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Pergunta social antes da transformação da empresa

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Por:   •  2/10/2014  •  Trabalho acadêmico  •  1.694 Palavras (7 Páginas)  •  249 Visualizações

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Andreia Silva

QUESTÃO SOCIAL PERÂNTE AS TRANSFORMAÇÕES SOCIETÁRIAS.

Rio de Janeiro

2013

Andreia Silva

QUESTÃO SOCIAL PERANTE AS TRANSFORMAÇÕES SOCIETÁRIAS.

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Sociologia, Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodologicos, Ciência Política, Metodologia Científica e Filosofia.

Profs. Marcia Bastos, Giane Albiazzetti, Sergio Goes, Roseane Malvezze, Rodrigo de Menezes.

Rio de Janeiro

2013

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3

1 EXPRESSÓES DA QUESTÃO SOCIAL E CONSEQUÊNCIAS ......................... 4

2 E A LUTA CONTINUA ....................................................................................... 7

REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 8

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INTRODUÇÃO

A denominação Questão Social - conjunto de problemas políticos, sociais e econômicos - surgiu no século XIX a partir das manifestações da miséria e pobreza, oriundas da exploração das sociedades capitalistas. Um reflexo da desigualdade social contestada pelo proletariado, gerando problemas para a burguesia.

Tais classes sociais - burguesia, proprietários de terra que se tornaram comerciantes controladores do mercado através de seus monopólios e proletariado, classe empobrecida de camponeses e artesãos que eram obrigados a vender sua força de trabalho - surgiram através da Revolução Indutrial. Revolução esta que marcou o processo de transição da produção artesanal para a produção em série feita por máquinas, promovendo o fim do feudalismo, sua economia mercantil e gerando grande impacto sobre a sociedade, modificando-a completamente. Um dos motivos desta modificação era a necessidade de uma grande quantidade de mão-de-obra, fato este que levou ao surgimento das cidades industrias, pois os trabalhadores eram obrigados a morar nos arredores das fábricas, além, é claro, da exploração absurda da burguesia, que tinha a posse privada dos meios de produção, apoiada pelo Estado que visava apenas proteger o capital. Esta união - burgueses e Estado - gereou grandes dificuldades ao proletáriado, que por sua fez, se organizou contra o sitema, entendendo que a ascensão do capitalismo significava a exploração de suas vidas.

É neste contexto que surge a questão social. Buscaremos, agora, observar suas expressões e a postura da sociedade no passado e no momento presente.

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1 ESPRESSÓES DA QUESTÃO SOCIAL E CONSEQUENCIAS

A questão social se expressava da seguinte forma: total desvalorização do trabalhador, que eram tratados como propriedades da burguesia.

As cidades industriais não estavam preparadas para acomodar toda a população, que chegava em busca de empregos, faltavam habitações adequadas. Os indivíduos pertecentes a classe operária não tinham condições de pagar por uma moradia, porque seus salários eram baixos e o valor do aluguel de uma residência era altíssimo. Como consequência, os trabalhadores eram obrigados a viver em condições miseráveis, amontuados em bairros, junto as instalações industriais, sem água, energia elétrica e esgoto. No ambiente de trabalho, a situação não era melhor, as instalações eram insalubres, além de não terem horários determinados para o fim do expediente ou para almoço e janta, e chegavam a trabalhar por mais de treze horas seguidas. Assistência aos desempregados, doentes, idosos ou à gestantes não existia. Mulheres e crianças eram obrigadas a trabalhar para aumentar a renda familiar, mas tinham uma remuneração inferior, ocasionando preferências na contratação, deixando os homens sem emprego. Outra expessão, não menos humilhante, é a Lei dos Pobres.

[...] a Lei dos Pobres: promulgada em 1897, determinava que os atendidos pela assistência pública vivessem confinados em locais a eles destinados, denominados como a Casa de Correção. A Lei dos Pbres implicava a destituição da cidadania econômica. Sem domínio sobre sua própria vida, poderiam inclusive ser cedidos, independentemente de ônus para os cofres públicos, para suprir transitoriamente a escassez de mão-de-obra em momentos em que atingisse níveis baixos.

(MARTINELLI, 1991, P. 55)

Diante de toda esta situação, o proletariado decidiu lutar, através de manifestações e greves, pelo direito a liberdade individual e à vida digna com igualdade. Em contrapartida, a burguesia aliou-se à Igreja e ao Estado buscando meios de dominação da classe revoltada. Desta aliança surge o Serviço Social como instrumento da racionalização da assistencia e, evidentemente, fruto do

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desejo de reprimir os trabalhadores insatisfeitos através do controle do processo social e das suas condições de vida, mantendo assim um certo dominio sobre a questão social para garantir a expansão do capital.

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