Serviço Social e Matricialidade Sociofamiliar
Por: kelvinamorim • 16/5/2015 • Trabalho acadêmico • 611 Palavras (3 Páginas) • 194 Visualizações
Desafio Profissional
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Universidade Anhanguera - UNIDERP
PÓLO FEIRA DE SANTANA
SERVIÇO SOCIAL
FAMÍLIA E SOCIEDADE
SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORÂNEO
Integrantes do grupo:
Jackson Cerqueira Souza / RA: 333340
Joelma Mascarenhas Santos Estrela / RA: 335594
Naiane Souza de Jesus / RA: 244811
Feira de Santana,15 de abril de 2015.
Nas últimas décadas o conceito de família vem passando por algumas transformações. Antes, a família era formada por um único modelo onde a parte fundamental para a sua estrutura era um homem e uma mulher. Porém, a idéia de família, hoje, não é mais dessa forma.
Quando se diz que existe apenas um modelo familiar é o mesmo que dizer que todas as outras formações familiares existentes em nossa sociedade estão erradas. Entretanto, deve-se respeitar todo e qualquer modelo familiar, independente de sua formação, pois todo indivíduo tem nela o primeiro contato para construir sua auto-imagem e entender todo o mundo a sua volta.
A família é a base da sociedade e a sua importância é inquestionável de tal forma que tem uma proteção especial do Estado. A Constituição Federal de 1988 no art. 226, reconhece e prioriza a importância a aplicabilidade do principio da afetividade do âmbito familiar, concedendo e resguardando a entidade familiar. Na sociedade contemporânea brasileira existem muitos aspectos que devem ser relevados, pois imprimem os novos modelos de família dando possibilidade a um leque de estruturas familiares que antes não existiam. Alguns aspectos importantes devem ser levados em consideração, de forma que influenciam consideravelmente na formação desses vínculos familiares. Entre eles podemos citar: A inserção da mulher no mercado de trabalho, o controle da reprodução no número de filhos, as novas tecnologias reprodutivas e os exames de DNA.
É importante salientar que todas as mudanças que ocorreram e ocorrem nos laços familiares não foram de um modo linear mas no âmbito das contradições e dos conflitos. Sabendo-se que as famílias mais carentes são as que tendem a passar por maiores dificuldades durante todos os processos de mudança.
Apesar de todo o reconhecimento da importância da família no meio social ser cada vez mais discutida, na prática a realidade tem sido outra, devido a essas contradições, a matricidade sócio-familiar passa a ter papel de destaque no âmbito da Política Nacional de Assistência Social – PNAS. Todas as transformações que ocorrem no âmbito familiar sendo positivas ou negativas dão espaço a um processo de fragilização dos vínculos familiares tornando as mesmas mais vulneráveis. Assim, o trabalho com famílias é constituído na atuação do assistente social, tendo este profissional um olhar voltado a compreender as diversidades das configurações familiares, tornando estas famílias o centro dos processos de intervenção profissional na perspectiva de lhes garantir os mínimos sociais tendo em vista que estes são sujeitos de direito, devendo a estes profissionais assumir um planejamento de estratégias a um enfrentamento de expressões da Questão Social a partir de sua realidade, com ênfase no reconhecimento de suas possibilidades e fragilidades e na contextualização socioeconômica e cultural dos conflitos que cercam o mundo familiar.
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