RECONHECIMENTO DA IDENTIDADE DA COMUNIDADE QUILOMBOLA: DE CABACEIRA LOCALIZADA NO MUNICIPIO DE CARIDADE DESDE SEU SURGIMENTO ATÉ HOJE
Por: chydhombhorges • 7/11/2019 • Monografia • 10.550 Palavras (43 Páginas) • 308 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ
PRO - REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PREG
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA-EAD
MARIA DE FÁTIMA NASCIMENTO SOUSA
O RECONHECIMENTO DA IDENTIDADE DA COMUNIDADE QUILOMBOLA: DE CABACEIRA LOCALIZADA NO MUNICIPIO DE CARIDADE DESDE SEU SURGIMENTO ATÉ HOJE
SIMÕES-PI
2019
MARIA DE FÁTIMA NASCIMENTO SOUSA
O RECONHECIMENTO DA IDENTIDADE DA COMUNIDADE QUILOMBOLA: DE CABACEIRA LOCALIZADA NO MUNICIPIO DE CARIDADE DESDE SEU SURGIMENTO ATÉ HOJE
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial para obtenção da disciplina de Métodos e Técnicas de Pesquisa em História do curso de Licenciatura Plena em História da Universidade Estadual do Piauí.
Orientação: Professora Marinalva Raimunda da Conceição
SIMÕES – PI
2019
Dedico este trabalho aos meus pais e meus irmãos, que sempre me deram forças diante os empecilhos não só no período do curso, mas no decorrer da minha escolarização.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus por ter concedido sabedoria para a realizar esse trabalho, também em especial a minha orientadora Marinalva Raimunda da Conceição, por estar sempre atenta para tirar as dúvidas surgidas durante o percurso do mesmo.
Gratificar de forma restrita aos meus pais João Pedro e Maria Erotildes, aos meus irmãos Jose de Arimateias, Socorro Sousa, Mauro Sousa, Alineide Sousa e Aline Sousa, aos meus cunhados Marcleia Isabel, Gemiano Viana, Aparecida Torres e Mateus Nilo, também e de forma especial aos pequenos Aricleia Carvalho, Ariclecio Carvalho, Sara Expedita, Ariclecia Carvalho, Maeli Sousa, Marlos Sousa e Ana Emanuela.
Gratidão ao meu amigo Aparecido Borges, minha prima Gloria Rodrigues, titia Joselite Lima, Thalita Ramos, Maisa Carvalho, Eliene Gomes, Aline Debora, Francimaria Gomes, Daniela Lopes, Aparecida Reis, Jaislany Macedo, Luana Lopes, Francisco Walmir, Josiele Silva, Debora Oliveira, Rafaela Bernardes. Todos eles fizeram parte desta caminhada, dando apoio com palavras que me encorajou a concluir essa graduação.
Agradeço ao meu tutor presencial Filistácio dos Reis Carvalho pelo apoio e a tutora à distância Ana Karoline de Freitas Nery. Os supervisores de estágios Janicleide, Simone Carvalho e Francisco Angelo.
No entanto dedico esses agradecimentos aos quilombolas, que me apoiaram e compartilharam suas memorias. A dedicação dessa monografia é para esses guerreiros.
“Eu creio que um dos princípios essenciais da sabedoria é o de se abster das ameaças verbais ou insultos”.
Nicolau Maquiavel
RESUMO
O presente trabalho ira discorrer sobre a vinda dos africanos como escravos, traficados para o Brasil, trazendo um entendimento sobre escravidão na colonização do país onde o negro era visto como um bem móvel. Como foi a participação das mulheres negras nesse período. Comtemplamos ainda o que levou as formações dos quilombos no Brasil, como se formaram qual importância e o que representavam para o escravizado em busca de liberdade e o que representavam para a sociedade europeia no Brasil. No entanto a intenção dos escravos era libertar se daquela vida escravocrata, e formar pequenas, médias e grandes comunidades denominadas quilombos com o intuito de formar pessoas livres do sistema impostos pelos povos europeus. Também veremos a comunidade quilombola Cabaceira, no município de Caridade, Estado do Piauí, como exemplo de remanescentes que buscou ali se agrupar para receber o reconhecimento e, assim preservar sua identidade. Construindo uma associação com elaboração de projetos, participação em eventos que visam quebrar abismo existentes entre a sociedade e os negros. Abismos estes, que impedem que os negros ou se auto afirmam remanescentes, tanto no passado quanto nos dias atuais.
Palavras-chave: Escravidão. Quilombo. Identidade. Reconhecimento.
ABSTRACT
The present work will discuss the coming of Africans as slaves, trafficked to Brazil, bringing an understanding about slavery in the colonization of the country where the Negro was seen as a movable good. How was the participation of black women in this period. We have also taken the form of the quilombo formations in Brazil, as they formed what importance and what they represented for the enslaved in search of freedom and what they represented for the European society in Brazil. However the intent of the slaves was to liberate themselves from that slave life, and to form small, medium and large communities called Quilombos in order to form people free from the system imposed by the European peoples. We will also see the Quilombola community Cabaceira, in the city of charity, state of Piauí, as an example of remnants that sought to group together to receive recognition and thus preserve their identity. Building an association with project development, Participation in events aimed at breaking the abyss between society and blacks. These abysses, which prevent blacks or self affirm remnants, both in the past and in the present days.
Keywords: slavery. Quilombo; Identity; Recognition; community
LISTA DE SIGLAS
Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Piauí (CECOQ/PI)
Fundação Cultural Palmares (FCP)
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA);
Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA);
Programa Brasil Quilombola (PBQ);
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE);
Programa Nacional de Alimento Escolar (PNAE);
Programa Nacional do Livro Didático (PNLD);
Programa Saúde da Família (PSF);
Programa de Saúde Bucal (PSB);
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura (PRONAF);
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC);
Sistema Único de Saúde (SUS).
Secretaria Especial de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR)
SUMÁRIO
1. O RECONHECIMENTO DA IDENTIDADE DA COMUNIDADE QUILOMBOLA...........................................................................................04
1.1 DA ÁFRICA AO BRASIL.......................................................................04
1.2 COMUNIDADES REMANESCENTES DE QUILOMBOS ....................06
...