RESUMO DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO - UM ESPELHO PARA A HUMANIDADE
Por: Edu Farias • 14/11/2018 • Abstract • 957 Palavras (4 Páginas) • 1.006 Visualizações
FACULDADE UNIRB
CARLOS EDUARDO DA SILVA FARIAS
RESUMO DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO: UM ESPELHO PARA A HUMANIDADE
ARACAJU/SE
2018
FACULDADE UNIRB
CARLOS EDUARDO DA SILVA FARIAS
RESUMO DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO: UM ESPELHO PARA A HUMANIDADE
Resumo apresentado para a Disciplina de Antropologia e Sociedade, no curso de Bacharelado em Direito da Faculdade UNIRB.
Professora: Janaina Couvo
ARACAJU/SE
2018
FAZENDO ANTROPOLOGIA
KOTTAK, Conrad Phillip. Um Espelho para a Humanidade: Uma introdução à Antropologia Cultural - 8ª Ed. 2013
O universo antropológico tem se expandido para as nações modernas. Ainda assim, não podemos nos esquecer de que a Antropologia se originou nas sociedades não ocidentais e não industriais. Suas técnicas de pesquisa, sobretudo as reunidas sob o rótulo de “etnografia” foram desenvolvidas para lidar com populações pequenas. Mesmo quando trabalham em nações modernas, os antropólogos ainda consideram a etnografia com pequenos grupos uma maneira excelente de aprender sobre como as pessoas vivem suas vidas e tomam decisões.
A antropologia cultural e a sociologia têm um interesse comum nas relações e nos comportamentos sociais. Os primeiros estudiosos da sociedade, como o acadêmico francês Émile Durkheim, estavam entre os fundadores da sociologia e da antropologia. As principais diferenças entre a antropologia e sociologia acabaram surgindo a partir do tipo de sociedade estudada. Os sociólogos mantêm o foco no Ocidente Industrial; os antropólogos, nas sociedades não industrializadas. Para lidar com esses tipos diferentes de sociedades foram desenvolvidos diferentes métodos de coleta e análise de dados. Durante anos as técnicas de amostragem e estatística foram fundamentais para a sociologia, enquanto a formação estatística tem sido menos comum na antropologia.
Tradicionalmente os etnógrafos estudavam populações pequenas e ágrafas e contavam com métodos etnográficos adequados a esse contexto. A etnografia é um processo de pesquisa em que o antropólogo observa de perto, registra e se envolve na vida diária de uma outra cultura e em seguida escreve relatos sobre a mesma, enfatizando detalhes descritivos.
O processo de se tornar antropólogo cultural tem exigido uma experiência de trabalho de campo em outra sociedade. Os primeiros etnógrafos viviam em sociedades pequenas, relativamente isoladas, com tecnologias e economias simples. Por tanto, a etnografia surgiu como estratégia de pesquisa em sociedades com maior uniformidade cultural e menos diferenciação social do que as encontradas em nações grandes e modernas. Os etnógrafos usam várias técnicas para montar uma imagem de estilos de vida que lhes são estranhos.
Os etnógrafos têm que prestar atenção a centenas de detalhes da vida cotidiana, eventos sazonais e acontecimentos inusitados. É importante que registrem o que veem, como veem. Muitos deles registram as suas impressões em um diário pessoal, que é mantido separado de notas de campo mais formais. As primeiras impressões são valiosas e devem ser registradas. É muito importante que eles façam observações, registros e relatos precisos do que veem em campo. Se esforçam para estabelecer uma relação de trabalho boa e amistosa com os anfitriões, baseada no contato pessoal.
Participar da vida local significa que os etnógrafos falam constantemente com as pessoas e lhes fazem perguntas. À medida que aumenta seu conhecimento do idioma e da cultura locais, eles entendem mais.
Para lidar com questões de parentesco utilizam o método genealógico, uma técnica etnográfica consolidada. Os primeiros etnógrafos desenvolveram a notação e os símbolos para lidar com parentesco, descendência e casamento. Em sociedades não industriais os antropólogos precisam registrar dados genealógicos para entender as relações sociais atuais e reconstruir a história.
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