Resenha: As Origens Antigas - A Comunicação e as Civilizações
Por: fabianaurpia • 17/10/2018 • Resenha • 1.083 Palavras (5 Páginas) • 461 Visualizações
HOHLFELDT, Antonio. “As origens antigas: a comunicação e as civilizações”. In: HOHLFELDT, Antonio; MARTINO, Luiz C; FRANÇA, Vera Veiga (Org.). Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2002, cap. 4, p. 61-98.
RESENHA
Com base no capítulo 4 do livro de Antônio Hohlfeldt, “As origens antigas: A comunicação e as civilizações”, podemos perceber que a comunicação é uma habilidade humana que ocorre através da linguagem, e, tendo em vista que o Ser Humano é por natureza um ser social ( incapaz de viver isolado e solitário), o fenômeno da comunicação que o mesmo desempenha é considerado um fenômeno social. Essas modalidades de comunicação se apresentam de diversas maneiras e analisando o texto em questão conseguimos destacar as seguintes modalidades: a Intracomunicação, a comunicação interpessoal, a comunicação grupal, a comunicação massiva e a comunicação Pós-massiva.
No que versa sobre o desenvolvimento da comunicação e a evolução histórica das civilizações se destacam alguns temas como por exemplo: A obra de Marshall McLuhan, as tecnologias, os avanços culturais e os fenômenos sociais, como podemos exemplificar, no caso da civilização ocidental, com cinco diferentes momentos. Temos como ponto de partida a invenção da escrita pelos sumérios, judeus e gregos, seguido da codificação ou documentação destas escritas (ex: antigo testamento judaico-cristão, corão árabe, etc). Mas é especialmente a partir dos gregos que se pode melhor identificar os diferentes períodos que se destacam como:
1. Grécia ( Sec. V aC )
2. Roma ( Sec. I aC sec. I dC )
3. Itália ( Sec. XV e XVI )
4. França ( fim do Sec. XVIII e ao longo de todo Sec. XIX)
5. Europa e Estados Unidos ( a partir da segunda década do Sec. XX até o momento)
Na Grécia, vimos a civilização emergir das aldeias rurais às cidades-estados, onde os acordos diplomáticos entre Atenas e Esparta tiveram enorme influência, passando pela evolução do comércio marítimo até chegar no registro histórico: A Odisseia (Homero). Na evolução da civilização grega tivemos o acordo político que gerou desenvolvimento. A partir daí passou a haver a proteção militar e juntamente com isso a distribuição de riquezas até chegar na modernização da arquitetura urbana: palácios, templos (para a religião) e moradia (para as famílias). Na evolução do sistema de pensamento, tivemos junto com a Filosofia, o desenvolvimento das artes (pintura, escultura, dança, canto) e a etiqueta. Nas bases da filosofia, política e retórica vemos a criação literária com obras como Ilíade, Odisseia e Teogonia (Hesíodo) que aborda tema que codifica a própria tradição mítica grega, desde o surgimento do universo, até as diferentes gerações de deuses, suas lutas e herdeiros, atingindo a criação do universo e criação do homem. A partir daí nasce o conceito da Paideia, que é a denominação do sistema de educação e formação do homem grego, objetivando a formação de um cidadão perfeito e completo, capaz de liderar e ser liderado e desempenhar um papel positivo na sociedade.
Em Roma, que tem o seu período inicial em Sec. I aC te Sec. I dC, Julio Cesar registrava cuidadosamente os registros das façanhas militares. Afim de ampliar e consolidar o império, Julio Cesar criou a adoção do idioma único – o latim – nas atividades públicas, em especial as jurídicas e comerciais e com isso não só obrigava todos os povos dominados a aprender o idioma do dominador e, por consequência, sua cultura e sua ideologia, quanto, permitindo o uso dos idiomas pátrios apenas nas atividades privadas. Outra determinação introduzida por Julio Cesar foram as actas diurnas que tratava-se da obrigação de o Senado romano registrar em documento o teor de todos os debates que, em cada uma de suas sessões, ocorressem. Tais actas eram registradas em papiros e colocadas nos muros do Senado, para o conhecimento de toda a população. Outra providencia Romana importante, esta de autoria de Cesar Augusto (herdeiro de Julio Cesar) foi o estabelecimento
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