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Sincretismo Em Joinville

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Por:   •  10/10/2014  •  1.163 Palavras (5 Páginas)  •  292 Visualizações

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Cidade de Joinville situada no norte de Santa Catarina, maior cidade do Estado com 546.981 habitantes aproximadamente segundo o IBGE. Joinville por se localizar no sul do país tem bastante influência europeia de alemães, suíços e noruegueses.

A Bandeira de Joinville é composta de um campo azul natier, onde figura, ao centro, um losango na cor branca e, no meio, está estampado o Brasão de Joinville.

A Bandeira de Joinville foi oficializada pela Lei Municipal nº617, de 14 de junho de 1963, sendo o seu hasteamento solene, bem como a execução do Hino Municipal de Joinville, obrigatórios em todas as escolas públicas e particulares do município, pelo menos uma vez por semana (Lei Municipal nº3.702, de 8 de junho de 1988).

A coroa com um escudete em formato português simbolizando a Sagrada Escritura e o bordão de peregrino de São Francisco Xavier lembrando a ação evangelizadora desse santo missionário escolhido para pároco da cidade de Joinville. A esse conjunto sobrepõe-se a maiúscula romana “I” que traduz o “Vai” com que Santo Inácio de Loyola mandou que São Francisco Xavier fosse servir nas missões do Oriente.

Joinville tem um contraste da cultura alemã muito forte, é possível notar andando pela cidade, principalmente no centro, as casas em estilo enxaimel que foram construídas pelos colonizadores e foram conservadas até os dias atuais. Joinville é conhecida como a cidade da bicicleta, cidade dos príncipes e cidade das flores, cidade da dança e principalmente cidade da chuva devido a sua localização entre o mar e a serra.

É possível visitar o Museu da Bicicleta e conhecer a evolução histórica de uns dos principais meios de transporte da cidade, mas ainda a cidade precisa evoluir na construção de mais ciclovias com crescimento de automóveis circulando no trânsito.

A cidade é conhecida como cidade dos príncipes pelo fato da Princesa Isabel naturalmente portuguesa ter se casado com o Príncipe de Joinville e construída uma casa para os dois morarem, porém não chegaram a se abrigar na casa hoje conhecida como Museu da Imigração e Colonização.

Cidade das flores por anualmente á décadas ocorrer uma exposição de flores na Expoville e atrair expositores de diversos lugares do país, com amostras de espécies raras e exóticas, porém a flor de maior concorrência na exposição e que é possível notar-se nas ruas da cidade é a orquídea.

Mais na minha opinião o que ponto turístico que identifica Joinville como uma cidade incrivelmente maravilhosa é a Escola de Ballet Boishoi. A maior e mais respeitável escola de ballet do mundo é o Boihoi e se localiza na Rússia, porém em Joinville temos a honra de ter a única filial da escola. Onde se forma bailarinos para o mundo, e disponibilizam de suas salas de aula para grupos de dança de outros ritmos menos exacerbada. Sendo assim, anualmente ocorre o maior festival de dança da America Latina no Centreventos Cau Hansen, atraindo grupos do mundo inteiro numa competição de dança digna do meu respeito.

E um fato curioso da cidade é que por mais que o dia esteja ensolarado, sempre encontraremos um guarda-chuva na bolsa de um joinvillense, é a terceira cidade que mais chove no sul do país, e sofre muita influências das nuvens de chuva que vem do litoral e não conseguem ultrapassar a serra do outro lado da cidade, despejando a chuva então em cima da cidade, deixando os joinvillenses sempre preparados para uma chuva repentina, ou até mesmo semanas de chuva.

Podemos observar vários exemplos de sincretismo na cidade, mais o que mais me impressiona é a grande influência alemã na culinária. Uma receita típica que nenhum habitante abre mão de comer no seu café da manhã ou no café da tarde, que podemos encontrar em qualquer panificadora é a tradicional e deliciosa “cuca” e também o “chineque”, pude perceber que no sul essa “cuca” que seria nada mais do que um bolo com cobertura de farofa doce e o chineque que é pão com a mesma farofa é tradicional e indispensável ao paladar joinvillense. Fazendo viagens pelo Brasil, não encontramos esse bolo, pois como é uma receita tradicional alemã que foram um dos principais colonizadores do sul que trouxeram para a região e foi passada de geração em geração só é encontrada aqui, e uma panificadora que não vende “cuca” não é uma panificadora muito atraente.

É uma receita que faz parte da nossa cultura de Joinville e com o passar dos anos foi evoluindo com diversas implementações na cobertura, com banana, morango, uva, mas sempre com a farofa doce presente. Se você meu caro leitor não sabe do que estou falando e nunca viu uma “cuca” na sua vida segue

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