Seminário de Prática em Serviço Social
Por: Rita Constâncio • 14/12/2015 • Abstract • 2.354 Palavras (10 Páginas) • 213 Visualizações
Seminário/Prática Profissional em Serviço Social
A intervenção do Serviço Social, sustentada num quadro teórico de referência:
- Despiste da situação; Diagnóstico; Indicadores; Investigação ou estudo aprofundado; Avaliação da situação; Atendimento social.
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O modus operandi do assistente social fundamenta-se num saber teórico que influencia e é influenciado pelas políticas sociais e pela legislação social que legitimam a gestão das respostas de bem-estar social às necessidades do cidadão e de satisfação dos direitos sociais. Por outro lado facilitam a intervenção nos problemas sociais garantindo maior justiça social através da participação e autonomia do sujeito em sociedade, promovendo uma cidadania social plena.
Despiste da situação: Criança
- Primeiro passo no sentido de proporcionar ajuda/proteção ao sujeito e à família que se encontra na situação problema;
- Ação importante para que se desenvolva um processo de intervenção, centrado nas necessidades específicas do sujeito e ou da família;
Diagnostico: Método em S.S; Levantamento de necessidades; Projeto que responde às necessidades.
- Inclui fazer o despiste da situação; identificar os indicadores sociais e de risco relativos à situação; fazer um estudo aprofundado baseado no pedido, na sinalização feita, e a avaliação do caso e ou da situação. [pic 2]
Definição do termo:
- Conhecimento; Identificação do problema através dos sintomas.
É necessário compreender o que significa e o que se vê;
O Diagnostico produz um julgamento, faz uma leitura e uma interpretação.
Avaliação diagnóstica: Face à situação do utente é necessário conhecer, compreender e agir em função das hipóteses de trabalho; É um meio de definir de forma mais exata possível a situação social e a personalidade do utente.
Princípios da avaliação diagnóstica: Conhecer e compreender para agir de forma eficaz; Conhecer para fazer e não conhecer para saber; União entre duas fases do processo de intervenção: recolha de dados e o projeto de intervenção.
- Ajuda a identificar situações, problemas e fatores causais em sujeitos e grupos; Baseia-se na exploração de dados, que depois de serem correlacionados, permitem chegar a uma síntese e a uma interpretação (leitura);
Recolha de dados do profissional: Escuta, Observação, Registo, Definição de variáveis;
Interpretação diagnóstica baseia-se: Não só nos dados recolhidos mas sim e também nas consequências que os dados produzem na pessoa e no conhecimento do significado que lhe podemos atribuir.
Hipóteses do diagnóstico permitem: clarificar, Interpretar, Explicação das dificuldades das pessoas em estudo, Tem em conta os fatores internos e externos, Elementos objetivos e subjetivos.
Técnicas do diagnóstico:
Pessoa – Caraterização Sociofamiliar
Familiar- Genograma
- Ecomapa
Comunidade: território social, Bairro.
Institucional/organizacional
Projeto/Programas sociais
Diagnóstico de grupos
Análise diagnóstica: Elementos constantes – grau do problema, tipos de conduta, diferentes tipos de papéis; Elementos variáveis – pontos fortes, positivos para o sujeito, os pontos negativos, os recursos pessoais e sociais.
Avaliação diagnóstica: Avaliação da necessidade no quadro do Serviço Social em geral e das competências da instituição empregadora; Avaliação das capacidades do sujeito, do seu dinamismo, do seu desejo, da sua vontade e a identificação das soluções propostas pela pessoa em dificuldade; Avaliação dos problemas, classificando-os com a pessoa por ordem de importância.
Objetivo da avaliação: Atribuir ao assistente social uma hipótese de trabalho sobre o qual se apoia a sua intervenção; Esta hipótese traduz a compreensão que o assistente social tem da pessoa e da situação.
Processo da avaliação diagnostica: Consiste e conhecer, compreender, construir as hipóteses e de seguida fazer o diagnóstico; A avaliação pode ser espontânea, mas é essencialmente um saber fazer de forma consciente, organizada e sistemática.
Entrevista diagnóstica:
- Acolhimento: Cumprimentar a pessoa;
-Apresentar-se: O A.S tem sempre de se apresentar ao utente (facilitando o conhecimento/aborgadem);
- O A.S tem de esclarecer as abordagens do sistema;
- O A.S tem de passar ao utente que tudo o que disse é anónimo e confidencial;
Diagnostico: Claro, firme, consolidado;
Entrevista: hierarquização dos problemas, hierarquia da prioridade de resposta que temos de dar.
Indicadores de risco: Criança
- O A.S utiliza um conjunto de indicadores que facilitam a leitura do problema e análise das necessidades da criança e ou da família, nomeadamente: o estado do sujeito; carências do sujeito; problemas de conduta do sujeito; características específicas da família e contexto social; habitação; espaço territorial de residência etc.
Investigação ou estudo aprofundado: Criança
- Tem por princípio comprovar a validade da situação problema ou não, através de evidências fundamentais e analisando se as necessidades do sujeito estão garantidas através de recursos comunitários, familiares e sociais, devidamente identificadas.
Esta fase possibilita um aprofundamento do diagnóstico e consiste num momento de trabalho intensivo, onde o uso de instrumentos técnicos e a recolha de informação são fundamentais para a construção do plano de intervenção profissional.
Avaliação do caso: Criança
- Consiste em identificar as causas que motivaram o problema; determinar os aspetos/fatores que representam os pontos frágeis da família, procurando ainda identificar os obstáculos à intervenção. Identifica os aspetos positivos e os negativos presentes na situação e na família, nos quais o profissional deverá apoiar a sua intervenção no sentido de responder ao problema. - Estabelece quais as áreas do problema em que deve incidir a intervenção profissional com vista à sua alteração/mudança, determinando qual a possibilidade que existe para que a condição se modifique.
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