Cidades Noturnas Goiânia e sua Bohemia
Por: jeisonmiranda • 26/11/2018 • Ensaio • 1.397 Palavras (6 Páginas) • 208 Visualizações
Cidade Noturna: Goiânia e sua Boemia [1]
Ana Carolina Marra Batista RIBEIRO[2]
Denilson da Silva BOAVENTURA [3]
Fernando Cavarsan VANNIER [4]
Jeison Miranda PORTO [5]
Jhennifer Cris Lourenço FERREIRA [6]
João Guilherme de Oliveira BELLO[7]
Ana Rita Vidica FERNANDES[8]
Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO
RESUMO
O ensaio fotográfico “Cidade Noturna: Goiânia e sua Boemia” retrata uma visão da realidade noturna da Avenida 85, em Goiânia. O conjunto do produto contém 11 fotografias produzidas como exercício e avaliação prática dos conhecimentos adquiridos na disciplina de “Introdução à Fotografia”, na Universidade Federal de Goiás.
PALAVRAS-CHAVE: cidade; fotografia noturna; avenida 85; ensaio fotográfico; Goiânia.
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho faz parte da conclusão da disciplina de “Introdução à Fotografia” do curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Goiás. No que se refere a esse projeto, o objetivo é além de documentar por meio de ensaio fotográfico o cotidiano noturno da Avenida 85, em Goiânia, mostrar através da fotografia algo pouco visto pelos próprios moradores da capital.
Para refletir sobre a realidade do cotidiano de um dos mais agitados pontos da cidade optou-se pelo uso de uma prática comum no início do século XX, a do flâneur, que consiste em caminhar pela cidade e deixar-se levar por ela.
O ensaio fotográfico reúne 11 fotografias, tendo como critério para essa seleção a qualidade técnica e o tema comum: Goiânia e sua Boemia.
2 CONCEITO DA NARRATIVA VISUAL
Enquanto dormimos, existe movimento em todos os lugares, ações, acontecimentos que através da ferramenta da fotografia que pode ser desvendado e revelado.
Foi assim que chegamos à Avenida 85, em Goiânia, local com vasto cardápio de boates e bares.
Ademais é importante citar o trabalho de Prince Daniele Cipriano Rocha, produzido enquanto discente da Universidade de São Paulo. Tal obra acadêmica intitulada de “Flanar pela Rua Augusta: Ensaio Fotográfico”, por abordar a mesma temática de cidade serviu como base teórica e fonte inspiracional deste ensaio fotográfico.
O artigo citado anteriormente traz à tona a questão da vida boemia, porém no âmbito da Rua Augusta, em São Paulo.
Outro conceito importante que serviu como alicerce para a narrativa visual foi o conceito do flâneur exposto por Charles Baudelaire, definido por ele como: "uma pessoa que anda pela cidade a fim de experimentá-la".
3 MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADAS
Foram utilizados como métodos a pesquisa bibliográfica e documental, para obter conhecimentos acerca dos aspectos técnicos da fotografia, para isso, foram utilizados principalmente os textos trabalhados em sala de aula na disciplina de “Introdução à Fotografia”.
Durante o processo de fotografia foram utilizados os espaços da Avenida 85, região Central de Goiânia, e o modelo de câmera Nikon D 3100, com lente objetiva normal.
As fotografias empregaram técnicas de enquadramento como a regra dos terços para posicionar os elementos em pontos de interesse na fotografia. O pannig também foi empregado como técnica em parte das fotos, de modo a representar o movimento existente na vida noturna da capital.
Após a produção das fotografias, foi feito o processo de pós-produção no Photoshop aplicando camadas sólidas de azul e vermelho com opacidade variada de forma a permitir maior conexão entre os registros.
4 SEQUÊNCIA DE IMAGENS COM LEGENDAS
A primeira fotografia da narrativa visual busca situar o leitor, mostrando onde o ensaio ocorreu. Utilizando a regra dos 3/3 pode-se observar que a placa ocupa ⅔ da imagem.
Imagem 1 – Placa (2017)
[pic 1]
Autoria: João Guilherme Belo
A segunda imagem faz uso do efeito do Bokeh, para chegar a esse resultado a profundidade de campo foi reduzida ao máximo, aumentando a abertura da lente, conseguindo assim, uma fotografia com distorção dos detalhes e de fontes de luz ao fundo.
Imagem 2 – Luzes (2017)
[pic 2]
Autoria: Jeison Porto
Na terceira fotografia foi utilizado o efeito de Penning 2, que consiste na diminuição da velocidade do obturador, resultando em uma imagem em que oo elemento em movimento fica borrado – criando, então, uma fotografia que passa a sensação de movimento.
Imagem 3 – Movimento (2017)
[pic 3]
Autoria: Jeison Porto
A quarta fotografia mostra a frente de um carro, este ocupa os primeiros ⅔ da fotografia.
Imagem 4 – Carro (2017)
[pic 4]
Autoria: Ana Ribeiro
Na quinta fotografia novamente é utilizado o efeito de panning, para criar o efeito de luz e passar a sensação de movimento.
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