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PROJETO DE PESQUISA

Por:   •  28/3/2016  •  Projeto de pesquisa  •  5.907 Palavras (24 Páginas)  •  404 Visualizações

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INSTITUTO METROPOLITANO DE ENSINO - IME

FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS - FAMETRO

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

O IDOSO INSTITUCIONALIZADO

MANAUS

2015


ANA MARIA SILVA QUINTEIRO DE ALMEIDA

CLEUCINIRA PINHEIRO

MARIA TEREZA OLIVEIRA

O ABANDONO FAMILIAR DO IDOSO INSTITUCIONALIZADO: UM ESTUDO NA FUNDAÇÃO DE APOIO AO IDOSO DOUTOR THOMAS.

.

[pic 1]

MANAUS

2015


1. TEMA

O Idoso Institucionalizado.

2. TÍTULO

O Abandono Familiar do idoso institucionalizado: Um Estudo na Fundação de Apoio ao Idoso Dr. Thomas, cidade de Manaus.

PROBLEMÁTICA

- Quais os critérios e motivos da institucionalização dos idosos?

- qual a relação afetiva desenvolvida entre os idosos institucionalizados e seus familiares?

- Como o serviço social trabalha a atenção ao idoso institucionalizado na Fundação de Apoio ao Idoso Dr. Thomas

3. OBJETIVOS

  1. GERAL

Analisar os fatores que contribuem na institucionalização dos idosos.

  1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Indentificar os critérios e motivos da institucionalização dos idosos.

- Verificar a relação afetiva desenvolvida entre os idosos institucionalizados e seus familiares.

- Conhecer o trabalho desenvolvido pelo serviço social na atenção aos idosos institucionalizados Fundação de Apoio ao Idoso Dr. Thomas.

4. DELIMITAÇÃO

O presente estudo objetiva analizar o abandono do idoso institucionalizado Fundação de Apoio ao Idoso Dr. Thomas na cidade de Manaus. Tendo por período de realização setembro de 2015 a Desembro de 2016.

6. RESUMO DA DELIMITAÇÃO

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), idoso é todo indivíduo com 60 anos ou mais. Todavia, para efeito de formulação de políticas públicas, esse limite mínimo pode variar segundo as condições de cada país. A própria OMS reconhece que, qualquer que seja o limite mínimo adotado, é importante considerar que a idade cronológica não é um marcador preciso para as alterações que acompanham o envelhecimento, podendo haver grandes variações quanto a condições de saúde, nível de participação na sociedade e nível de independência entre as pessoas idosas, em diferentes contextos.

Em vários países, as populações estão envelhecendo. Estudos mostram que o número de pessoas idosas cresce em ritmo maior do que o número de pessoas que nascem, acarretando um conjunto de situações que modificam a estrutura de gastos dos países em uma série de áreas importantes.

No Brasil, o ritmo de crescimento da população idosa tem sido sistemático e consistente. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD 2009, o País contava com uma população de cerca de 21 milhões de pessoas de 60 anos ou mais de idade. (IBGE. Síntese de Indicadores Sociais: Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira: 2010, p. 191)

Em Manaus os idosos já representam 7,1% da população do Amazonas, de acordo com Síntese de Desempenho do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em dez anos, de 2001 até 2011, houve um crescimento de 155 mil pessoas com 60 anos ou mais no Estado e hoje somam 255 mil. Em média, há um idoso para cada cinco pessoas com menos de 15 anos, apontou o estudo divulgado.

O índice de envelhecimento no Amazonas se elevou de 13,2, em 2001, para 21,8, em 2011. Já o do Brasil foi de 31,7, em 2001, e passou 51,8, em 2011, ou seja, atualmente há aproximadamente uma pessoa de 60 anos ou mais de idade para cada duas pessoas de menos de 15 anos de idade. E apenas 14,4% dos idosos moram sozinhos, formando famílias unipessoais.

Há algumas décadas, havia poucos idosos em nosso país e o cuidado a pessoas idosas e dependentes se dava, historicamente, no contexto familiar. Com o envelhecimento populacional, as mudanças no tamanho e na conformação das famílias, aliados à saída da mulher que, culturalmente, assumia a responsabilidade pelos cuidados com os mais velhos, para o mercado de trabalho, a institucionalização de idosos tem sido objeto de preocupação do poder público e dos profissionais de saúde, da assistência social que lidam com idosos fragilizados.

Habitualmente conhecidos como asilos, do grego asylon, que significa o local onde as pessoas sentem-se abrigadas e protegidas contra diversos danos de qualquer natureza, as instituições de longa permanência para idosos (ILPI) historicamente têm o seu surgimento fundamentado na caridade e num atendimento básico às necessidades de vida, como ter onde se alimentar, se banhar e dormir; destinadas ao amparo aos "sem família, pobres e mentalmente enfermos. A identidade que se manifestou em seu período inicial estava relacionada à caridade, numa perspectiva assistencialista que determinava a homogeneização dos velhos, a percepção da velhice como degeneração e decadência e a infantilização do idoso" (Creutzberg; Gonçalves; Sobbotka, 2004).  

A Fundação de Apoio ao Idoso Doutor Thomas (FDT) é vinculada, nos termos da Lei n° 1.509, de 21 de outubro de 2010, à Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SEMASDH). A instituição integra a Administração Indireta do Poder Executivo e tem, entre suas responsabilidades, a coordenação e execução das políticas públicas voltadas ao idoso, em especial, comprovadamente carente.

Além disso, é responsável pela coordenação, acompanhamento e avaliação da Política Municipal do Idoso, promovendo articulação nos níveis federal e estadual para integração da rede de proteção e garantia dos direitos da pessoa idosa: acolhimento e prestação de assistência domiciliar aos idosos: planejamento e execução de ações para inclusão social dos idosos, podendo, para tanto, celebrar parcerias em nível federais, estaduais e municipais, para construir a rede articulada de proteção e garantia aos direitos da pessoa idosa.

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