Resenha Crítica A Guerra do Fogo

Resumo da Obra:

O filme conta a história de uma tribo pré-histórica e como esses lidam com o fogo. A obra inicia-se mostrando o dia-a-dia dessa tribo e o uso do fogo; há uma batalha com um grupo rival e a chama que possuíam – essa que dava início as grandes fogueiras – é perdida, o que põe a tribo protagonista em perigo.

O líder, juntamente com outros dois membros, desloca-se então para encontrar uma nova fonte de fogo; eles, porém encontram inúmeros desafios ao longo do caminho, assim como também fazem novas descobertas, como uma nova tribo, mais avançada em relação a tribo protagonista.

O filme termina com o retorno dos viajantes, que trazem consigo um membro da tribo descoberta e novos conhecimentos, tornando a sobrevivência mais fácil e dando um passo à frente para a evolução.

Apreciação da Resenhista:

O filme mostra a importância da descoberta do fogo para o ser humano; o domínio do fogo significava sobrevivência, este possibilitava uma vida noturna, assim como também a proteção contra o frio, defesa contra diversos animais selvagens e o cozimento dos alimentos, este último foi essencial para o ser humano, pois possibilitava a adição de alimentos na dieta, que antes do fogo não eram consumidos, como arroz, trigo e batata; o cozimento dos alimentos tornou também a vida do homem mais saudável, matando germes e outros parasitas. Essa nova alimentação permitiu uma evolução na constituição física do homem; alguns pesquisadores acreditam que há uma ligação entre o hábito de cozinhar adquirido com a diminuição do intestino e o crescimento do cérebro humano.

A importância do fogo fica ainda mais evidente quando este é perdido, e a tribo fica à mercê de diversos perigos; fica evidente na obra que o fogo colocava o homem no mesmo “nível” dos animais, podendo defender-se de ataques, o que fica mais complicado na falta do elemento; os homens então ficam vulneráveis e fracos perto dos animais selvagens.

Os protagonistas da história apesar de possuírem um certo domínio sobre o fogo, não conseguiam produzi-lo sem uma fonte, o que é mostrado no filme, enfatizando sempre os riscos que estes corriam para a obtenção desse elemento; ao deparar-se com a tribo mais evoluída dos Homo Sapiens e seu maior domínio sobre o fogo, assim como a possibilidade de produzir uma chama, abre-se caminho para evolução dos próprios protagonistas.

É retratado diversas vezes a coexistência e os embates entre diferentes tribos, umas visivelmente mais evoluídas que as outras. O contato com povos diferentes, porém, nem sempre é retratado por combates; pode-se observar a formação de novas formas de interação entre os povos, e até mesmo integração da nova cultura, novos costumes, novos rituais e até mesmo novas formas de relações sexuais.