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Uma Analise da familia Contemporanea

Por:   •  6/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.087 Palavras (9 Páginas)  •  308 Visualizações

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SUMÁRIO[pic 15]

  1. INTRODUÇÃO        3

  1. DESENVOLVIMENTO        4

2.1. FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA A CRISE DO MODELO IDEAL DE FAMÍLIA...................................................................................................................... 4

2.2. OS NOVOS ARRANJOS FAMILIARES..............................................................  5

2.3. FAMÍLIAS MONOPARENTAIS E A MONOPARENTALIDADE FEMININA........  6

2.4. COMO VENCER OS DESAFIOS DA MONAPARENTALIDADE......................... 7

  1. CONCLUSÃO..........................................................................................................9

REFERÊNCIAS        10



  1. INTRODUÇÃO

Este portfólio interdisciplinar tem como objetivo reunir todos os conhecimentos adquiridos até o presente momento por meio das tele-aulas, web aulas, livros e outros materiais disponibilizados para estudo. Tem como objetivo também propor uma reflexão sobre a família contemporânea, seus novos arranjos existentes em nossa sociedade e em que estão baseados seus valores.

Família pode ser definida como um núcleo de pessoas que convivem em determinado lugar, durante um lapso de tempo mais ou menos longo e que se acham unidas (ou não) por laços consanguíneos. Ela tem como tarefa primordial o cuidado e a proteção de seus membros, e se encontra dialeticamente articulada com a estrutura social na qual está inserida. (MIOTO)

A família é a instituição responsável pela socialização e pleno desenvolvimento de cada um de seus membros. Por isso, questões vindas dela devem ser pensadas e debatidas com muita seriedade.

Embora o modelo de família nuclear burguesa ou conjugal moderna predomine em nossa sociedade, não podemos considerá-la como o único modelo familiar. O surgimento de novos arranjos familiares nos leva à conclusão de que o modelo de família nuclear burguesa (ou moderna) encontra-se em crise.

Em vista disso, precisamos compreender os fatores que contribuíram para a crise no modelo de família ideal (marido, esposa e filhos), os novos arranjos familiares da sociedade contemporânea e seus valores.


  1. DESENVOLVIMENTO

2.1 FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA A CRISE DO MODELO IDEAL DE FAMÍLIA

A sociedade passa por um processo de mutação nas últimas décadas, e essas mudanças refletem diretamente no arranjo familiar. A possibilidade de divórcios, recasamentos, uniões estáveis, casamentos homossexuais... provocaram uma enorme alteração estrutural nas famílias.

Podemos destacar que a Revolução Industrial, o Movimento Feminista e O Movimento da Juventude contribuíram para a crise no modelo ideal de família. Tais movimentos trouxeram uma nova visão sobre o papel da mulher e da mãe dentro da sociedade.

Em 1960, a pílula anticoncepcional separou a sexualidade da reprodução e interferiu na sexualidade feminina, abalando assim o valor sagrado da maternidade.

Em 1980, as fertilizações in vitro dissociaram a gravidez da relação sexual entre homens e mulheres. Isso provocou mudanças significativas, afetando a identificação da família com o mundo natural.

O feminismo, a revolução sexual e outros movimentos libertários populares, nos anos 60, proporcionaram à família inúmeras transformações. As mulheres conquistaram espaço na sociedade e se tornaram provedoras da família. Com a efetivação da mulher no mercado de trabalho, surgiram as crises matrimoniais. Houve aumento significativo de separações, desquite e liberdade sexual. O divórcio promove a extinção da sociedade. Surge a família monoparental. Mães e pais solteiros passaram a reconstituir suas vidas. Surgem novas configurações familiares: as famílias monoparentais, constituídas por um dos genitores e os filhos, famílias reconstituídas, formadas por casais separados com filhos de relações anteriores, as famílias homossexuais, com um casal homossexual e filhos e, também, casais sem filhos.

2.2 OS NOVOS ARRANJOS FAMILIARES

Os tipos de família que encontramos ao redor do mundo são bastante variados. Algumas delas são poligâmicas, outras poliândricas. No entanto, o tipo mais comum de arranjo familiar é a família composta de mãe, pai e filhos. Seguem-se abaixo oito configurações de família:

Famílias nucleares- O termo “conjugal” faz referência ao vínculo matrimonial e “nuclear” significa que a família não inclui outros parentes. A família nuclear é composta de homem,mulher e seus filhos..

Famílias reconstituídas ou famílias-mosaico- compostas por casais que trazem filhos do primeiro casamento. A partir dessas uniões vemos a existência dos seguintes papéis sociais: madrastas, padrastos, enteados...

União Consensual- Casais que preferem morar juntos, sem formalizar sua união. São principalmente pessoas divorciadas, separadas ou viúvas, que desta forma procuram evitar confrontos existentes nas famílias reconstituídas.

Casais sem filhos- São casais que priorizam sua vontade de satisfação pessoal, como por exemplo, seguir uma carreira profissional. Por preferência, optam por não ter filhos.

Famílias Unipessoais- São aquelas pessoas que optam por ter um espaço físico individual, onde não precisam necessariamente fazer trocas emocionais vindas de um convívio mais íntimo.

Famílias por Associação- São compostas por amigos que formam uma rede de parentesco baseado na amizade.

Casais homossexuais com união estável- casais do mesmo sexo que contraem uma união estável. Têm o direito também de adotarem crianças para completarem sua família.

Famílias Monoparentais- São famílias decorrentes de divórcio ou separações, onde um dos pais assume o cuidado dos filhos e o outro não cumpre com suas devidas responsabilidades. Há também casos onde um dos pais é viúvo ou solteiro.

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