Brand Washed Compra Nenê: O marketing que começa do útero

RESENHA CRÍTICA

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Compra, nenê: O marketing que começa do útero

O capítulo aborda como primeiro tema, os fatores que influenciam os hábitos, gostos e preferências da criança, que podem ter quando forem adultos. Analisando o nosso atual dia a dia deparamo-nos com várias ocasiões que podem confirmar isso. Vivendo "na pele" podemos provar e comprovar que realmente isso acontece. É como cita no texto o exemplo da maternidade, que quando uma mãe se alimenta de itens saudáveis a criança irá nascer com esses hábitos de tal forma que provavelmente seguirá os mesmos passos e terá uma alimentação parecida com a da mãe. É da mesma forma quando temos alguma lembrança de algum som, algum cheiro, os fatores olfativos e auditivos podem definir como a pessoa se comporta e como ela poderá via a agir com o passar do tempo. É fato que as nossas preferências musicais não são modinha como a maioria das pessoas costuma informar.

Da mesma forma que se não temos vontade de comermos algum alimento não é ser "enjoado" para comida. Tudo faz parte de coisas que habitualmente fazemos. Desta mesma forma, podemos citar que as crianças desde que estão no "útero" já estão vulneráveis ao excesso de conteúdo publicitário que nos rodeia. Desde pequenos já temos certo apreço por certas marcas. E isso se dá ao fato de que quando pequenos absorvemos mais facilmente informações que nos passam e assim, podemos ir desde pequenos criando a identidade de alguma marca em nossa mente. O que de certo modo pode parecer assustador, algo que parece não poder ser controlado, mas ao mesmo que pode não ter controle nenhum.

Desde pequenas as crianças são submetidas a inúmeras analogias de marcas de diversos setores. E isso como já fora citado é incontrolável. Claro, podemos "impedir" que elas assistam algo, que elas comam algo, podemos negar qualquer umas dessas coisas. Falando em hábito, é um deles querermos que as nossas crianças estejam bem, queremos satisfazer as vontades deles. É aquele pensamento antigo, "vou dar o que eu não pude ter", e são pensamentos assim que podem fazer com que a criação de hábito se inicie, correta ou incorretamente. Desta mesma forma, seguindo o fluxo ou a ordem cronológica da vida de um ser, notam-se empresas que se empenham em estar presentes na vida da pessoa desde que ainda estava no útero de sua mãe até a faze da infância e adolescência.

As empresas acompanham o crescimento de uma forma tão simples e direta que elas conseguem sem esforço nenhum fazer com que elas se entreguem as suas marcas e se fidelizem criando hábitos e não tendo dúvidas da necessidade de adquirir tais produtos que as empresas e marcas oferecem. Esse conceito já está plantado na mente das pessoas a muito tempo, eles apenas o mantém de forma que não se percam esses consumidores, apenas que a amplitude desse amor ou hábito por usar uma marca prevaleça e permaneça.

De um modo geral, as empresas estão acompanhando as pessoas, crianças, bebês, adolescentes, enfim desde o momento que estão na barriga de suas mães. Não é que elas têm o controle sobre a sua mente, muito pelo contrário, elas começam desde cedo a tentar conseguir novos consumidores para suas marcas.