As novas mídias e tendências de mercado para o jornalismo

As novas mídias e tendências de mercado para o jornalismo

Os conhecimentos que antes da explosão de conteúdo na internet eram um plus no currículo de profissionais da área de jornalismo, já podem ser considerados indispensáveis: a atualização de técnicas e estratégias de comunicação digital e a ampliação das áreas de atuação, não somente para abrir o leque de possibilidades, mas até para garantir uma colocação no mercado, pois o mercado tradicional, de grandes redações e veículos impressos, está passando por uma perigosa recessão.

Com as novas mídias, todo mundo é mais cidadão. Um exemplo é a queda do avião da chapecoense. Todas as informações e alertas foram transmitidas primeiro nas mídias sociais (Twitter e blog) e não só por jornalistas. Houve uma mobilização que não é exagero dizer que só ocorreu por causa do Twitter e dos blogs. A “grande mídia” chegou depois.

Para o jornalista, professor acadêmico e empresário Sergio Gouveia, é impossível ignorar esse jeito de comunicação. O profissional tem que estar sempre conectado e informado, mesmo que isso o faça refém dela. “Até nas férias e fim de semanas estou visitando sites e aplicativos. ” Para ele hoje as pessoas se comunica mais e possui o acesso a informação de forma imediata. O mercado é outro, por isso o novo profissional tem que buscar se adequar as novas tendências tecnológicas para conseguir ficar no mercado.

Para a estudante de jornalismo Mabia Cardoso, com as novas mídias, todo jornalista tem a possibilidade de “empreender”, ser dono do próprio negócio, do próprio veículo, o que favorece também o fortalecimento do mercado – abre novas frentes de trabalho – e também do jornalismo independente. Meios para isso, não faltam – com um custo mínimo de produção.