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Psicologia

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Por:   •  27/3/2014  •  2.172 Palavras (9 Páginas)  •  962 Visualizações

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Introdução:

Este trabalho é baseado nas teorias comportamentais/behavioristas sobre as técnicas de aprendizado e consiste em produzir um comportamento em um sujeito (rato – programa Sniffy Pro), através da caixa de Skinner, em um ambiente controlado pelos observadores.

O intuito é modelar no sujeito um comportamento de pressionar uma barra que tem dentro da caixa, para que seu alimento seja liberado.

A partir deste ponto foi iniciado o processo de um reforço (modelagem) e quando o sujeito emitiu o comportamento esperado, foi reforçado com alimento.

Após o condicionamento, o sujeito foi privado de reforços para que esse comportamento entrasse em extinção.

Com isso chegou-se aos resultados descritos neste trabalho.

Capítulo I

Programa Utilizado

Neste trabalho, foi utilizado um software de simulação, “Sniffy Pro” , como mostra a imagem abaixo.

O Sniffy Pro é uma maneira acessível e humana de proporcionar aos alunos um acesso prático aos principais fenômenos de condicionamentos operante e clássico que os cursos de Psicologia da Aprendizagem normalmente discutem.

O programa permite que você prepare e execute uma grande variedade de experimentos de condicionamentos clássico e operante, e lhe permite colher e dispor dados de uma maneira que simula o modo como os psicólogos trabalham em seus laboratórios. Além disso, em razão de o programa simular e mostrar simultaneamente alguns dos processos psicológicos que os psicólogos acreditam ser empregado pelos animais (e pelas pessoas), o Sniffy Pro apresenta alguns aspectos da aprendizagem que você não poderia observar caso estivesse trabalhando com um animal vivo.

Neste simulador, onde tínhamos um sujeito (rato) que foi submetido à observação de condicionamento e por último a extinção de comportamento.

Observávamos suas reações através do exercício de “farejar”, “levantar” e “limpar-se”.

Conforme estes procedimentos, deveríamos utilizar a modelagem, reforçamento contínuo e extinção de resposta. Durante as respostas, anotávamos suas reações em relação de pressionamento à barra.

Capítulo II

Teorias

2.1.Comportamento respondente:

O comportamento respondente (ou reflexo) é uma reação do indivíduo provocada por um estímulo que a antecede. Essa reação é imediata e inevitável, mas o indivíduo que reage sabe descrever o seu comportamento. Exemplos de respondentes: Contração do joelho após uma batida no tendão, reflexo pupilar frente a uma iluminação muito forte, suar quando faz calor, etc.

Apesar de o comportamento respondente envolver, de maneira geral, comportamentos reflexos existem comportamentos respondentes que podem ser aprendidos a partir do emparelhamento de duas situações, este procedimento recebe o nome técnico de condicionamento respondente. Um estímulo neutro (que não provoca inicialmente nenhuma reação no indivíduo), no caso um som, deve ser apresentado simultaneamente a um estímulo incondicionado (que provoca reação involuntária), no caso alimento que evoca a resposta de salivação. Após a repetição sistemática destes dois estímulos o primeiro passará a evocar a resposta antes evocada somente pelo segundo, ou seja, na presença do som um animal condicionado poderá salivar.

2.2.Comportamento operante:

O comportamento operante é aquele que opera sobre o ambiente, modificando-o de alguma forma. Esta modificação, como uma consequência do próprio comportamento opera de volta sobre ele alterando a probabilidade futura deste ocorrer novamente em situações semelhantes. Neste sentido podemos dizer que o comportamento operante é controlado pelas consequências que o seguem.

Comportamento > Consequência:

 Se essa consequência for agradável, a frequência do comportamento aumentará (reforço).

 Se a consequência for desagradável, a frequência do comportamento vai diminuir (punição).

2.3.Modelagem:

Modelagem consiste em uma nova resposta que é aprendida aos poucos, passo a passo, estas respostas intermediárias são seguidas pela apresentação do estímulo reforçador até que a resposta final seja emitida. Ex:

2.4.Formas de reforçamento:

2.4.1.Reforçamento positivo:

Consiste na apresentação de um reforçador positivo (recompensa, ganho, algo que seja considerado bom para o indivíduo) logo após a emissão de um comportamento determinado.

2.4.2.Reforçamento negativo:

Ocorre o reforçamento negativo, quando a emissão de um comportamento remove um estímulo aversivo. O reforçamento negativo é chamado assim pelo fato de que um comportamento qualquer remove (diminui) um estímulo aversivo, mas não produz (adiciona) algo de bom como no caso de reforçamento positivo.

2.4.3.Esquemas de reforçamento:

São condições que especificam o momento em que o comportamento será reforçado, ou seja, quando a emissão de uma determinada resposta será seguida pela apresentação de um estímulo reforçador.

2.4.4.Reforçamento contínuo (CRF):

Consiste na apresentação de um estímulo reforçador toda vez que um determinado comportamento ocorre, ou seja, todas as respostas serão seguidas pela apresentação do estímulo reforçador.

2.4.5.Reforçamento intermitente:

O estímulo reforçador é apresentado em algumas ocasiões, ou seja, a emissão de um comportamento hora será seguida pelo reforço hora não.O reforçamento intermitente pode ser baseado no número de respostas (esquema de razão fixa – FR e variável - VR) ou na passagem do tempo (esquema de intervalo fixo - FI ou variável -FR).

2.5 Extinção do operante:

O conceito de extinção descreve o que acontece quando uma resposta operante deixa de produzir os reforços que vinha produzindo. Três aspectos que são necessários para compor a extinção são:

 Uma relação entre resposta e reforço já estabelecida;

 A quebra desta relação;

 As alterações no responder produzidas por esta ruptura.

O primeiro efeito da extinção é um aumento na frequência da resposta que tende a reduzir em um segundo momento como consequência da não produção do reforço.

2.5.1.Extinção de esquema intermitente:

Processo que consiste em não mais apresentar um reforço anteriormente apresentado. A diferença básica é o tempo em que o sujeito apresenta a extinção, já que o sujeito foi reforçado intermitentemente, a resistência a extinção é maior.

2.6.Generalização:

É um processo onde um indivíduo aprende que um determinado comportamento que foi reforçado em uma situação específica no passado poderá produzir reforçadores em situações semelhantes às primeiras, ou seja, ocorre , na situação atual, o reconhecimento de algum elemento comum com a situação passada.

2.6.1.SD e SΔ:

Dentro de certa contingência são as unidades básicas da analise do comportamento SD (estímulos discriminativos) sinalizam que uma dada resposta será reforçada. Já os estímulos Δ sinalizam não reforço ou extinção.

2.7. Discriminação:

É o processo de decompor ou controlar generalizações. Isso pode ser feito através de classes de estímulos. A descriminação de estímulos tem também a função de compreender a função da contingencia, assim como o histórico de reforçamento.

Capítulo 3

Resultados do Experimento

3.1.Taxas de Respostas em NO e CRF

No primeiro gráfico, mostram-se os números de acordo com as respostas de pressionar a barra, farejar, levantar e limpar-se a partir das condições de nível operante e reforçamento contínuo.

A partir da figura a cima ilustra a quantidade de vezes representada em gráfico, em que o sujeito (rato) pressiona a barra a partir das observações onde o indivíduo submisso farejava o ambiente, levantava sob as patas traseiras e limpava-se nas condições de NO e CRF.

Os comportamentos de farejar, levantar e limpar, foram constatados sem o esforço, eram ações que vinham de vontade própria do sujeito, ao contrário do comportamento de pressão a barra, que este ato só foi possível após o reforço feito pelos observadores, o que mostra que não é um comportamento natural, porém pode ser condicionado através do reforçamento.

3.2.Pressionar em CRF

Já no segundo gráfico demonstram-se as frequências acumuladas de sua aprendizagem no decorrer do tempo.

A figura dois mostra a tendência de aumento significativo da frequência acumulada em condição CRF (reforçamento contínuo), gerando o condicionamento de pressão à barra. Considerando que a pressão à barra está associada ao alimento, nota-se que o individuo aprendeu que ao pressionar a barra obteria o alimento.

O aumento da frequência acumulada valida o aprendizado, pois, estabelece-se um padrão de resposta através do estímulo reforçador condicionado e incondicionado.

3.3.Extinção do Pressionar após CRF

No terceiro gráfico, mostra-se, conforme observação, que o sujeito (rato) foi submetido à extinção, ou seja, após ter aprendido através do reforçamento a pressionar a barra, teve de ser extinto a isso.

Esta figura demonstra o que acontece com o indivíduo a partir da extinção de um comportamento operante, sendo que após o aprendido, foi feito a suspensão do reforço de pressionamento à barra.

A partir da observação, nota-se que a partir do primeiro momento de extinção, o indivíduo (rato) apresenta um significativo aumento rápido na frequência das respostas, com o aumento grande em relação de pressionar a barra, sugerindo a eliciação de respostas emocionais como raiva, ira, fúria, por ter sido extinto do reforço. Pode-se notar também que a ação e comportamento que no passado foi condicionado, já não é mais apresentado pelo sujeito.

3.4 Pressionar em Discriminação

O próximo gráfico mostra, através das observações, o comportamento do sujeito através do som. O indivíduo demonstra um comportamento através do condicionamento discriminado pela utilização de som em suas atividades.

O gráfico acima, em teoria, o sujeito pressiona a barra com a apresentação de um novo reforço, o som, e assim seria reforçado com alimento. O SD significa quando o indivíduo está na presença do som, já o S Δ está na ausência dele. Para surpresa, é possível observar que o sujeito pressionou a barra mais vezes na ausência do som, portanto, entende-se, nesta observação, o SD e o S Δ não gerou discriminação no comportamento operante, isto é, não foi um resultado esperado baseado na teoria.

3.5 Pressionar em VR

Já neste próximo gráfico, mostra-se a reação do indivíduo após um intervalo de três minutos, e na teoria, o sujeito foi reforçado intermitentemente após uma média de algumas respostas apresentadas.

A partir deste gráfico, observa-se que, esperado intervalos pequenos de três minutos, o indivíduo começa a pressionar mais vezes a barra em intervalos de minutos maiores. Durante os minutos observados, antes dos três minutos, o sujeito continuava apertando a barra constantemente, após o aprendido, obteve uma diminuição na pressão a barra. O indivíduo foi reforçado intermitentemente, e após de algumas respostas observadas, o sujeito começa a apertar a barra com mais intervalos, e mais vezes por minuto.

Considerações Finais

A partir do experimento acima, observa-se que através de técnicas denominadas de aprendizado / condicionamento, é possível introduzir novos aprendizados de um sujeito, utilizando um reforço adequado ao estímulo inato, para assim, obter o comportamento desejado.

Pode-se também, além de ensina-lo um comportamento anteriormente condicionado, extinguir tais ações retirando o reforço até que seja completamente extinto o comportamento.

Após a observação do histórico do indivíduo após seus aprendizados, é necessário analisar e considerar o reforçamento utilizando as seguintes conclusões de cada comportamento, a seguir;

Na figura 1, os números são de acordo com as respostas obtidas a partir de farejar, levantar e limpar, na condição de nível operante e reforçamento contínuo. Pode-se observar que estes comportamentos eram obtidos sem qualquer tipo de reforço , eram comportamentos do próprio sujeito. Já a parte de pressionar a barra, foram feitos através do reforço do individuo, onde aprendeu que após o pressionamento da barra, conseguiria seu objetivo.

Na figura 2, é apresentado as frequências acumuladas das respostas do sujeito ao decorrer do tempo observado. Observa-se que neste gráfico há um aumento significativo na frequência acumulada em condição de reforçamento contínuo, assim, pode-se observar que gera-se o condicionamento de pressão a barra, pois o comportamento do sujeito aumenta quando aprende que ao pressionar a barra obteria seu objetivo.

Na figura 3, já observa-se o comportamento do sujeito através da extinção , onde o indivíduo deve ser extinto do reforçamento de pressão a barra, depois de ter aprendido a pressiona-la. Após a extinção do comportamento operante, observa-se o aumento significativo que obtém-se em relação ao comportamento do sujeito. O comportamento de pressionar aumenta em uma grande frequência, onde surge e eliciação de algumas respostas emocionais, como a ira , a fúria e a raiva, como consequência da extinção do reforço, e após nota-se que o comportamento que no passado foi condicionado, não é mais apresentado pelo sujeito.

Na figura 4, é uma demonstração de comportamento através do som, que se forma uma ação de condicionamento discriminado por algo novo em suas atividades. O sujeito tem a apresentação de um novo reforço e também é reforçado por alimento. Quando é apresentado do SD, isso significa seu comportamento através da presença do som, já com o S Δ é quando está na ausência dele. Na ausência do som, o sujeito apresentou mais ações de pressionar a barra,ou seja, a ausência e a presença do som não gerou discriminação de comportamento operante, e este experimento não foi um resultado esperado baseado na teoria.

Na figura 5, o experimento foi feito esperando um comportamento utilizando um intervalo de três minutos a cada ação de pressão a barra. Quando o sujeito foi reforçado intermitentemente, o mesmo começa a pressionar a barra mais vezes em intervalos maiores, antes do reforço intermitente, o sujeito pressionava a barra constantemente, já depois do reforço, a pressão a barra foi diminuída em sequencias, e os intervalos aumentaram.

Portanto, com base nos dados de nosso experimento, mostrou que o histórico de reforçamento não é feito apenas por reforço, mas também por tempo.

Concluindo, o comportamento do sujeito foi analisado através do reforçamento construído através do reforço fornecido.

Após o comportamento de nível operante, onde o sujeito obtinha apenas o comportamento de farejar, levantar e limpar, foi reforçado a ter comportamentos de pressão a barra, onde aprendeu a pressiona-la para obter seu objetivo, logo após, obteve a extinção, onde o causou fúria e maior frequência de pressão a barra. Em seguida, foi experimentado também utilização de som, e tempo, onde se obteve os resultados esperados.

Por fim, esse experimento resultou nas alterações de um sujeito, com final esperado e baseado na teria.

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