Artigo dobre psicologia forese

USO DA PSICOLOGIA NA RESOLUÇÃO DE CRIMES E INVESTIGAÇÕES – PSICOLOGIA FORENSE

Lucas Cardoso Dantas

 

RESUMO

Este artigo tem como objetivo mostrar o que é a psicologia forense, bem como a atuação do profissional dessa área e sua importância social. A metodologia utilizada para a obtenção de informações foi de pesquisas bibliográficas

Palavras-chave: Importância da Psicologia Forense.

1 INTRODUÇÃO

Ao longo deste artigo muitos pontos serão esclarecidos, alguns que talvez sejam a duvida de muitos que ouvem falar da psicologia, incluindo principais limitações que envolvem psicologia forense.

        A principal duvida seria a dificuldade em conseguir um emprego nesta área, porém o que muitos não sabem é que a violência vêm aumentando gradativamente, em consequência disto é necessário a capacitação de mais profissionais na área e em muitas outras áreas da criminologia. Em consequência da falta de profissionais ligados na área da psicologia criminal um valor significante é dado aqueles que já são formados nesta área e para aqueles que ainda pretendem se formar.

        Através deste artigo irei esclarecer algumas duvidas e motivar os leitores interessados na área a seguir com o interesse e quem sabe se formar. Acho relevante informar que psicologia criminal é um ramo ao qual eu me interesso muito e pretendo me formar, por isto neste artigo estão presentes argumentos, informações interessantes e cruciais sobre a área, assim fazendo com que as duvidas sejam retiradas e esclarecidas. Todas as informações aqui apresentadas tem base na criminologia norte americana, onde todas as equipes que são exibidas neste artigo tem experiência sênior em crimes, assim informações de alta qualidade podem ser repassadas.

        Em todo o artigo o meio de exemplificação será um assassinato, por ser o meio onde mais exige a utilização de um psicólogo forense e também um meio interessante, onde há vários tipos de informações.

2 PSICOLOGIA FORENSE EM RESOLULÇÃO DE CRIMES

        O Psicólogo forense tem o intuito de avaliar o desenvolvimento emocional e as condições mentais em que o suspeito se encontra, estas características são fáceis de serem identificadas por meio da linguagem corporal, e é ai que a habilidade forense entra em prática. É previsível que uma análise psicológica do suspeito será relativa, o mesmo pode apresentar vários perfis aos quais as habilidades sejam variáveis de acordo com a situação. Como dito antes, a habilidade forense de um psicólogo entra em prática neste momento, pois o mesmo tem a capacidade de sintetizar todas as informações obtendo assim um perfil relativo do indivíduo.

Por quê relativo? Mesmo com toda a habilidade profissional um psicólogo encontra algumas dificuldades na elaboração de um perfil, um exemplo é quando o crime cometido é ritualístico e previsível, como dois assassinatos onde o assassino deixa as mesmas assinaturas na vitima, porém, a vitimologia é diferente, exemplo: Dois cadáveres são encontrados com a boca costurada porém o sexo das vítimas são diferentes.

Como o cérebro de um psicólogo é preparado para sintetizar informações que são repetidas ou visíveis, quando surge estas diferenças de vitimologia uma nova análise deve ser refeita, muitas vezes uma análise completa novamente, e isso requer tempo até obtenção de novas provas em que o perfil do assassino seja confirmado. Uma perfilação precisa de um indivíduo geralmente é concluída somente após uma terceira vítima, pois é preciso analisar se a assinatura continua presente nas vítimas, analisar se a vitimologia continua a mesma, elaborar tabelas que forneçam a intensidade das agressões e outras características para chegar a conclusão do perfil do assassino (sádico, ritualístico, compulsivo etc).

Uma das coisas em que os psicólogos mais estão expostos é o stress, que é induzido pela pressão psicológica que o mesmo sofre ao avaliar todas as informações sobre o assassino, pois um mínimo descuido pode levar tempo para ser revisto, e quando se trata de um assassino a solta cada minuto a mais pode custar uma vida. (KERRY, Kendra, 2014.) & (CRIMINAL MINDS. Direção: Jeff Davis, produção: ABC Studios e CBS Television Studios. EUA: Mark Gordon Company, 2005.)

3 DEPENDÊNCIA DAS INFORMAÇÕES

Para um psicólogo poder sintetizar o perfil de um suspeito todas as informações obtidas devem ser repassadas a ele, quando se trata de um assassinato informações como a causa da morte, tipos de ferimentos (ante-mortem e pós-mortem) são de suma importância para a elaboração de um perfil, como por exemplo os ferimentos, se for constadado vários ferimentos ante-mortem pode ser obtida a agressividade e intenção do assassino, assim como a análise da cena do crime que é feita por uma equipe designada pela sigla CSI (Crime Scene Investigation) na qual ressalta informações sobre o  perfil do assassino, por exemplo quando um corpo é encontrado de forma ritualística, mais precisamente em uma posição que o assassino não escolheu por acaso, isso traz a tona o possível objetivo do assassino e possíveis características do mesmo.