Resenha O Último Rei da Escócia
Por: Lilikaniquiti • 5/4/2015 • Resenha • 354 Palavras (2 Páginas) • 283 Visualizações
Analisando o filme “O último rei da Escócia” – baseado em fatos reais. O longa consegue mostrar alguns pontos históricos da fase que Idi Amin Dada governou Uganda. Podemos observar que houve necessidade de pôr em destaque apenas os acontecimentos principais da época, ou porque não dizer mais precisamente durante os oito anos em que o ditador ocupou a Presidência.
Idi Amin Dada foi chefe do exército, chegando ao poder em 1971, ao derrubar o então presidente Milton Obote, saindo somente em 1979. Foram anos bem conturbados para a nação ugandense, que passou por forte repressão, principalmente os que contestavam o governo do ditador. Entre os muitos feitos do Presidente, quando ele acabou com tribos locais, instalou pelotões de execução e aprisionou seus opositores.
Entre alguns dos feitos do ditador estão: o massacre das tribos locais, assassinatos políticos, torturas e a expulsão de aproximadamente 40.000 asiáticos de Uganda, isso foi verídico, Idi Amin Dada deve ser lembrado como o homem que matou aproximadamente 300.000 ugandenses durante o seu regime de 1971-1979.
Em uma parte do filme, dá até pra acreditar que Amin não era apenas uma pessoa má, normalmente as produções mostram seus vilões ruins e repugnantes o tempo inteiro, para que o espectador perceba de imediato quem é o vilão e quem é o mocinho, despertando, de primeira, o repúdio do malvado e a simpatia do bonzinho.
As cenas nos mostram em algumas partes um Idi Amin Dada agradável, já em outras partes, insuportável e isso nos leva a refletir que: existem muitos seres humanos como ele, com atitudes tão condenáveis como as que o levaram ao auge da maldade.
Alguns filmes ou histórias retratadas, reais ou fictícios, nos levam a uma indagação: como pode uma mesma pessoa ter atitudes tão condenáveis e outras tão agradáveis ao mesmo tempo?
Só pra constar nessa análise, Idi Amin Dada foi destituído do poder em 11 de abril de 1979. Depois fugiu para a Líbia, de onde foi expulso, e só recebeu asilo político na Arábia Saudita, onde passou o restante de sua vida. Morreu em Jidá no dia 16 de agosto de 2003. Realmente vaso ruim não quebra tão fácil.
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