Trabalho 1 Semestre Serviço Social
Pesquisas Acadêmicas: Trabalho 1 Semestre Serviço Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 7/5/2014 • 1.569 Palavras (7 Páginas) • 681 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 A QUESTÃO DA HOMOFOBIA E DIVERSIDADE SEXUAL 4
3 CONCLUSÃO 8
REFERÊNCIAS 9
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho foi elaborado no âmbito que envolve conceitos introdutórios em: Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do serviço Social I, Ética, Política e Sociedade, Antropologia, Formação Social, Política e Economia do Brasil.
Além do código de ética a ser observado por esse profissional, existem também a Lei 8.662/93 - Regulamentação da Profissão, as Normas Brasileiras de Serviço Social e as Resoluções do CFESS, bem como todo um aparato de imposições do Código Civil e do Código Penal para serem seguidos.
Fica claro que o principal objetivo do Serviço Social é o de fornecer a informação útil para a tomada de decisões por parte dos seus mais variados utilizadores, indo ao encontro daquilo que supostamente dele se espera, ou seja, que meça com rigor, divulgue com oportunidade e relate com integralidade.
Assim, considerando que a profissão Serviço Social é uma das profissões mais normatizadas torna-se necessário que o profissional do Serviço Social tenha um grande conhecimento da aplicabilidade da legislação que norteia a sua profissão, bem como dos riscos e penalidades que está sujeito no dia-a-dia no exercício desta.
2 A QUESTÃO DA HOMOFOBIA E DIVERSIDADE SEXUAL
A homofobia constitui uma ameaça aos valores democráticos de compreensão e respeito pelo outro, pois promove a desigualdade entre os indivíduos em função de seus desejos, encoraja a rigidez dos gêneros e favorece a hostilidade ao outro. Como problema social, a homofobia deve ser considerada um delito suscetível de sanção jurídica. Todavia, a dimensão repressiva é desprovida de sentido se não for acompanhada de uma ação preventiva. A tomada de consciência da gravidade do fenômeno homofóbico parece um antecedente necessário a qualquer ação repressiva; caso contrário, esta será experimentada apenas parcialmente, estando a serviço exclusivo dos interesses de um segmento da população. Na verdade, a homofobia é não só uma violência contra os homossexuais, mas igualmente uma agressão aos valores fundadores da democracia.
A violência e a discriminação de homossexuais ocorrem frequentemente diante de uma população indiferente e insensível ao problema. Diariamente nos chega a informação de inúmeros gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais vivendo com medo de sofrer agressões decorrentes de sua orientação sexual. Se hoje os insultos mais corriqueiros são pédé (abreviação francesa de“pederasta”) ou enculé, isso ilustra a banalização dessa agressão,que é também uma forma de violência simbólica disseminadora de ódio contra aqueles que fogem à norma heterossexual. Cada insulto proferido lembra a todos da existência de uma ordem sexual vigente e sua hierarquia. A primeira tarefa pedagógica seria, então, questionar essa ordem heterossexista e tornar evidente que a hierarquia de sexualidades é tão insustentável quanto a de raças ou de sexos.
Essa operação pedagógica deverá começar denunciando a existência do conjunto de códigos culturais e estruturas sociais que, ao transmitirem seus valores, fortalecem os preconceitos e a discriminação de gays e lésbicas. Primeiramente, será preciso se voltar para as famílias a fim de que os pais compreendam que um filho gay ou uma filha lésbica não constituem de modo algum um problema, mas que, ao contrário, a rejeição ou a não aceitação de seus filhos em razão de sua orientação sexual e a violência cometida devem ser os verdadeiros objetos de preocupação. O anúncio da orientação dos filhos aos mais próximos, e principalmente aos familiares, constitui a principal fonte de angústia de homossexuais adolescentes.
A escola também tem um papel importante na luta contra a intolerância. Ela deve propagar o entendimento de que a igualdade de gays e lésbicas é responsabilidade de todos. Nos cursos e nas apostilas, a homossexualidade e a bissexualidade devem ser apresentadas como manifestações tão legítimas e plenas quanto a heterossexualidade. Além disso, faz-se necessária uma melhor inclusão da ideia de diversidade sexual, bem como da importância dos valores de igualdade e não discriminação de homossexuais, na formação de profissionais que lidam com determinados aspectos da vida privada dos cidadãos, em particular com sua sexualidade. Durante muito tempo, a polícia, os juízes, os médicos, os psiquiatras, entre outros, participaram ativamente da repressão a gays e lésbicas; é dentro dessas atividades que convém, então, desenvolver ações pedagógicas.
A simples suposição da heterossexualidade constitui, por si só, uma violência simbólica cotidiana contra aqueles que não partilham desse sentimento presumidamente comum: o médico que se dirige a um paciente do sexo masculino falando de sua companheira como se a heterossexualidade fosse óbvia e a única alternativa possível; a enfermeira escolar que constantemente aconselha meninas a utilizarem contraceptivos sem imaginar que pode haver lésbicas no grupo; ou, ainda, os manuais de sexualidade masculina ou feminina que só fazem referência a práticas heterossexuais. Esses são alguns exemplos de tal tipo de violência.
Finalmente, pensemos nas propagandas que pressupõem a atração erótica sempre pelo sexo contrário a fim de comercializar produtos, nos anúncios publicitários, nas canções de amor e nas insinuações de todos os tipos que celebram constantemente o desejo heterossexual. Em suma, há uma grande variedade de situações que se constituem em violência ao serem apresentadas como evidentes e exclusivas.
A maioria dos casais de mesmo sexo não se permite fazer manifestações de afeto em público, se beijar na rua ou pegar na mão de seu companheiro ou companheira na frente de outras pessoas. O medo do olhar reprovador e mesmo da violência física determina o conjunto de gestos de carinho entre parceiros homossexuais, ao passo que os mesmos gestos são encorajados e estimulados em sua forma heterossexual. A educação na luta contra a homofobia consistiria em sensibilizar a população para que deixe de considerar a heterossexualidade como a única sexualidade normal e natural.
a. Homofobia
Homofobia é o termo utilizado para designar uma espécie de medo irracional diante da homossexualidade ou da pessoa homossexual, colocando este em posição de inferioridade e utilizando-se, muitas vezes, para isso, de violência física e/ou verbal.
Fotografia 1 - Manifestação contrária ao Europride 2010
(evento realizado pela Associação Europeia do Orgulho Gay) – Varsóvia, Polônia.
Fonte: Juliana Spinelli Ferrari (2011)
Outro componente da homofobia é a projeção. Para a psicologia, a projeção é um mecanismo de defesa dos seres humanos, que coloca tudo aquilo que ameaça o ser humano como sendo algo externo a ele. Assim, o mal é sempre algo que está fora do sujeito e ainda, diferente daqueles com os quais se identifica. Por exemplo, por muitos anos, acreditou-se que a AIDS era uma doença que contaminava exclusivamente homossexuais. Dessa forma, o “aidético” era aquele que tinha relações homossexuais. Assim, as pessoas podiam se sentir protegidas, uma vez que o mal da AIDS não chegaria até elas (heterossexuais). A questão da AIDS é pouco discutida, mantendo confusões como essa em vigor e sustentando ideias infundadas. Algumas pesquisas apontam ainda para o medo que o homofóbico tem de se sentir atraído por alguém do mesmo sexo. Nesse sentido, o desejo é projetado para fora e rejeitado, a partir de ações homofóbicas.
Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a legalidade da união estável entre pessoas do mesmo sexo no Brasil. A decisão retomou discussões acerca dos direitos da homossexualidade, além de colocar a questão da homofobia em pauta.
Apesar das conquistas no campo dos direitos, a homossexualidade ainda enfrenta preconceitos. O reconhecimento legal da união homoafetiva não foi capaz de acabar com a homofobia, nem protegeu inúmeros homossexuais de serem rechaçados, muitas vezes de forma violenta.
b. Diversidade e Orientação Sexual
O termo orientação sexual define se uma pessoa é sexualmente atraída por membros do sexo oposto (heterossexualidade), do mesmo sexo (homossexualidade) ou de ambos os sexos (bissexualidade). A divisão 44 da Associação Norte-Americana de Psicologia, a Society for the Psychological Study of Lesbian, Gay and Bisexual Issues, foi fundada em 1985 para promover a pesquisa e o ensino relativos à orientação sexual, tanto para psicólogos quanto para o público em geral. Os psicólogos estão apenas começando a investigar os vários tópicos importantes associados a essa característica da diversidade humana - entre eles, tópicos como a origem da orientação sexual (LEVAY e HAMER, 1994), diferenças cerebrais entre homens hetero e homossexuais (SWAAB e HOFFMAN, 1995) e o impacto da admissão de gays e lésbicas nas forças armadas (JONES e KOSHES, 1995).
3 CONCLUSÃO
A produção textual abrangeu todas as disciplinas do 1º semestre, iniciando-se no Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do serviço Social I, Ética, Política e Sociedade, Antropologia, Formação Social, Política e Economia do Brasil e Seminário I, terminando nas Atividades Interdisciplinares, uma interação bem proveitosa onde o aluno no final do trabalho tem uma visão global do curso de Serviço Social.
A contextualização global aproxima o aluno de conceitos relacionados ao meio da Sociedade.
Foi identificado que a disciplina de Serviço Social utiliza-se de todas as matérias da grade.
É de suma importância a interação entre as várias disciplinas da grade curricular do curso de Serviço Social. De fato, a interdisciplinaridade favorece maior compreensão acerca dos objetivos estabelecidos para o curso.
Por fim, o objetivo proposto nesta produção textual foi alcançado com a aplicação de todas as disciplinas do 1º semestre, onde o futuro profissional do Serviço Social deve ter em mente que para execução das suas tarefas deve estar atento ao seu aprendizado e em constante atualização frente as novas alterações e mudanças na legislação que rege as tarefas sociais.
REFERÊNCIAS
FERRARI, Juliana Spinelli. Homofobia. 2011. Disponível em: < http://www.brasilescola.com/psicologia/homofobia.htm>. Acesso em: 2011.
BORRILLO, Daniel. A Homofobia. 2001. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/77296148/Daniel-Borrillo-A-Homofobia>. Acesso em: 2001.
POCHMANN, Marcio. A Exclusão Social no Mundo. São Paulo, 2004. Disponível em: < http://www.social.org.br/relatorio2004/relatorio016.htm>. Acesso em: 2004.
CARDIA, Nancy; SCHIFFER, Sueli. Violência e Desigualdade Social. São Paulo, 2002. Disponível em <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252002000100018&script=sci_arttext>. Acesso em: set 2002.
ALBIAZZETTI, Giane. Antropologia: serviço social. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
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