATORES DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
NOME : ANA BEATRIZ ALVES VANSOLINI
- Relações Internacionais – Ricardo Seitenfus (2013) , Capitulo 2 – Os atores das relações internacionais .
Parte A , página 68 a 114.
- INTRODUÇÃO
O Estado é o principal ator das relações internacionais ele é o alicerce do sistema.
Os outros tipos de atores são:
Organizações internacionais: As OIs e o Estado sempre estão em conflito, uma vez que elas procuram cada vez mais ser independentes e questionar as ações do Estado.
Igrejas: tem uma função paradoxal pois pode tanto gerar vários conflitos internacionais, mas também pode disseminar solidariedade como missões humanitárias realizadas pelos movimentos religiosos.
Outros movimentos individuais que também interferem nas relações internacionais como por exemplo os tráficos (órgãos, pessoas ou armas.)
2.1 - O PRINCIPAL ATOR DAS RELACOES INTERNACIONAIS : O ESTADO
O Sucesso do modelo de Estado fez com que outras sociedades criassem o seu, o que fez a quantidade aumentar cada vez mais. Isso levou a um surgimento desordenado de Estados conhecido hoje como PMA (países menos avançados ou quase-países), como por exemplo o Haiti.
O Estado desempenha de três funções:
Primeira: Repartidor de espaços, “toda ordem internacional é essencialmente territorial “- Raymond Aron.
Segunda: Estado –instrumento: “tenta adaptar as sociedades ao ambiente em constante evolução “casualidade (mudança nascida da necessidade), funcionalidade (criação ou reforma de estruturas), intencionalidade (moldar o ambiente a favor de seu interesse).
Terceira: Obter segurança, o Estado é o obrigado a dar segurança à população, diminuir a violência, interna e externa.
2.2 – OS FUNDAMENTOS INSTITUCIONAIS DA AÇÃO EXTERNA DOS ESTADOS.
-O Estado internamente não tem concorrência, então ele tem própria iniciativa
-O Estado para existir tem três elementos:
Primeiro: Território delimitado, espaço onde constitui sua soberania e onde ela também termina.
Segundo: População estável, sem esse vínculo a existência do Estado é descartada.
Terceiro: Poder de polícia , direito e dever de organizar a sociedade .
- “O traço fundamental das relações internacionais consiste na inexistência de uma ordem legal e de subordinação dos Estados a instâncias superiores “
-“O monopólio das relações exteriores , exercido pelo Estado , é incontestável quando este apresenta uma forma unitária . Não pode haver transferência de atributos diplomáticos aos órgãos infra estatais. Da mesma maneira, o exercício de representação do Estado, de negociação e conclusão de acordos internacionais é atribuído ao poder executivo nacional”
-Obs: Superficialidade da Constituição de 1988 ao tratar de atuações externas.
- Chefe de Estado: “de um lado ele consagra por meio de encontros de cúpula um suplemento de recursos do príncipe e, de outro a função de representação favorecida pela política internacional conforta as tradições culturais que encontram no chefe uma função de encarnação da nação”. O Chefe de Estado tem um papel muito importante devido ao seu grande poder, uma vez que que a última palavra sempre será sua. “Portanto, a política das relações exteriores não pode prescindir da ação do Chefe de Estado, nada podendo ser feito sem seu ativo e formal concurso. ”
2.3 OS OBJETIVOS DA POLÍTICA EXTERNA.
-Política externa é diferente de política internacional, sendo um Estado por si só é obrigatório se ter uma política externa, mas estar envolvido na cena internacional e agir é algo que poucos Estados fazem, ou seja política internacional. Um exemplo são os países com potencial como: Estados Unidos, China, Rússia.
- A política interna contribui ou explica a política externa de um Estado, como por exemplo localização geográfica pode auxiliar a definir o conteúdo, intensidade ou direcionamento. (México e EUA). Recursos naturais, condições climáticas e de solo também podem ser um fator determinante na política externa.
2.4 O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÕES: INTENARÁRIO E INSTRUMENTOS.
Em caso de conflitos o Estado precisa tomar decisões para resolver certos problemas dentro de várias possibilidades.
ITINERÁRIO: São quatro grupos, decisão política ou de poder, econômica ou de riqueza, ideológica ou de valor, e de prestígio. O primeiro tem algumas condições como, a decisão é racional e fundada em uma percepção do interesse nacional tomada por um dirigente supremo que sozinho com conhecimento do assunto. O segundo modelo o dirigente é apenas um porta voz, obedece a hierarquia da administração pública, assim os funcionários técnicos são os primeiros a serem consultados. O terceiro é o uso de diplomatas nas decisões, no cuidado de não deixar influenciar a opinião individual. O quarto modelo indica que as decisões políticas externas são combinações das pressões de setores informais e clandestinos no interior das fronteiras do Estado e interlocutores que se encontram no exterior. A quinta categoria apresenta a ideia de impossibilidade de reunir informações e projetar consequentemente suas decisões.
INTRUMENTOS: O Estado quando enfrenta um conflito é obrigado a escolher um tipo de estratégia para combate-lo, deve-se escolher uma que permita a utilização simultânea do instrumento. A escolha pode variar de acordo com o interesse, uma política de aproximação ou de confrontação, ou seja solucionar o problema ou aprofundar o conflito.
Entre os meios mais famosos de para se relacionar com o exterior, se destaca o diplomata, o qual a função é representar o Estado e também ser instrumento de ligação entre os seus objetivos e a realidade internacional.
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