Resumo Estética da Arte Contemporâneas
Por: Filipe Angelo • 29/6/2019 • Dissertação • 821 Palavras (4 Páginas) • 264 Visualizações
Faculdade SATC – Criciúma - SC[pic 1]
Curso: Design Gráfico
Disciplina: Estética da arte contemporânea
Professor(a): Rodrigo Casteller Vicentin
Acadêmico(a): Filipe Angelo Medeiros
Resumo
O termo estética possui a conotação filosófica e a própria propriedade estética. A estética voltada para filosofia se refere ao campo de estudo, a respeito da beleza sensível e do fenômeno artístico, enquanto a sua propriedade está ligada a beleza do algo, no caso as qualidades ligadas a forma (organização da matéria, disposição de elementos, cores, linhas).
A filosofia da estética é dividida pode-se dividir em três períodos que são período dogmático, crítico e moderno.
O dogmático (ou platonismo), Platão compreendia a beleza como conceito universal e absoluto, para ele a beleza em si é uma forma, acessível somente ao intelecto, Platão faz crítica da beleza no mundo sensível, dizendo que é variável e é relativa belo em relação a algum aspecto, mas não a outros. Do outro lado, a beleza como forma não variável, sempre é. A função da arte era criar imagens de coisas reais, que tivesse aparência de realidade. Para que esse objetivo fosse atingido, foram desenvolvidas técnicas que permitiam produzir cópias das aparências visíveis das coisas, em seguida para Aristóteles, a arte imita a natureza no ato de criar, e não a aparência das coisas, nesta época surge a regra a proporção áurea.
Agostinho considerava a arte humana um significado da arte de Deus, o próprio conceito de beleza como ordenação dos objetos ao que deve ser, pressupõe um conceito anterior da ordem ideal dado por iluminação divina, ou seja, a arte criada mais próxima da natureza e utilizando as proporções perfeitas. Tomás de Aquino estabeleceu três condições para beleza: integridade ou perfeição; devida proporção ou harmonia entre as partes; claridade ou luminosidade, ou seja, o resplandecer da forma em todas as partes da matéria.
Kant funda a estética filosófica moderna. se ocupa do julgamento estético, ele dividiu a beleza em duas espécies: a beleza livre, que não depende de nenhum conceito de perfeição ou uso; e a beleza dependente desses conceitos. Os juízos estéticos, para Kant, estão relacionados à primeiras espécies de beleza. Para Kant, portanto, a beleza reside primordialmente na atitude desinteressada do sujeito, em relação a qualquer experiência.
A idade moderna ela é dividida em seis diferentes abordagens, filosófica, empirista, psicológica, historicista, sociológica e fenomenológica. A filosófica busca compreender suas próprias regras e entender como ela mesma funciona. Empirista provar o irreal usando o real, gosto é algo espiritual e imutável que não poderia ser questionado ou explicado. Psicologia, estética psicológica, o objeto tem características que podem atingir o estado psicológico, gosto pelo psicológico, influenciável pela experiência individual, sociocultural e biológica. Estética fenomenológica, estuda os fenômenos, explicando como ocorre, mas não o que realmente é.
A estética é filosofia devido a reflexão especulativa sobra a experiência estética (vivencia que cria ou rememora memórias emocionais), na qual entra toda a experiência que tenha a ver com o belo com a arte, ou seja a interpretação e avaliação das obras de arte, as teorizações da técnica das varias artes.
A estética está relacionada com a arte, o estudo do belo, estudo do que é belo, gosto e beleza. O conceito de belo está estritamente ligado ao conceito de prazer; a beleza é a forma que o conceito de belo se manifesta, a interpretação da forma, enquanto o gosto é o conjunto de conceitos para ter o julgamento de quais elementos levaram o sujeito a construir o conceito de beleza.
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