Resenha Critica A Arte da Guerra SUN TZU

IBHES – Instituto Belo Horizonte de Ensino Superior

Administração de Relacionamento com o Cliente

Elton Gouvêa Pimentel

Curso de Administração – Primeiro Período

Resenha. Critica

A Arte da Guerra

SUN TZU

Belo Horizonte

2016

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O livro começa apresentando a importância de análise e planejamento, levando em conta cinco fatores fundamentais (missão, clima, solo, comando e métodos gerenciais). Através da análise desses fatores um comandante pode estimar as suas chances de obter a vitória. Qualquer desvio de executação fora do planejado através das análises previamente estabelecidas, irá resultar em derrota, uma vez que as ações não serão eficazes. Nesse primeiro capítulo também é amplamente mostrado que a guerra é um assunto sério que tem alto efeito sobre um estado, portanto não deve ser iniciada sem um alto nível de consiência e considerção.

Com relação a custos, Sun Tzu explica que devemos entender a economia da Guerra e como o sucesso requer que as batalhas decisivas sejam ganhas de forma rápida. A limitação dos custos de competição e conflito é fundamental para obter sucesso, afinal os recursos são limitados.

Em uma guerra a melhor opção é pegar o país inimigo intacto. Derrotar o inimigo em cem batalhas não é a excelência suprema. A excelência suprema consiste em vencer o inimigo sem ser preciso lutar. Se você conhecer o inimigo e a si mesmo, não precisa temer o resultado de uma centena de batalhas. E se você conhecer a si mesmo, mas não o inimigo, para cada vitória você sofrerá também uma derrota. E por fim, se não conhecer nem o inimigo, nem a si mesmo, você sucumbirá em todas as batalhas.

A fonte de força é a união e não o tamanho. Os cinco fatores críticos necessários para obter sucesso em qualquer guerra, em ordem de importância, são: Ataque, Estratégia, Alianças, Exército e Cidades.

É de extrema importância defender posições existentes até que um comandante seja capaz de avançar a partir dessas posições com segurança. Nessa parte do livro Sun Tzu ensina comandantes a importância de reconhecer oportunidades estratégicas, e também a não criar oportunidades para o inimigo.

O uso da criatividade e tempestividade em construir um momento propicio para o exército, demonstra força.

Pontos fracos e fortes explica como oportunidades de um exército vem das aberturas no ambiente causados pela relativa fraqueza do inimigo e como responder às mudanças no campo de batalha sobre uma determinada área.

O exército deve ser capaz de responder às mudanças circunstanciais de forma rápida e eficaz, demonstrando flexibilidade e adaptabilidade.

O autor diz que existem cinco fraquezas fatais de caráter que podem afetar um comandante. São elas: a temeridade (ousadia exagerada); a pusilanimidade (medo ou insegurança); a irascibilidade (perda do autocontrole); a suscetibilidade (quem se ofende com muita facilidade); e por fim a leniência (solicitude exagerada para com seus homens). Se a derrota se abater sobre um exército e seu líder for destruído, a causa poderá ser encontrada entre essas cinco fraquezas fatais.

O movimento das tropas deve levar sempre em conta também o movimento de seus oponentes, e de como se movimentar em território inimigo. É preciso que o General movimente sempre seus homens para locais altos de onde possa ver tudo. Quem ocupar posições previamente no campo de batalha e esperar a vinda do inimigo, estará descansado e bem-disposto para a luta e quem chegar depois ao campo, tendo se apressado para combater, chegará cansado e em desvantagem física.

Segundo o autor, em uma campanha competitiva, ele descreve nove situações comuns (ou degraus ao reconhecimento) e resposta exigida em cada uma delas.Estas nove situações podem ser geralmente agrupadas em início, meio e condições de fase final, e elas variam de dispersão para mortal. Em cada uma destas situações, existe uma e apenas uma resposta adequada.