Os Likes por Consumo
Por: dahs • 29/8/2018 • Resenha • 357 Palavras (2 Páginas) • 132 Visualizações
Likes por consumo.
Por muito tempo as passarelas de desfile de moda eram exemplos clássicos de imposição de consumo de produtos de marcas famosas e de produtos que as modelos usavam. Com advindo das novas gerações esse cargo passou para as blogueiras, o blog era conhecido por ser um ambiente onde as pessoas desabafavam seus pensamentos e ideias, mas atualmente virou a forma mais eficaz de divulgação publicitária.
O avanço tecnológico trouxe aprimoramento e velocidade à forma que nos comunicamos com o mundo. A grande rede permite a criação de conteúdo e compartilhamento do mesmo de forma ágil, por qualquer pessoa com acesso a internet. A publicidade por si já é muito poderosa, mas a união dela com a internet move o mundo e moldam as pessoas.
A teoria do behaviorismo é uma linha de pensamento que estuda o comportamento do ser humano com o meio, ou melhor: “das influencias dos estímulos do meio”, o homem procura atender suas necessidades que seguem uma ordem: necessidades fisiológicas, segurança, sociais, estima e de auto -realização. Estamos condicionados a querer alguma coisa, e a publicidade usa desse artificio para nos condicionar a adquirir seu produto. Por exemplo: se há uma pessoa com sede logo seu cérebro iria condicioná-la a beber água, mas na hora em que foi satisfazer sua necessidade viu um comercial de refrigerante que a condicionou matar a sua sede com o refrigerante e não com água.
E assim acontece no mundo dos digital influencers, que ao produzir seu conteúdo insere várias marcas e serviços que inconscientemente nos condicionam a querer comprar tais coisas. O aumento da participação e engajamento das pessoas nas mídias sociais possibilitou às empresas a exploração de novas modalidades de comunicação.
Acabamos escolhendo satisfazer nossas necessidades sociais e de auto – realização ao invés de seguir a ordem e satisfazer nossas necessidades fisiológicas por exemplo. O poder de persuasão e sedução da publicidade nos mantém reféns da indústria cultural que por sua vez nos mantem num ciclo vicioso.
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