Resenha de John Stuart Mill
Por: Vickgdr • 15/9/2020 • Resenha • 368 Palavras (2 Páginas) • 236 Visualizações
Nome: Thais Rocha e Victória Godinho
Pensamento Político Clássico
Data:06/06/2019
John Stuart Mill nasceu em Londres no dia 08 de maio de 1806, seu pai conhecido como James Mill lhe ensinou tudo o que podia em seus primeiros anos de vida, exemplo disso é que aos três anos Stuart já havia iniciado a leitura do Grego, aos oito aprendeu Latim e aos doze anos já tinha estudado todas as obras do pensamento político clássico.
Stuart Mill é considerado o grande representante do pensamento liberal democrático do século XIX. Com Mill o liberalismo deixou de ser conservador, para se tornar realmente liberal, já que ele defendia o direito de acesso aos votos das mulheres, o voto censitário e a emancipação da mulher. Em suas obras havia um esforço coerente em normatizar e responder as demandas do movimento operário inglês.
De certa forma, as obras de Mill, se tornam um compromisso entre o pensamento liberal e as ideias democráticas do século XIX. Esse compromisso se fundamenta no reconhecimento de que a participação política não é, e não pode ser privilégios de poucos e que quando se trata de algo público diz respeito a todos. Mas Mill não pode ser considerado um pensador democrata radical, para ele a prepotência da maioria é igualmente repugnante que o da minoria, ou seja, para ele um bom sistema representativo é aquele que não permite “que qualquer interesse seccional se torne forte o suficiente para prevalecer contra a verdade, a justiça e todos os outros interesses seccionais juntos” (Idem, ibidem, p. 69).
Para entendermos melhor o valor que Stuart Mill atribuía para democracia, devemos primeiro entender o seu individualismo. Sua posição perante isso, vem dos ensinamentos de seu pai James Mill e do amigo de seu pai Bentham que defendiam concepções utilitaristas, ou seja, eles defendiam que o homem maximizava o prazer e minimizava o sofrer, com isso chegaram à conclusão que poderia ser calculado a felicidade de cada indivíduo. Para eles um bom governo será aquele que esteja apto a garantir o maior volume de felicidade liquida para o maior número de cidadãos, sendo assim um governo democrático é melhor porque nele encontramos as circunstâncias que ajudam o avanço das competências de cada cidadão.
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