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Resumo ADM

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Por:   •  23/9/2014  •  454 Palavras (2 Páginas)  •  340 Visualizações

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Resumo

No final do século XIX a sociedade era composta por poucas e pequenas organizações. Nesta época existia um predomínio de oficinas, artesãos independentes, pequenas escolas, profissionais autônomos (médicos e advogados), o lavrador, o armazém, etc.

Apesar do trabalho sempre ter existido, a história das organizações e sua administração teve seu início há pouco tempo.

A atividade industrial era incipiente; restringia-se apenas a alguns poucos e rebeldes artesãos, que fugiam das propriedades e do domínio dos senhores feudais para exercer uma atividade econômica independente. Esses artesãos se reuniam em locais fora das propriedades feudais, nos quais montavam o seu próprio negócio, criavam família e comercializavam sua mercadoria. Esses aglomerados de “incorformados” foram despontando e crescendo rapidamente, ficando conhecidos como “cidades”. Esse crescimento foi incentivado pelo crescimento da atividade econômica e pelo declínio do poder feudal do século XVII.

A organização industrial das “cidades” consistia, inicialmente, de um sistema domiciliar. O trabalho era feito na casa de cada trabalhador, em áreas rurais, e entregue a um comerciante independente que cuidava da sua comercialização. A ação de comercialização por alguém não pertencente ao núcleo de produção gerou os princípios da intermediação. Esse comerciante, desde logo, aprendeu que não precisava produzir; ele ganharia muito mais desenvolvendo e aperfeiçoando técnicas e habilidades para vender um produto, ao invés de fabricá-lo. Para isso, ele teria que encomendar o produto a um “mestre” (artesão que detinha a habilidade maior na fabricação) e responsabilizar-se pela sua venda. Ao mestre cabia a tarefa de aglutinar outros artesãos para a tarefa encomendada, dividindo e organizando o trabalho, determinando as diretrizes da produção e remunerando-os por peça trabalhada. O trabalho era feito nas próprias casas dos artesãos colaboradores do mestre. Posteriormente, o mestre descobriu que era mais eficaz levar os artesãos para trabalhar em sua própria casa, o que facilitaria a organização e o controle do trabalho. Esse modelo de atividade econômica contribuiu significativamente para o surgimento do sistema fabril, redirecionando o domínio da terra para o detentor do capital.

Isto porque devemos lembrar que a administração passa pela formalidade. Outrora, já tivemos alguns sinais da prática da administração desde a pré-história, assim como a administração de hoje ainda sofre influência dos filósofos, da igreja, do militarismo, da revolução industrial, dos economistas liberais, dos pioneiros e empreendedores.

As consequências geradas pela revolução industrial, basicamente no crescimento acelerado e desorganizado das empresas, exigindo uma substituição do empirismo e da improvisação, e a necessidade de aumentar a eficiência e competência das organizações no sentido de obter melhor rendimento possível dos seus recursos e fazer face à concorrência e competição que se avolumavam entre as empresas.

Para Taylor, a organização e a Administração devem ser estudadas e tratadas cientificamente e não empiricamente. A improvisação deve ceder lugar ao planejamento, e o empirismo à ciência.

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