O Corpo Fala: A Linguagem Silenciosa da Comunicação Não-Verbal
Por: brunosasukee • 15/9/2018 • Resenha • 1.537 Palavras (7 Páginas) • 418 Visualizações
Nome: Bruno Andrade Rodrigues Curso: GTI 1°Semestre Período: Manhã RA:2090781811003
O Corpo Fala:
A linguagem silenciosa da comunicação não-verbal
(WEIL, Pierre; TOMPAKOW, Roland. O corpo fala. 51 ed. Petrópolis: Vozes, 2000)
Bruno Andrade Rodrigues
A obra dos autores Pierre Weil e Roland Tompakow “O Corpo fala”, teve sua primeira publicação em 1973 e está atualmente em sua septuagésima quarta edição. A livro traz um texto explicativo sobre a comunicação não-verbal, e utiliza mais de trezentas ilustrações para auxiliar nas explicações e teorias que este apresenta, o que o torna diferente por se tratar de um aspecto do ser humano, que é basicamente infactível de ser difundida apenas por sentenças. A obra é dividida em 17 capítulos e traz em cada um deles novas discussões e métodos para poder ler a linguagem corporal das pessoas, aprimorando aos poucos a capacidade de observação e seus significados.
O primeiro capítulo é uma introdução ao mundo da linguagem não-verbal no qual Weil e Tompakow, explicam que o livro no começo poderá parecer complicado, mas que após o leitor começar a entender os conceitos básicos, verá que não é algo tão complicado assim.
No segundo capítulo os escritores apresentam os símbolos que serão utilizados no decorrer do texto como base das explicações.
Do capítulo três até o sete os autores, mostram como discernir através de simples gestos como, sorrisos, olhares, posição corporal, entre outros. A mensagem que alguém está passando através da linguagem não-verbal. Explica também sobre harmonização da linguagem não-verbal com a linguagem verbal, suas origens e compara as mudanças que este tipo de linguagem sofreu ao decorrer do tempo.
Do oitavo até décimo quinto capítulo, os estudiosos falam um pouco das percepções que são próprias do ser humano desde que nascemos e com base nesse pensamento, explicam como entender e aprimorar essa capacidade e com isso expandir ainda mais a visão da linguagem não-verbal.
Nos últimos dois capítulos Pierre e Roland, falam sobre o controle da linguagem corporal em nós mesmos, a importância e os impactos que ela pode ter e a influência que as mudanças externas (modo de agir, gestos), podem ter até em nossas personalidades.
Neste texto os escritores nos oferecem dois métodos de leitura, o primeiro seria uma leitura rápida, não profunda, que permite a compreensão dos aspectos básicos da linguagem não-verbal que os escritores nos trazem, mais como um passatempo, no qual basta que leitor aprecie apenas o que estiver escrito em letra maior, podendo assim tirar a essência das informações passadas e não ter pausas a leitura pode ser feita de modo contínuo e a segunda forma de acordo com o livro o leitor pode “... ler para aprender em vez de apenas conhecer ...” (p.5), que envolve não só ler as letras maiores e sim a obra como um todo, além de ter algumas pausas para reflexão e prática dos conhecimentos adquiridos.
O livro de Weil e Tompakow, busca exprimir a existência de uma linguagem que é apresentada pelo corpo conforme temos contato com outras pessoas.
Nesse trabalho os autores explicam que a linguagem não-verbal é dada através da comunicação por meio de gestos, posturas corporais e expressões faciais e que dentro de todos esses atos podem se esconder várias interpretações com base em algum cenário decorrente da situação e que saber interpreta-los, pode facilitar na hora de se comunicar, expondo antecipadamente como está o humor da pessoa, se ela está aberta para conversas, se ela está feliz ou triste, entre uma imensidade de outras informações. Eles explicam que com a linguagem não-verbal é possível até saber se o que a pessoa está dizendo verbalmente é mentira ou não, por meio de algumas ações involuntárias que são feitas com o corpo que desarmonizam com a informação passada pelo emissor, Pierre e Roland citam várias situações em que isso acontece no livro, enumerando esses gestos feitos em alguma determinada situação, usando as ilustrações para auxiliar em suas explicações, o que torna a obra um texto muito leve e divertido de se ler.
No começo do livro os escritores, passam algumas noções básicas de como nós leitores podemos começar nossa jornada de observação nesse mundo não-verbal, dando algumas dicas, sempre usando do bom humor e usando um linguajar simples, que permite a fácil compreensão das informações. Eles começam falando da esfinge e como ela é composta: ” CORPO DE BOI TÓRAX DE LEÃO ASAS DE ÁGUIA CABEÇA DE HOMEM” (p.10). A esfinge vai ser a base para conseguirmos definir alguns códigos que os autores utilizaram no decorrer de todo o livro, o boi representa os instintos da vida humana, o leão reflete o emocional, a águia a parte mental e a face humana é o conjunto dos três, caracteriza consciência e domínio das três partes anteriores.
Durante todo o desenvolvimento do livro Weil e Tompakow, passam diversos “desafios” para se observar e tentar entender o que se passa nas ilustrações dispostas de cada caso, constantemente passando alguma teoria e utilizando na prática em suas incitações como identifica-la no dia-a-dia, o que é interessante é que a todo momento, durante a leitura, depois de alguns capítulos nos quais os autores consideram que transmitiram muitas informações, ou que devemos refletir sobre os conhecimentos transmitidos, eles pedem para que tiremos uma pausa, o que leva o leitor ter um tempo maior para assimilar as informações que foram passadas.
Segundo os autores cada membro do corpo é definido como “Energema” e as informações transmitidas por ele são como semantemas, que podem congruentes ou adversos entre si, ou seja, por mais que alguém faça algum gesto indicando alguma coisa, deve se observar o conjunto geral, para ver se realmente, aquilo que ele está fazendo está de acordo com os outros sinais que ele está demonstrando, voluntaria ou involuntariamente pelo corpo. Quando os membros estão de acordo com a mensagem disseminada por eles os autores utilizam o termo “semantemas harmônicas” e quando não existe essa equiparação entre elas é chamado de “semantemas discordantes”.
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