GÍRIAS COMO IDENTIDADE DE UMA COMUNIDADE
Por: Cirléia Alves • 2/3/2016 • Resenha • 323 Palavras (2 Páginas) • 647 Visualizações
Nome: Cirléia Alves Silva
LETE43 – Turma Tulipa
Data: 17/07/14
Gírias como identidade de uma comunidade
Na cidade de Salvador é facilmente perceptível à utilização de gírias, principalmente entre os jovens e em ambientes informais, mas não deixam de ser usadas por outros grupos, apesar de estar citando em especial Salvador que é minha comunidade, isso ocorre em toda a Bahia. Por termos tantas gírias, foi criado o “dicionário baianês”, encontrado rapidamente na internet, onde indica e explica as gírias baianas.
A expressão “colé” é originada da junção das palavras: qual é, que posteriormente ficou qualé e finalmente ficou colé, está expressão possui significados diferentes, no qual só pode ser compreendido a partir do contexto e da entonação do falante, ela é utilizada como cumprimento informal: Colé cara, como uma pergunta: colé o problema? Entre outros.
Outra gíria recente, mas também muito falada em Salvador é o “Bó” que significa vamos. Ela é oriunda da frase “vamos em boa hora”, que se tornou “ vamos embora”, posteriormente ficou “vumbora”, mais tarde ficou “borá” e atualmente apenas “Bó”.
Uma característica marcante das gírias baianas é a redução das frases, por meio de sua junção e a substituição por consoantes ou vogais que facilitem a pronuncia foneticamente e que aceleram a fala. Este fato é decorrente da vontade de falar rápido e possivelmente pela falta de escolaridade de quem as cria, lembrando que as gírias possuem um público e espaço alvo, mas que não necessariamente são utilizadas apenas por estes detentores e sim por todos que se apossam destas.
As gírias faz parte da língua, é um bem público e são a representação da identidade de uma comunidade, algo que caracteriza aquele povo, seja por processos históricos, sociais e/ou culturais, ligam as pessoas de diversas maneiras. Não são aceitas na gramática normativa, porém não devemos considerá-las erradas, mas sim, fazer com que elas sejam respeitadas por todos.
REFERÊNCIAS:
TERRA, E. Linguagem, língua e fala, 2008.
Disponível em :
Acesso em:15/07/2014
Disponível em :
Acesso em:15/07/2014
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