Educaçao Especial
Por: Anair Petry • 10/2/2017 • Artigo • 3.987 Palavras (16 Páginas) • 261 Visualizações
FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAS
ANAIR CRISTINA PETRY
EDUCAÇÂO INCLUSIVA
MARECHAL CANDIDO RONDON-PARANÁ
2016
FACULDADE DE EDUCAÇAO SAO BRAZ
ANAIR CRISTINA PETRY
EDUCAÇÂO INCLUSIVA
Trabalho entregue à Faculdade de Educação São Braz, como requisito legal para convalidação de competências, para obtenção de certificado de Especialização Lato Sensu, do curso de Neuroaprendizagem conforme Norma Regimental Interna e Art. 47, Inciso 2 da LDB 9394/96.
Orientador: Prof. Me/Dr. Marcelo Alvino
MARECHAL CANDIDO RONDON, PARANÁ,PR.
2016
RESUMO
Este artigo analisa o tema da inclusão dos deficientes e a adaptação no meio escolar. Por meio de uma análise histórica da imagem do deficiente na sociedade pode-se compreender que nem sempre este grupo foi visto como participante da mesma ou como possuidores de direitos e possibilidades de viver bem. A partir das mudanças ocorridas, avanços na medicina, novas maneiras de analisar o deficiente trouxeram consigo transformações significativas na imagem social destes. A implantação de políticas educacionais e sociais para resolver o problema que abrangem adaptações pedagógicas é tratada como uma das principais situações que tornam o um cidadão participante da escola e sociedade, passa a ser tratado com igualdade e menos preconceito. Nesse contexto de mudança o deficiente aparece como capaz de aumentar a qualidade de vida por meio da convivência e sociabilidade escolar que lhe proporciona.
Palavras-chave: Inclusão. Recursos educacionais. Sociabilidade Escolar. Qualidade de Vida.
INTRODUÇÃO
A deficiência passou a ser objeto de estudo ao passo que passa a ser visto pela sociedade como pessoa inclusiva.Observando o grande contingente de pessoas deficientes na sociedade e a necessidade de políticas publicas de apoio e assistência a este grupo fez com que pesquisadores de diversas áreas desenvolveram estudos que possibilitaram mudanças com relação a imagem do deficiente na sociedade e na escola.
De acordo com o estudo sobre educação inclusiva, sociabilidade e qualidade de vida ,realizaram-se pesquisas bibliográficas sobre o tema e foram encontrados muitos artigos e livros sobre o assunto ,observando uma enorme variedade de possibilidades para que a educação inclusiva tenha sucesso.
Para a construção da pesquisa foi necessário a busca de informações sobre a História da Educação Especial no mundo e no Brasil , Políticas da Educação Especial, processo ensino-aprendizagem, adaptações curriculares e recursos educacionais, prevenção, relações interpessoais e qualidade de vida da pessoa com necessidades especiais.
Foi realizado este trabalho a partir de pesquisas bibliográficas sobre os assuntos relacionados as capacidades e deficiências presentes e as consequências no desenvolvimento na inclusão escolar ,no desenvolvimento da sociabilidade e a interação entre as pessoas,como maneira de intensificar o bem estar e o bem viver da criança com deficiência.
Um dos autores utilizados para pesquisa foi Marques P. que trata da diversidade
Outra contribuição para a pesquisa foi Paulo Freire onde trata das mudanças educacionais .
1.1 INCLUSÃO
No Brasil e no Mundo, a Educação Inclusiva passou por várias momentos atingindo avanços no seu conceito e princípios, além da prática e ações voltadas para o atendimento de pessoas deficientes.
Na história da Educação Inclusiva identificam vários estágios no desenvolvimento do atendimento às pessoas portadoras de deficiências.
Iniciada pela exclusão social onde durante muito tempo as pessoas com deficiência foram ignoradas, rejeitadas, perseguidas, consideradas inúteis, sem valor profissional, chamadas de inválidas e descriminadas .
Fase marcada pelo abandono ou negligência de atendimento as pessoas com deficiência: era a fase em que a sociedades Greco Romana, valorizava o belo e o perfeito as pessoas com deficiência não eram aceitas e condenadas a morte. Em Esparta o costume era de jogar as crianças deficientes em um buraco; já na Roma Antiga, os deficientes de famílias ricas eram abandonados em lugares de acessibilidades dos pobres e escravos e estes eram cuidados pelos mesmos. No Brasil esta fase durou até 1800 onde não havia nenhum atendimento aos deficientes viviam em total abandono.
Fase do Cristianismo as pessoas com deficiência passaram a serem vistas e tratadas pela sociedade, porém na Idade Média, muitos as viam como seres sobrenaturais e possuídos por demônios. Os cristão eram caridosos e humildes e por isso tinham amor ao próximo e foi nesse período são fundados institutos hospitais e instituições para atenderem aos pobres e os deficientes físicos. Surgem os primeiros avanços da medicina, onde a deficiência passa a ser vista como doença e vista por muitos como algo contagioso, passando a serem isoladas e tratadas em hospitais psiquiátricos ou manicômios. Somente a partir do século 19 a sociedade científica começa a se interessar pelos estudos relacionados às doenças mentais. E começam a trabalhar juntas: a psicologia, a médica e a social. A fim de desenvolver a integração e a inclusão dessas pessoas.
No século XX começaram a ser criados os primeiros institutos educacionais voltados para pessoas com deficiência, instituições que até hoje são usadas como referência nacional. Nessa época a preocupação maior era com os deficientes auditivos e visuais .
São criados programas de educacionais e de recuperação para deficientes físicos nos Estados Unidos, Inglaterra e França. No começo atendiam apenas pessoas cosequentes da guerra, mas com o tempo começaram atender as pessoas com deficiências. Com a criação da ONU, a questão da deficiência passa a ser discutida e vários países criam políticas educacionais e sociais para resolver o problema. São fundadas instituições, institutos e escolas especiais com profissionais especializado em educação especial.
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