FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS
Por: Sandra Flores • 4/4/2019 • Projeto de pesquisa • 2.565 Palavras (11 Páginas) • 703 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 4
3 FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS 4
3.1 OBJETIVO GERAL 4
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 4
4 JUSTIFICATIVA 5
5 METODOLOGIA 8
6 REVISÃO BIBLIOGRAFICA 9
7 CRONOGRAMA DA PESQUISA 10
8 ORÇAMENTO 10
9 RESULTADOS ESPERADOS 11
10 REFERENCIA 12
1 INTRODUÇÃO
O suicídio é um ato deliberado pelo próprio indivíduo, cujo intuito seja a morte, de forma consciente e propositada, mesmo que hesitante, utilizando um meio em que o indivíduo acredita que seja letal. O suicídio é um assunto extremamente complexo, que sempre despertou o interesse dos psicólogos, filósofos, sociólogos, terapeutas, artistas, psiquiatras e assistentes sociais. Apesar de o suicídio ser um tema arcaico, ainda existe um imenso tabu presente na sociedade que impede que o mesmo seja abordado abertamente.
Esta pesquisa bibliográfica tem o propósito de conhecer e abordar a importância do Assistente Social na prevenção ao suicídio dos adolescentes, no cenário atual, além de compreender as múltiplas causas que estimulam a tentativa do autoextermínio. Serão abordadas, também, as consequências que a autodestruição provoca no comportamento dos adolescentes e como fatores de proteção pode reduzir o risco de suicídio. Considerando a atuação do Assistente Social, o projeto de pesquisa é relevante sobre tudo pela necessidade de entender a dinâmica dos atendimentos no campo da saúde mental e de forma especializada no referido projeto, construindo diálogos com os autores que reconhecem a subjetividade como um aspecto importante nas circunstâncias do sofrimento humano, procurando identificar as demandas sociais que afetam a sociedade.
2 DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA:
Qual a importância do assistente social na prevenção ao suicídio?
3 FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Analisar a importância da inserção do Assistente Social na prevenção ao suicídio dos adolescentes, além de procurar compreender as causas que levam o adolescente a praticar o autoextermínio.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Identificar o comportamento suicida entre os adolescentes;
- Conhecer os fatores intrínsecos e extrínsecos que levam os adolescentes a praticar o autoextermínio;
- Analisar como o comportamento da família pode contribuir na prevenção do suicídio;
- Compreender o estigma relacionado aos adolescentes suicidas;
- Identificar sentimentos de baixa autoestima ou falta de perspectiva entre os adolescentes.
4 JUSTIFICATIVA:
A escolha do tema dessa pesquisa bibliográfica veio por meio do grande índice de suicídio. Estima-se que até 2020 poderá acorrer um incremento de 50% na ocorrência anual de mortes por suicídio em todo o mundo, constituindo que o algarismo de vidas submergidas desta forma, a cada ano supera o número de falecimento resultante de homicídio, além disto, cada morte decorrente de suicídio impacta pelo menos a vida de outras seis pessoas que convivia com a mesma.
O termo suicídio surge no século XVII em tratados tecnológicos, religiosos e médicos e é formado do pronome sui (si) e do verbo caedere (matar). Num aspecto geral, o suicídio é um ato voluntário pelo qual um indivíduo possui a intenção de provocar a própria morte. O suicídio está presente entre as três principais causas de morte de indivíduos que tem idade entre 15 e 44 anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ele é o causador de um milhão de mortes anualmente, o que corresponde a 1,4% do total de óbitos (World Health Organization [WHO], 2014).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o suicídio e as tentativas de suicídio são comuns em pessoas com algum tipo de transtorno mental/ou psicológico que pode incluir depressão, transtorno bipolar, síndrome do pânico, esquizofrenia, stress pós-traumático, ansiedade, abuso físico ou sexual, e uso abusivo de substâncias químicas. Aproximadamente 90% das pessoas que se submeteram ao suicídio, possuíam alguma perturbação mental e que, 60% desses indivíduos estavam deprimidos. Estima-se também que, cerca de 10 a 15% de pessoas com algum determinado grau de esquizofrenia cometeram suicídio.
O comportamento suicida pode ser fragmentado em três diferentes categorias: cogitação suicida (ideias, pensamentos suicidas, desejos e planejamento de se matar) tentativa de suicídio e suicídio concretizado (Werlang et al.,2005). O comportamento suicida entre os adolescentes, muitas vezes são causados por algum tipo de perturbação mental, problemas emocionais, término de relações românticas, rejeição familiar, baixa autoestima, conflitos sobre identidade sexual e abuso na infância aumentam a probabilidade de suicídio. Entre os adolescentes de 16 e 18 anos, o álcool e o uso abusivo de substâncias psicoativas ilícitas aumentam consideravelmente o risco de tentativa de suicídio.
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