Princípios Contábeis

Princípio da Entidade

Considerado como um dos principais postulados ambientais da contabilidade, esse princípio é o único de todo o encadeamento do raciocínio contábil, e através deles que vai se desenvolver toda avaliação da contabilidade a respeito da entidade.

O princípio da entidade segundo a resolução nº 750/93 do conselho federal de contabilidade, reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial a necessidade de diferenciação de um patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade. Em consequência disso o patrimônio das empresas não pode ser confundido com o patrimônio dos sócios. O patrimônio pertence a entidade mas a reciproca não e verdadeira, a soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos, não resulta em uma nova empresa.

De forma simplificada o princípio a entidade nos orienta a nunca confundir um patrimônio da empresa com outro patrimônio seja ele dos sócios ou qualquer outra pessoa física ou jurídica.

O conselho federal de contabilidade venho aprovar esse princípio e fazer alguns comentários referente a esse princípio, ressaltar a importância da autonomia patrimonial, onde jamais pode se confundir com os demais patrimônios, mesmo que esse sofra alterações, repartições quantitativas e qualitativas. O patrimônio permanece único e não pode haver qualquer corpo estranho na sua estrutura.

Princípio da Continuidade

A continuidade ou não entidade, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avalição das mutações patrimoniais, tanto no aspecto quantitativo e qualitativo.

A continuidade influência o valor econômico dos ativos, e em muitos casos o valor ou vencimento dos passivos, especialmente quando da extinção da entidade tem prazo determinado, previsto ou previsível. O princípio da continuidade está diretamente ligado com o princípio da competência, por efeito de se relacionar diretamente a quantificação dos componentes patrimoniais é a formação do resultado e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado.

O Cfc veio destacar que alguns fatores externos e internos influenciam diretamente a aplicação deste recurso nas organizações:

Modificação da conjuntura econômica, posição geográfica da empresa for abalada financeiramente dificilmente essa empresa terá de fato a continuidade de suas atividades, com o consumo externo reduzido a empresa não terá renda, ato esse que prejudica o futuro e o princípio da continuidade.

Mudança política governamental, politicas adotada no país prejudicam as empresas, como a taxa de cambio e carga tributária exagerada.

Problemas internos e causas naturais, os problemas internos também prejudicam como falta de tecnologia, falta de dinheiro, gestão fraca e causas naturais como incêndio, inundações e perda das safras.

O princípio da continuidade não terá utilidade quando a empresa suspender a suas atividades.

Princípio da Oportunidade

O princípio da oportunidade refere-se a tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram, resultado da observância do princípio da oportunidade, desde que devidamente existir estimável o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência.

O registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, ou seja aspectos físicos e monetários. O registro deve conter o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio