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Politica Como Vocação

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Por:   •  26/11/2014  •  777 Palavras (4 Páginas)  •  154 Visualizações

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A POLÍTICA COMO VOCAÇÃO

2013

A POLÍTICA COMO VOCAÇÃO

23/10/2013

A POLÍTICA COMO VOCAÇÃO

Max Weber em sua “Ciência e Política: duas vocações” faz referencia a dois aspectos importantes no exercício da política. “Viver para a Política ou viver da Política.” Max destaca deste modo que é fato dualista, simultâneo em muitos propósitos, tanto ideologicamente quanto na prática fiel dos atos e fatos públicos, o que seja a verdadeira política. Quem vive para a Política, deve transformá-la em mecanismo absoluto na busca de objetivos à vida coletiva. Visto como revestido de poder, o valor pessoal é essencial, fundamental na satisfação do prazer, em dano às próprias expectativas em defesa de uma “causa” considerada por muitos, importante.

O homem sério vive a serviço de algo, e este é responsável direto pela definição da própria vida. Segundo Weber, “... todo homem sério, que vive para uma causa, vive também dela”. Por outro lado, aquele que vive da Política, é favorecido por seus próprios interesses econômicos, ou seja, está sempre na condição de “político profissional”, até porque vê a Política apenas como uma constante fonte de renda. O autor destaca: “... em condições normais, deve o homem político ser economicamente independente das atividades que a atividade política lhe possa proporcionar...”, é um fato.

A visão de grupo, no entanto, é que a vontade política não pode ser coercitiva, independentemente do valor incondicional que se dispensa aos ditos atos e fatos públicos. As normas que governam a política devem ser abrangidas não como obstáculo, mas, sobretudo como base para o exercício da cidadania, o que concretiza a importância do voto livre e inteiramente consciente, principalmente na ocasião atual.

Em nenhum momento, o agente público (político) deve se privar das suas regalias na condução de suas atividades, nem tampouco subtrair de suas obrigações e direitos legitimados pelo povo.

Os políticos tecnocratas, por sua vez, são por natureza, incompatíveis aos propósitos reais na resolução de problemas típicos de uma Nação, Estado ou Município, face ao contexto estritamente social e humano.

A aptidão pública nunca deve ser observada sob a tônica do “pré-requisito”, até porque numa sociedade de fato conduzida por homens sérios, a ética não deve ser vista e jamais como fundamento ilusório. Não obstante a face ideológica a que muitos representam.

O autor, entretanto, analisa a conceituação de “metas boas” como um conjunto de valores morais, em que a honestidade não deve ser confundida apenas como um preceito comum e abstrato.

Max Weber alerta: “... a função avassaladora do Poder, e a procura incontrolada pelo prazer em ter, é tido como compulsão em fazer aquilo

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