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Sobre o Livro

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Por:   •  19/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.316 Palavras (6 Páginas)  •  225 Visualizações

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Algumas Palavrinhas sobre a Série "Cartas a um Jovem..."

A Editora Campus-Elsevier é bem conhecida no mundo da edição de livros de negócios.

A Série "Cartas a um Jovem..." tem a proposta de dar orientações para profissionais em inicio de carreira.

Cada Autor - todos brasileiros, de larga experiência e projeção nas respectivas carreiras, dão dicas em forma de "cartas" para os iniciantes na carreira profissional. O casting de Autores conta com nomes como Fernando Henrique Cardoso, Ozires Silva, Bob Wolfenson, entre outros.

Sobre o Livro

O subtítulo já traz uma afirmação bem desafiadora: "a Herança não vem com Manual de Instruções..."

Muitas são as histórias de Empresas Familiares de sucesso que, ao mal dirigirem o processo sucessório ou mesmo ao simplesmente esquecê-lo, até mesmo por tabu, no afã de achar que o Fundador seja eterno, enfrentaram o caminho do declínio.

O Autor, Renato Bernhoeft (curiosamente na capa o sobrenome vem grafado errado - Bernohoeft), consultor especializado em Empresas Familiares e Sucessão desde 1975, equaciona bem as questões relativas à difícil tarefa de preparar sucessores, atendendo as demandas de dois mundos diferentes, por vezes antagônicos: a Empresa e a Família. De um lado a Empresa é regida pela razão, muitas vezes fria razão. De outro, a Família, totalmente influenciada pela emoção, e por isso altamente volúvel.

Na maioria das vezes o empreendedor que dá vida ao sonho de ter um negócio, vem de origem simples, e com muito esforço e visão constroi uma empresa de sucesso. Infelizmente, nesse processo, algumas vezes negligencia a atenção à própria família, dando mais foco na construção do negócio. Além disso, ao tentar proteger os filhos das agruras que ele mesmo superou, inibe neles a possibilidade de desenvolver esse espírito empreendedor. Ele deixa a herança financeira da empresa, mas não necessariamente a capacidade de geri-la.

Bernhoeft descreve muito bem as 3 fases/gerações da Empresa Familiar:

1. Proprietário-Controlador: fase da centralização total. Família, Patrimônio e Empresa se confundem muito.

2. Sociedade de Irmãos: os papeis dentro da Empresa e da Família devem ter seus limites bem determinados e negociados entre todos os membros.

3. Consórcio de Primos: grande crescimento quantitativo do grupo. Diversidade cultural e participantes novos externos na família e nos negócios.

Empresa Familiar x Família Empresária

Apesar da armadilha das palavras, são dois conceitos bem distintos.

Bernhoeft defende que boa parte do sucesso de herdeiros está na transformação do conceito e realidade de Empresa Familiar em Família Empresária. Além do correto modo de preparar sucessores, cada geração deve se preocupar em disseminar o orgulho de pertencer ao Grupo (Família e Empresa), gerar valor aumentando o patrimônio herdado, gerar empreendedores, abrindo novas frentes de negócios a cada geração,e acima de tudo, colocar o negócio acima dos interesses individuais.

Uma boa leitura tanto para herdeiros quanto para fundadores, principalmente se ainda não começaram a agir no processo sucessório. Uma lição importante do livro é que sucessão é algo a se planejar e o quanto antes a transição sucessória se der, menos contundente ela será para os Negócios e para os interesses da Família.

LANDES, David. Dinastias. Rio de Janeiro: Elsevier Editor, 2006.

MIRANDA, José Renato. Empresa familiar – é sim – um bom negócio! Rio de Janeiro: Editora J. Di Giorgio, 2012.

Noticia publicada em: 06/12/2011 Voltar para listagem

EMPRESA FAMILIAR É UM BOM NEGÓCIO! QUAL O SEGREDO?

Artigo baseado no livro recém-lançado Empresa Familiar – é sim – um bom negócio!

Votorantim, Empório Chiapetta, Eliane, Itaú, Wal-Mart, Ford, Tigre, Cedro Cachoeira, Sul América, O Globo, J. Di Giorgio... vão bem, obrigado. Superaram catastróficas estatísticas mundiais de mortalidade das empresas familiares – só 5% sobrevivem até a 3ª geração. E assim caminham vitoriosas para 4ª, 5ª e outras gerações.

Afinal, qual o segredo? Quando se trata de empresa familiar, de fato, cada-caso-é-um-caso: os empreendedores, ramos, circunstâncias, épocas e regiões são diferentes. Se entrar em detalhes, a discussão é interminável, a exemplo daquelas de futebol quando torcedores começam a comparar times e seleções: qual foi melhor? Mas, três pontos estão fixados na base das empresas que se sustentam, das pequenas às gigantescas, varejo, indústria ou serviço:

1. Não demorar a descentralizar . Tempo passa, família cresce, chegam parentes diretos e indiretos e, com eles, os conflitos que causam a acentuada queda de empresas familiares. Conflitos profissionais e humanos, que existem em qualquer empresa, a diferença é que nestas eles têm interferências domésticas ativadas por sangue-interesses-emoções.

Não se deve abafar os conflitos, tentar negá-los, mas sim antecipá-los com construtiva convivência para que tenham limites. As chances de sucesso são proporcionais ao tempo em que problemas são enfrentados com antecedência e diálogo. Descentralização deve ocorrer com critério e jamais apressada.

2. Preparação dos parentes . Se o parente pode entrar na empresa

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