Fichamento MsLuhan e a teoria tetrádica
Por: Aline Paz • 21/5/2018 • Resenha • 1.229 Palavras (5 Páginas) • 362 Visualizações
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Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Ciências Sociais e Humanas
Departamento de Ciências da Comunicação
Programa de Pós-Graduação em Comunicação
Disciplina: Processos midiáticos e territorialidades
FICHAMENTO
REFERÊNCIAS:
CURVELLO, João; RUSSI, Pedro; SOUSA, Janara (orgs.). McLuhan e as extensões in:
100 anos de McLuhan. Brasília, DF: Casa das Musas, 2012.
Aluna: Aline Amaral Paz[1]
Conceituar
Viu asproblematicas com outros termos
A questão da extensão conceituada por outros autores começando por aristotoles
Preocupação em limitar o conceito
RODRIGO MIRANDA BARBOSA
Objetivos da obra:
O objetivo deste artigo foi propor uma discussão a cerca do conceito de “extensão” de McLuhan. Problematizando-o com questões pertinentes para pensar o conceito na atualidade e as relações homem e máquina, bem como também, o biológico e o tecnológico. Há uma descrição de como o termo foi usado pelo próprio autor, com outros termos substitutos, mostrando que o conceito é complexo e dinâmico, mas que este trabalho, buscou fazer uma definição mais exata do que o conceito de extensão significa.
O artigo discute como a teoria de Mcluhan de os meios de comunicação como extensão do homem, foi abordado por outros autores, com palavras sinônimas, mas que contribuíram para o desenvolvimento das ideias de Mcluhan.
Argumentos principais do autor:
Este artigo considera estudar o conceito de extensões, como ideia fundamental da obra de Mcluhan. Descreve sobre a pouca discussão aprofundada desta concepção, dada a sua relevância para diferentes campos de estudo, mesmo por aqueles que realizaram críticas a obra, ignoraram o conceito norteador de extensão.
Para o autor, Mcluhan é o maior representante deste conceito, mas apresenta outros autores que também utilizaram esta ideia para falar dos objetos como extensão da consciência e das capacidades humanas. Aristóteles seria o primeiro a começar a construir este conceito de extensão, entendendo “o corpo como uma ferramenta natural da alma” (p.57).
O autor Ernst Kapp introduz nos seus estudos o termo “filosofia da tecnologia” que propõe a ideia de extensão, o que deu forma e importância ao termo. As ideias deste autor, entendem a tecnologia como uma projeção do corpo, por isso utiliza este sinônimo, para extensão.
O artigo apresenta dois autores que McLuhan, se inspira, sendo eles: Richard Cavell no livro McLuhan in Cultural Space (2003); e Alice Rae na sua tese McLuhan’s Unconscious (2008). Mas considera a relação de McLuhan com Edward T. Hall a que apresenta maior influência.
O artigo destaca as influencias de Mcluhan, mas discorre sobre a dificuldade de afirmar qual concepção o autor se apropria de fato para desenvolver seu conceito de extensão. Descrevendo que o conceito é incompleto, sem distinções claras da diferença entre as diversas formas de extensão, questionando se toda tecnologia é de fato uma extensão, como se pode fazer uma diferença objetiva de outros termos utilizados como sinônimo, como prótese e projeção, esta ideia de extensão exclui uma separação do biológico e a máquina, como fica a questão do determinismo tecnológico nesta condição homem/máquina. Outros objetos, que não construídos, são considerados também extensão, podendo ser eles, pedras, madeira e água.
Citações destacadas:
“A concepção mais básica de extensão é a de que os objetos técnicos estendem faculdades mentais e corporais do humano” (p.57).
“Isso significa que os humanos usam suas próprias faculdades como um padrão de referência sempre que criam novos artefatos, e esse processo não se dá de forma consciente. Esta última característica sendo a mais duvidosa, pois retira qualquer
possibilidade de intencionalidade na ação de construir um objeto técnico” (p.59).
“Mas qual é o sentido de extensão utilizado por McLuhan? Para McLuhan toda tecnologia é uma extensão. Ela pode ser tanto do corpo como da inteligência do homem” (p.60).
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