POLITICA FISCAL BRASILEIRA
Trabalho Escolar: POLITICA FISCAL BRASILEIRA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 16/10/2014 • 4.161 Palavras (17 Páginas) • 386 Visualizações
O presente trabalho é sobre a política fiscal brasileira no período de 2000 até 2013 bem como a economia do país na época e seus principais acontecimentos históricos, os efeitos e reações da taxa de câmbio no país, orçamento impositivo e também o comportamento da inflação neste período.
É objetivo do grupo complementar com a apresentação do seminário exposto em aula, organizar os acontecimentos por períodos desenvolvendo uma analise critica sobre o assunto abordado.
O trabalho está organizado em cinco temas amplos e especificados em cada um de acordo com sua necessidade, também consta um índice e para melhor localização dos assuntos.
A metodologia utilizada foi a pesquisa via internet, sites de busca, site da universidade, apostilas complementares fornecida pela professora orientadora.
A POLITICA FISCAL BRASILEIRA NO PERÍODO DE 2000 Á 2013
No ano 2000 a economia vinha passando por ajustes e estava nas mãos do então presidente Fernando Henrique Cardoso com dois mandatos consecutivos o que causou grandes marcas neste período como a consolidação do plano real, a introdução do programas de transferências de renda como o Bolsa Escola, promoveu inúmeras privatizações e setores como telecomunicações, distribuição de energia elétrica, minei ração e financeiro.
Essas privatizações eram contestadas por sua oposição principalmente o PT. Porém ao longo do seu mandato presidencial a economia se manteve estável em consequência do controle da inflação conseguido com o Plano Real. O salário mínimo aumentou e também o seu PIB foi 2,3% ao ano.
Houve um crescimento da divida publica do Brasil que era de US$ 60 bilhões em julho de 1994 foi para US$ 245 bilhões em novembro de 2002. Passou pela crise do apagão pois ficou um grande período sem investir em na geração de distribuição de energia elétrica do Brasil o governo foi surpreendido pela necessita de cortar 20% de sua energia em quase todo o país, mas criou em um tempo recorde uma rede de usinas termoelétricas para funcionar como segunda opção em casos de estiagens longas, quando o nível de chuvas melhorou o racionamento pode ser suspenso.
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS NA ECONOMIA NESTE PERÍODO
O Brasil, ao longo do tempo e em diferentes governos, perdeu o sentido do desenvolvimento econômico, auto-sustentável, tudo isso ao marginalizar a educação formal, o ensino profissional e a pesquisa, acabou limitou a modernização, adiou a competitividade . Nos últimos 20 anos, cresceu marginalmente, aceitou as condições impostas por sistema e hábitos políticos que dominam o Poder Executivo e Legislativo. Segue a seguir tabela dos dados do Produto Interno Bruto nos últimos 13 anos
Ano PIB Tamanho do Crescimento Posição na Economia Mundial
2013 R$ 4,840 trilhões1 2,3%2
2012 R$ 4,403 trilhões3 0,9%4 7°5
2011 R$ 4,143 trilhões6 2,7% 6°
2010 R$ 3,675 trilhões7 7,5% 7°
2009 R$ 3,143 trilhões8 -0,2% 8°
2008 R$ 3,032 trilhões9 5,2%10 8°
2007 R$ 2,558 trilhões11 5,4% 10°
2006 R$ 2,370 trilhões12 3,8% 10°
2005 R$ 2,148 trilhões13 2,9% 10°
2004 R$ 1,769 trilhão14 5,7%15 13°
2003 R$ 1,556 trilhão16 0,5% 13°
2002 R$ 1,320 trilhão17 2,7%18 13°
2001 R$ 1,184 trilhão19 1,4%20 11°
2000 R$ 1,089 trilhão21 4,4% 10°
O que diferencia o Brasil do Chile, México, Peru e dos demais países?
• Brasil tem maior carga tributária
• Brasil tem economia mais fechada
• Brasil tem inflação mais alta
• Brasil investe menos em infraestrutura
• Brasil tem pior ambiente de negócios
• Brasil tem taxa de investimento mais baixa
Vários destes fatores afetam negativamente a eficiência da economia brasileira
EFEITO E REAÇÃO DA TAXA DE CÂMBIO NO PAÍS NESTE PERÍODO
No período dos anos 2000 a economia vivenciou uma tendência a apreciação da taxa de câmbio real e aliado a isto verificou-se uma alta exploração nos recursos naturais para exportação com preços internacionais elevados e a demanda externa favorável para produtos básicos, uma perda na participação relativa da industria no produto e baixo crescimento econômico.
Não foram encontradas evidências empíricas no caso do Brasil que confirmem que
o sinal da covariância entre uma surpresa de inflação e a variação da taxa nominal de
câmbio possa nos dizer algo sobre como a política monetária é conduzida. Mais
especificamente, não se pode afirmar que más noticias para a inflação (ou seja, inflação
maior que a esperada) sejam boas notícias para a taxa nominal de câmbio (ou seja, aprecia
no momento da noticia de inflação), mesmo sabendo-se que o Banco Central implementa
um sistema de metas inflacionárias com uma Regra de Taylor. No caso brasileiro, se há
algum efeito, este é no sentido de que uma má notícia de inflação implica em uma má
notícia para o câmbio e uma boa notícia para a inflação implica em uma boa notícia para o
câmbio. Se surpresas negativas e positivas forem consideradas em separado, não há relação
estatisticamente significativa entre estas surpresas e a taxa de variação cambial, tanto na
situação de boas notícias para a inflação, quanto na situação de más notícias para a inflação.
Portanto, no caso brasileiro, o sinal da covariância entre surpresas de inflação e variações da
taxa nominal de câmbio não indica de que forma a política monetária é conduzida. É
importante ressaltar que estes resultados não contradizem os estudos anteriores em outras
economias que encontraram relação significativa entre as variáveis consideradas.
O gráfico abaixo apresenta a composição das exportações brasileiras no período 2000-2012. Estes dados ilustram uma relativa especialização das exportações brasileiras em produtos intensivos em recursos naturais.
ORÇAMENTO IMPOSITIVO
Subentende-se por obrigação do Poder Executivo em liberar as verbas votadas pelos parlamentares, quando há risco de não atingir a meta fiscal, por frustração de receitas ou despesas excessivas, o Executivo tem de pedir autorização ao Legislativo. Os países da América Latina seguem o modelo autorizativo, já nos países da Europa, o modelo adotado é o impositivo, o orçamento impositivo é visto como forma de impedir que o Executivo possa contingenciar verbas, realizar cortes ou executar discricionariamente a programação orçamentária.
A União acelerou a execução orçamentária em nove meses foram liquidadas 58,4% de todos os recursos orçamentários, tudo isso devido a um planejamento melhor o que proporcionou um desempenho mais rápido. São projetados orçamentos anuais e ao longo deleO presente trabalho é sobre a política fiscal brasileira no período de 2000 até 2013 bem como a economia do país na época e seus principais acontecimentos históricos, os efeitos e reações da taxa de câmbio no país, orçamento impositivo e também o comportamento da inflação neste período.
É objetivo do grupo complementar com a apresentação do seminário exposto em aula, organizar os acontecimentos por períodos desenvolvendo uma analise critica sobre o assunto abordado.
O trabalho está organizado em cinco temas amplos e especificados em cada um de acordo com sua necessidade, também consta um índice e para melhor localização dos assuntos.
A metodologia utilizada foi a pesquisa via internet, sites de busca, site da universidade, apostilas complementares fornecida pela professora orientadora.
A POLITICA FISCAL BRASILEIRA NO PERÍODO DE 2000 Á 2013
No ano 2000 a economia vinha passando por ajustes e estava nas mãos do então presidente Fernando Henrique Cardoso com dois mandatos consecutivos o que causou grandes marcas neste período como a consolidação do plano real, a introdução do programas de transferências de renda como o Bolsa Escola, promoveu inúmeras privatizações e setores como telecomunicações, distribuição de energia elétrica, minei ração e financeiro.
Essas privatizações eram contestadas por sua oposição principalmente o PT. Porém ao longo do seu mandato presidencial a economia se manteve estável em consequência do controle da inflação conseguido com o Plano Real. O salário mínimo aumentou e também o seu PIB foi 2,3% ao ano.
Houve um crescimento da divida publica do Brasil que era de US$ 60 bilhões em julho de 1994 foi para US$ 245 bilhões em novembro de 2002. Passou pela crise do apagão pois ficou um grande período sem investir em na geração de distribuição de energia elétrica do Brasil o governo foi surpreendido pela necessita de cortar 20% de sua energia em quase todo o país, mas criou em um tempo recorde uma rede de usinas termoelétricas para funcionar como segunda opção em casos de estiagens longas, quando o nível de chuvas melhorou o racionamento pode ser suspenso.
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS NA ECONOMIA NESTE PERÍODO
O Brasil, ao longo do tempo e em diferentes governos, perdeu o sentido do desenvolvimento econômico, auto-sustentável, tudo isso ao marginalizar a educação formal, o ensino profissional e a pesquisa, acabou limitou a modernização, adiou a competitividade . Nos últimos 20 anos, cresceu marginalmente, aceitou as condições impostas por sistema e hábitos políticos que dominam o Poder Executivo e Legislativo. Segue a seguir tabela dos dados do Produto Interno Bruto nos últimos 13 anos
Ano PIB Tamanho do Crescimento Posição na Economia Mundial
2013 R$ 4,840 trilhões1 2,3%2
2012 R$ 4,403 trilhões3 0,9%4 7°5
2011 R$ 4,143 trilhões6 2,7% 6°
2010 R$ 3,675 trilhões7 7,5% 7°
2009 R$ 3,143 trilhões8 -0,2% 8°
2008 R$ 3,032 trilhões9 5,2%10 8°
2007 R$ 2,558 trilhões11 5,4% 10°
2006 R$ 2,370 trilhões12 3,8% 10°
2005 R$ 2,148 trilhões13 2,9% 10°
2004 R$ 1,769 trilhão14 5,7%15 13°
2003 R$ 1,556 trilhão16 0,5% 13°
2002 R$ 1,320 trilhão17 2,7%18 13°
2001 R$ 1,184 trilhão19 1,4%20 11°
2000 R$ 1,089 trilhão21 4,4% 10°
O que diferencia o Brasil do Chile, México, Peru e dos demais países?
• Brasil tem maior carga tributária
• Brasil tem economia mais fechada
• Brasil tem inflação mais alta
• Brasil investe menos em infraestrutura
• Brasil tem pior ambiente de negócios
• Brasil tem taxa de investimento mais baixa
Vários destes fatores afetam negativamente a eficiência da economia brasileira
EFEITO E REAÇÃO DA TAXA DE CÂMBIO NO PAÍS NESTE PERÍODO
No período dos anos 2000 a economia vivenciou uma tendência a apreciação da taxa de câmbio real e aliado a isto verificou-se uma alta exploração nos recursos naturais para exportação com preços internacionais elevados e a demanda externa favorável para produtos básicos, uma perda na participação relativa da industria no produto e baixo crescimento econômico.
Não foram encontradas evidências empíricas no caso do Brasil que confirmem que
o sinal da covariância entre uma surpresa de inflação e a variação da taxa nominal de
câmbio possa nos dizer algo sobre como a política monetária é conduzida. Mais
especificamente, não se pode afirmar que más noticias para a inflação (ou seja, inflação
maior que a esperada) sejam boas notícias para a taxa nominal de câmbio (ou seja, aprecia
no momento da noticia de inflação), mesmo sabendo-se que o Banco Central implementa
um sistema de metas inflacionárias com uma Regra de Taylor. No caso brasileiro, se há
algum efeito, este é no sentido de que uma má notícia de inflação implica em uma má
notícia para o câmbio e uma boa notícia para a inflação implica em uma boa notícia para o
câmbio. Se surpresas negativas e positivas forem consideradas em separado, não há relação
estatisticamente significativa entre estas surpresas e a taxa de variação cambial, tanto na
situação de boas notícias para a inflação, quanto na situação de más notícias para a inflação.
Portanto, no caso brasileiro, o sinal da covariância entre surpresas de inflação e variações da
taxa nominal de câmbio não indica de que forma a política monetária é conduzida. É
importante ressaltar que estes resultados não contradizem os estudos anteriores em outras
economias que encontraram relação significativa entre as variáveis consideradas.
O gráfico abaixo apresenta a composição das exportações brasileiras no período 2000-2012. Estes dados ilustram uma relativa especialização das exportações brasileiras em produtos intensivos em recursos naturais.
ORÇAMENTO IMPOSITIVO
Subentende-se por obrigação do Poder Executivo em liberar as verbas votadas pelos parlamentares, quando há risco de não atingir a meta fiscal, por frustração de receitas ou despesas excessivas, o Executivo tem de pedir autorização ao Legislativo. Os países da América Latina seguem o modelo autorizativo, já nos países da Europa, o modelo adotado é o impositivo, o orçamento impositivo é visto como forma de impedir que o Executivo possa contingenciar verbas, realizar cortes ou executar discricionariamente a programação orçamentária.
A União acelerou a execução orçamentária em nove meses foram liquidadas 58,4% de todos os recursos orçamentários, tudo isso devido a um planejamento melhor o que proporcionou um desempenho mais rápido. São projetados orçamentos anuais e ao longo deleO presente trabalho é sobre a política fiscal brasileira no período de 2000 até 2013 bem como a economia do país na época e seus principais acontecimentos históricos, os efeitos e reações da taxa de câmbio no país, orçamento impositivo e também o comportamento da inflação neste período.
É objetivo do grupo complementar com a apresentação do seminário exposto em aula, organizar os acontecimentos por períodos desenvolvendo uma analise critica sobre o assunto abordado.
O trabalho está organizado em cinco temas amplos e especificados em cada um de acordo com sua necessidade, também consta um índice e para melhor localização dos assuntos.
A metodologia utilizada foi a pesquisa via internet, sites de busca, site da universidade, apostilas complementares fornecida pela professora orientadora.
A POLITICA FISCAL BRASILEIRA NO PERÍODO DE 2000 Á 2013
No ano 2000 a economia vinha passando por ajustes e estava nas mãos do então presidente Fernando Henrique Cardoso com dois mandatos consecutivos o que causou grandes marcas neste período como a consolidação do plano real, a introdução do programas de transferências de renda como o Bolsa Escola, promoveu inúmeras privatizações e setores como telecomunicações, distribuição de energia elétrica, minei ração e financeiro.
Essas privatizações eram contestadas por sua oposição principalmente o PT. Porém ao longo do seu mandato presidencial a economia se manteve estável em consequência do controle da inflação conseguido com o Plano Real. O salário mínimo aumentou e também o seu PIB foi 2,3% ao ano.
Houve um crescimento da divida publica do Brasil que era de US$ 60 bilhões em julho de 1994 foi para US$ 245 bilhões em novembro de 2002. Passou pela crise do apagão pois ficou um grande período sem investir em na geração de distribuição de energia elétrica do Brasil o governo foi surpreendido pela necessita de cortar 20% de sua energia em quase todo o país, mas criou em um tempo recorde uma rede de usinas termoelétricas para funcionar como segunda opção em casos de estiagens longas, quando o nível de chuvas melhorou o racionamento pode ser suspenso.
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS NA ECONOMIA NESTE PERÍODO
O Brasil, ao longo do tempo e em diferentes governos, perdeu o sentido do desenvolvimento econômico, auto-sustentável, tudo isso ao marginalizar a educação formal, o ensino profissional e a pesquisa, acabou limitou a modernização, adiou a competitividade . Nos últimos 20 anos, cresceu marginalmente, aceitou as condições impostas por sistema e hábitos políticos que dominam o Poder Executivo e Legislativo. Segue a seguir tabela dos dados do Produto Interno Bruto nos últimos 13 anos
Ano PIB Tamanho do Crescimento Posição na Economia Mundial
2013 R$ 4,840 trilhões1 2,3%2
2012 R$ 4,403 trilhões3 0,9%4 7°5
2011 R$ 4,143 trilhões6 2,7% 6°
2010 R$ 3,675 trilhões7 7,5% 7°
2009 R$ 3,143 trilhões8 -0,2% 8°
2008 R$ 3,032 trilhões9 5,2%10 8°
2007 R$ 2,558 trilhões11 5,4% 10°
2006 R$ 2,370 trilhões12 3,8% 10°
2005 R$ 2,148 trilhões13 2,9% 10°
2004 R$ 1,769 trilhão14 5,7%15 13°
2003 R$ 1,556 trilhão16 0,5% 13°
2002 R$ 1,320 trilhão17 2,7%18 13°
2001 R$ 1,184 trilhão19 1,4%20 11°
2000 R$ 1,089 trilhão21 4,4% 10°
O que diferencia o Brasil do Chile, México, Peru e dos demais países?
• Brasil tem maior carga tributária
• Brasil tem economia mais fechada
• Brasil tem inflação mais alta
• Brasil investe menos em infraestrutura
• Brasil tem pior ambiente de negócios
• Brasil tem taxa de investimento mais baixa
Vários destes fatores afetam negativamente a eficiência da economia brasileira
EFEITO E REAÇÃO DA TAXA DE CÂMBIO NO PAÍS NESTE PERÍODO
No período dos anos 2000 a economia vivenciou uma tendência a apreciação da taxa de câmbio real e aliado a isto verificou-se uma alta exploração nos recursos naturais para exportação com preços internacionais elevados e a demanda externa favorável para produtos básicos, uma perda na participação relativa da industria no produto e baixo crescimento econômico.
Não foram encontradas evidências empíricas no caso do Brasil que confirmem que
o sinal da covariância entre uma surpresa de inflação e a variação da taxa nominal de
câmbio possa nos dizer algo sobre como a política monetária é conduzida. Mais
especificamente, não se pode afirmar que más noticias para a inflação (ou seja, inflação
maior que a esperada) sejam boas notícias para a taxa nominal de câmbio (ou seja, aprecia
no momento da noticia de inflação), mesmo sabendo-se que o Banco Central implementa
um sistema de metas inflacionárias com uma Regra de Taylor. No caso brasileiro, se há
algum efeito, este é no sentido de que uma má notícia de inflação implica em uma má
notícia para o câmbio e uma boa notícia para a inflação implica em uma boa notícia para o
câmbio. Se surpresas negativas e positivas forem consideradas em separado, não há relação
estatisticamente significativa entre estas surpresas e a taxa de variação cambial, tanto na
situação de boas notícias para a inflação, quanto na situação de más notícias para a inflação.
Portanto, no caso brasileiro, o sinal da covariância entre surpresas de inflação e variações da
taxa nominal de câmbio não indica de que forma a política monetária é conduzida. É
importante ressaltar que estes resultados não contradizem os estudos anteriores em outras
economias que encontraram relação significativa entre as variáveis consideradas.
O gráfico abaixo apresenta a composição das exportações brasileiras no período 2000-2012. Estes dados ilustram uma relativa especialização das exportações brasileiras em produtos intensivos em recursos naturais.
ORÇAMENTO IMPOSITIVO
Subentende-se por obrigação do Poder Executivo em liberar as verbas votadas pelos parlamentares, quando há risco de não atingir a meta fiscal, por frustração de receitas ou despesas excessivas, o Executivo tem de pedir autorização ao Legislativo. Os países da América Latina seguem o modelo autorizativo, já nos países da Europa, o modelo adotado é o impositivo, o orçamento impositivo é visto como forma de impedir que o Executivo possa contingenciar verbas, realizar cortes ou executar discricionariamente a programação orçamentária.
A União acelerou a execução orçamentária em nove meses foram liquidadas 58,4% de todos os recursos orçamentários, tudo isso devido a um planejamento melhor o que proporcionou um desempenho mais rápido. São projetados orçamentos anuais e ao longo deleO presente trabalho é sobre a política fiscal brasileira no período de 2000 até 2013 bem como a economia do país na época e seus principais acontecimentos históricos, os efeitos e reações da taxa de câmbio no país, orçamento impositivo e também o comportamento da inflação neste período.
É objetivo do grupo complementar com a apresentação do seminário exposto em aula, organizar os acontecimentos por períodos desenvolvendo uma analise critica sobre o assunto abordado.
O trabalho está organizado em cinco temas amplos e especificados em cada um de acordo com sua necessidade, também consta um índice e para melhor localização dos assuntos.
A metodologia utilizada foi a pesquisa via internet, sites de busca, site da universidade, apostilas complementares fornecida pela professora orientadora.
A POLITICA FISCAL BRASILEIRA NO PERÍODO DE 2000 Á 2013
No ano 2000 a economia vinha passando por ajustes e estava nas mãos do então presidente Fernando Henrique Cardoso com dois mandatos consecutivos o que causou grandes marcas neste período como a consolidação do plano real, a introdução do programas de transferências de renda como o Bolsa Escola, promoveu inúmeras privatizações e setores como telecomunicações, distribuição de energia elétrica, minei ração e financeiro.
Essas privatizações eram contestadas por sua oposição principalmente o PT. Porém ao longo do seu mandato presidencial a economia se manteve estável em consequência do controle da inflação conseguido com o Plano Real. O salário mínimo aumentou e também o seu PIB foi 2,3% ao ano.
Houve um crescimento da divida publica do Brasil que era de US$ 60 bilhões em julho de 1994 foi para US$ 245 bilhões em novembro de 2002. Passou pela crise do apagão pois ficou um grande período sem investir em na geração de distribuição de energia elétrica do Brasil o governo foi surpreendido pela necessita de cortar 20% de sua energia em quase todo o país, mas criou em um tempo recorde uma rede de usinas termoelétricas para funcionar como segunda opção em casos de estiagens longas, quando o nível de chuvas melhorou o racionamento pode ser suspenso.
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS NA ECONOMIA NESTE PERÍODO
O Brasil, ao longo do tempo e em diferentes governos, perdeu o sentido do desenvolvimento econômico, auto-sustentável, tudo isso ao marginalizar a educação formal, o ensino profissional e a pesquisa, acabou limitou a modernização, adiou a competitividade . Nos últimos 20 anos, cresceu marginalmente, aceitou as condições impostas por sistema e hábitos políticos que dominam o Poder Executivo e Legislativo. Segue a seguir tabela dos dados do Produto Interno Bruto nos últimos 13 anos
Ano PIB Tamanho do Crescimento Posição na Economia Mundial
2013 R$ 4,840 trilhões1 2,3%2
2012 R$ 4,403 trilhões3 0,9%4 7°5
2011 R$ 4,143 trilhões6 2,7% 6°
2010 R$ 3,675 trilhões7 7,5% 7°
2009 R$ 3,143 trilhões8 -0,2% 8°
2008 R$ 3,032 trilhões9 5,2%10 8°
2007 R$ 2,558 trilhões11 5,4% 10°
2006 R$ 2,370 trilhões12 3,8% 10°
2005 R$ 2,148 trilhões13 2,9% 10°
2004 R$ 1,769 trilhão14 5,7%15 13°
2003 R$ 1,556 trilhão16 0,5% 13°
2002 R$ 1,320 trilhão17 2,7%18 13°
2001 R$ 1,184 trilhão19 1,4%20 11°
2000 R$ 1,089 trilhão21 4,4% 10°
O que diferencia o Brasil do Chile, México, Peru e dos demais países?
• Brasil tem maior carga tributária
• Brasil tem economia mais fechada
• Brasil tem inflação mais alta
• Brasil investe menos em infraestrutura
• Brasil tem pior ambiente de negócios
• Brasil tem taxa de investimento mais baixa
Vários destes fatores afetam negativamente a eficiência da economia brasileira
EFEITO E REAÇÃO DA TAXA DE CÂMBIO NO PAÍS NESTE PERÍODO
No período dos anos 2000 a economia vivenciou uma tendência a apreciação da taxa de câmbio real e aliado a isto verificou-se uma alta exploração nos recursos naturais para exportação com preços internacionais elevados e a demanda externa favorável para produtos básicos, uma perda na participação relativa da industria no produto e baixo crescimento econômico.
Não foram encontradas evidências empíricas no caso do Brasil que confirmem que
o sinal da covariância entre uma surpresa de inflação e a variação da taxa nominal de
câmbio possa nos dizer algo sobre como a política monetária é conduzida. Mais
especificamente, não se pode afirmar que más noticias para a inflação (ou seja, inflação
maior que a esperada) sejam boas notícias para a taxa nominal de câmbio (ou seja, aprecia
no momento da noticia de inflação), mesmo sabendo-se que o Banco Central implementa
um sistema de metas inflacionárias com uma Regra de Taylor. No caso brasileiro, se há
algum efeito, este é no sentido de que uma má notícia de inflação implica em uma má
notícia para o câmbio e uma boa notícia para a inflação implica em uma boa notícia para o
câmbio. Se surpresas negativas e positivas forem consideradas em separado, não há relação
estatisticamente significativa entre estas surpresas e a taxa de variação cambial, tanto na
situação de boas notícias para a inflação, quanto na situação de más notícias para a inflação.
Portanto, no caso brasileiro, o sinal da covariância entre surpresas de inflação e variações da
taxa nominal de câmbio não indica de que forma a política monetária é conduzida. É
importante ressaltar que estes resultados não contradizem os estudos anteriores em outras
economias que encontraram relação significativa entre as variáveis consideradas.
O gráfico abaixo apresenta a composição das exportações brasileiras no período 2000-2012. Estes dados ilustram uma relativa especialização das exportações brasileiras em produtos intensivos em recursos naturais.
ORÇAMENTO IMPOSITIVO
Subentende-se por obrigação do Poder Executivo em liberar as verbas votadas pelos parlamentares, quando há risco de não atingir a meta fiscal, por frustração de receitas ou despesas excessivas, o Executivo tem de pedir autorização ao Legislativo. Os países da América Latina seguem o modelo autorizativo, já nos países da Europa, o modelo adotado é o impositivo, o orçamento impositivo é visto como forma de impedir que o Executivo possa contingenciar verbas, realizar cortes ou executar discricionariamente a programação orçamentária.
A União acelerou a execução orçamentária em nove meses foram liquidadas 58,4% de todos os recursos orçamentários, tudo isso devido a um planejamento melhor o que proporcionou um desempenho mais rápido. São projetados orçamentos anuais e ao longo delevai mudando em decorrência das circunstâncias prevendo a sua economia atual de acordo com sua realidade, pois o percentual maior vai para as despesas obrigatórias.
INFLAÇÃO NO PERÍODO DE 2000 Á 2013
Quando falamos sobre a inflação no Brasil, referimo-nos à inflação baseada no índice de preços ao consumidor, ou seja IPC. O IPC brasileira reflete a evolução dos preços de um pacote de produtos e serviços padrão que as famílias na Brasil adquirem para consumo. Para determinar a inflação, compara-se percentualmente o nível IPC de um determinado período em relação ao nível do período anterior. Havendo uma descida dos preços estamos então perante deflação (inflação negativa).
De acordo com levantamento na base de dados do governo federal, a inflação ficou abaixo da meta central somente em quatro anos (2000, 2006, 2007 e 2009). Nesses anos, respectivamente, o IPCA somou 5,97% (para uma meta central de 6%), 3,14%, 4,46% e 4,31%. Em 2006, 2007 e 2009, a meta central estabelecida pelo governo foi de 4,5%. Em todos os outros anos, o IPCA ficou acima da meta central, com pelo menos 0,94 ponto a mais de divergência.
Ao mesmo tempo, entre 1999 e 2012 (considerando todos os anos), a inflação média do país, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência para o sistema de metas brasileiro, somou 6,69%, enquanto que a meta central "média" foi de 4,60%. Ou seja, o IPCA ficou cerca de 45% acima da meta central desde a início do sistema de metas. O G1 considerou apenas a meta de inflação definida com dois anos de antecedência. As metas ajustadas, usadas em 2003 e 2004, não foram levadas em conta. Em 2010, 2011 e 2012, respectivamente, o IPCA ficou em 5,91%, 6,50% e 5,84%. Em doze meses até fevereiro de 2013, a inflação avançou para 6,31%. Para este ano, a estimativa de inflação do mercado financeiro está, atualmente, em 5,73% – também próxima do patamar de 6%.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://pt.wikipedia.org/wiki/Governo_Fernando_Henrique_Cardoso www.anpec.org.br/...I/i7-8f640e9cb1cbe94f59223479eee65713.docx http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/492046/noticia.htm?sequence=1 http://online.unip.br/disciplina/detalhes/4928
epocanegocios./globo.com
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