Livro: O corpo como posicionamento de marca na comunicação empresarial
Por: Larissa Duque • 20/11/2022 • Dissertação • 392 Palavras (2 Páginas) • 118 Visualizações
Capítulo 2 - Corpo como relevância de vida
relação entre poder e vida
Hoje, quando a vida passou a ser entendida como uma realidade coletiva, separada das experiências individuais,
Foucault nos faz entender que o capitalismo necessita administrar a vida e gerar subjetividades adaptadas ao seu sistema econômico para otimizar-se.
As noções de vida e morte também mudaram
A vida tornou-se um assunto do poder, transformando-se no eixo central da biopolítica.
A população passou a ser um dado, no qual o poder intervém.
A proposta deste capítulo é compreender a relevância do corpo no atual estágio do capitalismo.
Quando se lembra que é com o corpo que podemos nos emocionar, pensar e ter a consciência do valor da vida e do contexto de mundo; que é com o corpo que criamos as normas, as regras e os valores que nos sustentam em sociedade,
Começamos a entender a dimensão da sua importância nos processos de comunicação e nas relações de trabalho.
Capitulo 3 - O CORPO E A SAÚDE NO MUNDO DO TRABALHO
hoje almejamos o bem-estar
o bem-estar representado pelos comportamentos e símbolos associados às imagens de sucesso veiculadas publicitariamente
Todos os tipos de corpo têm sido levados a associar o bem-estar ao conceito de saúde fabricado nos últimos anos.
esse conceito se tornou uma espécie de moralidade a regular nossas relações
Consolida-se uma nova postura, na qual as doenças passam a ser entendidas como um retrocesso do viver em sociedade
justamente porque ferem essas duas condições: a doença se traduz na incapacidade de produzir e prover recursos necessários para a sobrevivência.
A relação saúde - trabalho se firma sobre essa dupla condição, daí o medo e a vergonha em adoecer que passa a acompanhar o trabalhador.
E como a doença interfere na produção do sistema industrial, prejudicando o coletivo,
passa a circular um entendimento de que a doença aparece em função de um descuido do próprio trabalhador.
Ele tem a responsabilidade e a possibilidade de evitá-la, e essa crença cria uma resistência para se demostrar a fragilidade do corpo, que pede por ambientes favoráveis e acolhedores para favorecer a sua adaptação.
No contexto contemporâneo, distante das condições precárias que acompanharam o proletariado até a conquista de alguns direitos no trabalho, esta “ideologia do medo” ainda persiste na cultura empresarial
As leis trabalhistas e a cultura do trabalho ainda compreendem o corpo como um corpo-máquina, no qual corpo e mente estão separados.
é a associação corpo-saúde-trabalho-produtividade-sucesso
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