PORTFOLIO SEXUALIDADE
Por: festaploc • 3/12/2015 • Trabalho acadêmico • 2.869 Palavras (12 Páginas) • 199 Visualizações
UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
PROF. JOSÉ DE SOUZA HERDY
ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Angela Monteiro de Souza Moreira
DUQUE DE CAXIAS – RJ
2015
ANGELA MONTEIRO DE SOUZA MOREIRA
ESTUDO DIRIGIDO DA MATÉRIA RELAÇÕES DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA
Portfólio apresentado ao Curso de
Serviço Social da Universidade do
Grande Rio Prof. José de Souza
Herdy, como requisito para a aprovação na disciplina Relações de Gênero, Raça e Etnia, ministrada pela Professora Lisi Fernandes
Duque de Caxias - RJ
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................................... 04
Unidade 01 – Refletindo sobre Diversidade Cultural, Etnocentrismo e suas influências nas Relações de Gênero, Raça e Etnia.................................................................................. 05
Unidade 02 – O Histórico do Conceito de Gênero e a apropriação cultural da Diferença Sexual...................................................................................................................................... 06
Unidade 03 – Outras Formas de Classificação Social e Socialização na Família e na Escola....................................................................................................................................... 07
Unidade 04 – Sexo e Gênero: Construção de Diferenças e Criações Culturais................ 08
Unidade 05 – Sexualidade e Desigualdades Sociais............................................................. 09
Unidade 06 – Diversidade: Orientação Sexual e Discriminação........................................ 10
Unidade 07 – O Feminismo e suas Mobilizações no Final do Século XIX e Século......... 11
Referências Bibliográficas .................................................................................................... 12
INTRODUÇÃO
Este trabalho é uma análise crítica das unidades de aprendizagem da disciplina “Relações de Gênero, Raça e Etnia”, dos módulos de 01 a 07, enfocando diversas visões sobre sexualidade e seus efeitos na sociedade.
Unidade 01 – Refletindo sobre Diversidade Cultural, Etnocentrismo e suas influências nas Relações de Gênero, Raça e Etnia
Ao se comentar sobre gênero, raça e etnia vem logo a mente as diferenças, a grande diversidade que existe entre as pessoas. Mas ao se analisar mais a fundo estes temas, encontramos definições que nos ajudam a entender um pouco mais de nós mesmos, da nossa sociedade, do nosso povo.
Gênero é uma palavra que tenta definir um conceito biológico de homem/mulher. Mas com o advento de novas visões, tanto científicos quanto sociais, este conceito se ampliou, trazendo maior aceitação das diferenças.
Raça e etnia andam juntas, trazendo uma definição de caráter biológico ou de sua origem histórica, definindo suas características próprias. Neste contexto, um dos principais tópicos a se observar é o do ETNOCENTRISMO, que vem a ser a visão do outro através do seu conceito de certo/errado, aceitável ou não, gerando então o preconceito. Este é um juízo preconcebido, praticado de forma discriminatória entre pessoas, lugares ou tradições consideradas diferentes.
Ao falarmos sobre cultura, devemos entender a capacidade que os seres humanos tem de dar significado as suas ações e ao mundo que os rodeia. A cultura é compartilhada por indivíduos de um grupo, não uma coisa individual. A cultura acaba sendo objeto da intervenção humana. Nenhuma cultura é superior ou inferior a outra, pois todas as culturas são formas de encarar o mundo e viver com humanidade.
Conforme desenvolvemos o assunto, podemos perceber que as questões de gênero, raça/etnia ou orientação sexual e sua combinação direcionam práticas preconceituosas e discriminatórias da sociedade contemporânea. Se o estereótipo e o preconceito estão no campo das idéias, a discriminação está no campo da ação, ou seja, é uma atitude. É a atitude de discriminar, de negar oportunidades, de negar acesso, de negar humanidade. Nessa perspectiva, a omissão e a invisibilidade também são consideradas atitudes, também se constituem em discriminação.
Dessa forma, nesse contexto, aprendemos que é de extrema importância respeitar e reconhecer todos e todas, de manifestar suas convicções, sua diversidade e seus valores.
Unidade 02 – O Histórico do Conceito de Gênero e a apropriação cultural da Diferença Sexual
O conceito de gênero surgiu na década de 70, se contrapondo a visão biológica da diferença sexual e entre homens e mulheres, marcando principalmente que a diferença entre eles está na realidade social, e não nos seus corpos. Diante desta visão, a sociedade cunhou para o gênero feminino a fragilidade, o “comportamento da mulher”, relegando ao gênero feminino um lugar secundário, de servidão na sociedade. Já o gênero masculino era o oposto; o homem era viril, não chorava, tinha que trabalhar e manter o lar cuidado pela mulher tinha que ser forte.
Estas questões marcaram e marcam até hoje as relações sociais e as atividades de trabalho na esfera pública e privada (lar). Na Revolução Industrial e com o advento do Capitalismo este tipo de comportamento e conceito foi bem reforçado.
Numa tentativa de mudar este cenário, o movimento feminista surgiu, buscando desvinculá-las de qualquer coisa que pudesse inferiorizá-las ou fragilizá-las. Uma das maiores personalidades deste movimento foi Simone de Beauvoir, que em 1949 escreveu “O Segundo Sexo”, um dos grandes manifestos do feminismo mundial. A história do feminismo se dividiu em três ondas:
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