Serviço Social na comteporaneidade
Por: janialimeira • 13/10/2015 • Trabalho acadêmico • 2.388 Palavras (10 Páginas) • 162 Visualizações
UNIVERSIDADE NILTON LINS[pic 1][pic 2]
A PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL EM MANAUS: ANÁLISE E PERSPECTIVAS.
MANAUS
2015
SERVIÇO SOCIAL
ALUNAS: ELAINA DE SOUZA THURY
ISADORA CILENE PAZ DE OLIVEIRA
JANIA MARIA DE OLIVEIRA LIMEIRA
MIRLENE DE SOUZA ABENSUR
VANNESSA GOMES DA SILVA
A PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL EM MANAUS: ANALISE E PERSPECTIVAS.
[pic 3]
MANAUS
2015
INTRODUÇÃO
O processo educacional no Brasil tem sido um assunto complexo devido às múltiplas questões sociais e é neste processo esta a necessidades do ensino superior.
Para entender a politica educacional no Brasil, precisamos analisar o processo politico administrativo do Estado, o sistema neoliberal capitalista do país, que ao longo dos anos adotaram o processo econômico como base para se expandir a educação brasileira, um sistema que beneficia as classes dominantes deixando a desejar as múltiplas necessidades da classe subalterna.
As reformas ocorridas historicamente na politica educacional do ensino superior tiveram todo um processo histórico e este sempre firmado na economia vigente e é nesta trajetória que dar-se inicio a reformulação do curriculum da categoria profissional do Assistente Social, devido as múltiplas mazelas sociais advinda do capitalismo e neste contexto que se reformula o curriculum da categoria. Em 1986, mas este foi resultado de muitos debates metodológicos que proporcionou empenho para este projeto fosse estruturado.
Aqui citaremos os aspectos relevantes das politicas educacionais e de sua gênese até os dias atuais, traçando o processo histórico e mudanças ocorridas além da analise do processo pedagógico do Serviço Social inclusive na cidade de Manaus, implementado no curriculum e as múltiplas ações das intervenções do Assistente Social.
CAPITULO I
CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL
A política educacional do ensino superior do Brasil tem sua origem no processo econômico, porque a elite precisava ampliar o capital. A partir daí houve a necessidade de capacitar o individuo para expandir o capital que os sustentava.
No período colonial do Brasil, não havia necessidade que os trabalhadores tivessem qualquer nível de escolaridade, visto que estes eram apenas usados em suas habilidades na terra. A economia brasileira era a produção agraria e esta era exportada, onde os trabalhadores eram escravos, senhores de engenho e latifundiários. O modelo agroexportador era totalmente dependente de um lado as metrópoles: a elite e do outro os colonos: trabalhadores de terra; ambos estavam associados ao capitalismo nesta época entra em cena o capital industrial.
O processo educativo no Brasil no período colonial não era do interesse da classe burguesa, pois a eles só interessa o trabalho dos escravos e índios na terra. Aos trabalhadores, escravos e índios cabiam apenas à catequese realizada pelos jesuítas.
Anos depois surge o plano educacional baseado na cultura europeia e destinava exclusivamente aos filhos da elite, estes tinham a prioridade em ser preparado para o trabalho intelectual.
Neste contexto esta os índios da Amazônia que com o seu conhecimento produz lucro para a elite. Mas todo esse processo socioeconômico e político trouxeram aos homens, a resistência e revolta por sua condição, negros e índios explorados diante desta cena, surgem à revolta dos quilombos dos palmares, no estado de Alagoas, em busca de sua libertação. A partir daí surge à emancipação dos negros e escravos buscando uma melhor qualidade de vida.
Com a chegada da família real surgem novas ideias diante disto faz-se necessário a mão de obra qualificada para o capital econômico, aí surge cursos de economia, química e agricultura. Neste período que se dá início ao ensino superior no Brasil.
Em 1889, é caracterizada uma nova fase no sistema capitalista que sai do rural agrícola, para o urbano comercial, surge à república que se dá início há uma nova política educacional privada. E durante o governo de Floriano Peixoto que a educação primária gratuita é vista como prioridade.
A influência cultural e social brasileira no que diz respeito, a educação sofre reformas e influência humanistas clássica, realista ou científica e entre estas o código Epitácio Pessoa (1901, P.13) (que cuidava de horários, programas, exames e salários de professores e permitia o acesso feminino aos cursos secundários e superiores, decreto. N. 3.890, de 01 de janeiro de 1901 ). Também cuida com particularidade a parte literária do ensino Superior para formar cidadãos e não candidatos do ensino superior e assim é formado um corpo disciplinador em todos os níveis de ensino. Com este conceito surge a nova escola, que atribui à importância da educação em todos os níveis.
Na década de 20, o Brasil entra em crise no seu modelo agroexportador comercial e começa as bases da industrialização no país e é neste período que o proletariado é visto como uma questão social e política, onde os trabalhadores se movimentam em busca de seus direitos trabalhistas. Na década seguinte em especial no governo getulista, chamado pai dos pobres, surge instituições sociais onde as reinvindicações trabalhistas são aprovadas e fixadas como: a redução da jornada de trabalho, férias, salário mínimo e cotas em nível de federação, estados e municípios. Neste governo surgem às escolas técnicas profissionalizantes, idealizada por Gustavo Capanema, inclusive em Manaus, este ensino técnico profissionalizante tinha como objetivo a economia, e desta forma capacitar jovens para o trabalho, em outras palavras explorar a mão de obra dos jovens. Que tinha maior produtividade na indústria. É neste sentido que a classe subalterna é manipulada por discursos populistas de seus filhos teriam direito a educação.
Nas Décadas de 45 a 60 houve um processo acelerado de importação chamado (período de Estado populista desenvolvimentista do Brasil). Aí surgem as lutas entre os grupos ao poder de um lado, os que defendiam as reformas das leis de diretrizes para a educação nacional e do outro, os que defendiam a campanha pela escola pública. (Freitas, 1986).
Na Constituição de 1946, art.5 parágrafos XV, esta a necessidade de Leis de diretrizes de ensino no Brasil. Em 1948, este projeto foi encaminhado para a Câmara do Ministro da Educação, Clemente Mariani, mas o texto definitivo foi sancionado em 1961, este projeto ficou engavetado por 13 anos e retornado em 1957 com algumas renovações dentre as quais, os processos graduais de privatização da educação. Neste sentido observa-se que a educação toma formas a medida que o interesse das classes se divergem, se no primeiro momento a educação política estava voltada para os filhos dos trabalhadores a escolha privada os excluía e assim nota-se a divergência expressa no ensino gratuito já que escolas privadas eram para os filhos da Elite.
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