Tga- Poder Na Organizaçao
Resenha: Tga- Poder Na Organizaçao. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jamerson131 • 19/11/2014 • Resenha • 386 Palavras (2 Páginas) • 140 Visualizações
Antes de alcançar a definição de poder que interessa no âmbito organizacional, não seria prolixo relembrar as três formas de autoridade segundo Max Weber, citadas no livro de Prestes Motta (p.03 e 04). De acordo com Weber, os tipos de autoridade seriam: a tradicional, baseada nos costumes e tradições de um povo, legitimando-se na maioria das vezes pela dita “Vontade Divina”; a carismática, caracterizada pelos atributos pessoais do indivíduo, seja em seus feitos ou em seus discursos eloqüentes; a racional-legal, que se baseia nas regras e no ordenamento jurídico reconhecido como válido por uma determina comunidade. Esta última forma de autoridade é a que mais de aproxima com a análise de poder que fazemos com relação às organizações.
Finalmente encontramos o conceito de poder como um fenômeno político, o qual será o tema de análise deste trabalho. Prestes Motta (p. 352) cita Morgan em seu livro, pois este “descreve bem a metáfora política, isto é, o fato de que as organizações podem ser vistas como arenas complexas onde os indivíduos buscam seus interesses particulares por intermédio dos meios oferecidos pelas estruturas e regras burocráticas”. Seguindo esta linha de pensamento, pode-se citar as duas abordagens sobre o poder descritas por Hardy & Clegg apud Cappelle et al, que descrevem o poder sob a perspectiva funcionalista e a crítica, antagônicas entre si. Segundo a primeira corrente, o poder deveria ser suprimido no âmbito organizacional, sendo reconhecidos e concedidos como detentores do poder, grupos informais. Tal postura é endossada pelo reconhecimento dos objetivos da administração que se igualam ao da organização, devendo-se apenas haver uma preocupação com o condicionamento dos empregados a não manifestarem posições contrárias a tais interesses. Sendo assim, não havendo conflitos, ou estes sendo considerados como ilegítimos, não que se falar em uso do poder.Já a corrente crítica reconhece a existência dos conflitos, admitindo que o ser humano, mesmo que extremamente condicionado a apenas executar a tarefa que lhe foi imposta, possui um senso de liberdade que lhes permite resistir à alienação e dominação da cúpula administrativa. Os adeptos de tal corrente buscam entender os mecanismos de dominação dos grupos ditos superiores e também investigam as formas de resistência dos dominados.A abordagem crítica também se aproxima mais do conceito de poder que está sendo discutido neste trabalho, relacionando-se também com os pressupostos de que os atores sociais
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