PRINCÍPIOS DA TIPOGRAFIA CINÉTICA
Por: Manoella Santana • 26/4/2018 • Relatório de pesquisa • 612 Palavras (3 Páginas) • 298 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ[pic 1]
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTOS DE LETRAS E ARTES
COMUNICAÇÃO SOCIAL – RÁDIO E TV
OFICINA DE COMPUTAÇÃO GRÁFICA
II SEMESTRE
MANOELLA PEREIRA DE SANTANA
RELATÓRIO
PRINCÍPIOS DA TIPOGRAFIA CINÉTICA: um novo olhar – Volnei Antônio Matté.
A tipografia cinética trata-se do processo da comunicação em movimento, - por isso, também é conhecida como tipografia em movimento ou ‘’ tipografia fluida’’ como Barbara Brownie (2007) caracterizou -, tornando-se mais uma ferramenta que explora a tipografia no universo digital trazendo não só características verbais como também visuais, sendo o seu elemento visual principal a própria tipografia que atinge ‘’ vários filtros perceptivos – visual, emocional e intelectual [...]’’ como descrito no texto.
O desenvolvimento de estudos sobre a tipografia cinética, especificamente, ainda são escassos, afinal, na era em que vivemos o surgimento de novas plataformas e ferramentas no universo digital acontece de modo muito rápido e, para nós, inquilinos desse imenso universo processar uma mensagem de cada vez, considerando a sobrecarga de informações que o indivíduo recebe diariamente, sendo assim, é comum do ser humano processar uma mensagem de cada vez mantendo o equilíbrio entre o conhecimento e o saudável.
O que se pode garantir da tipografia cinética em termos conceituais é, no geral, conceituada como uma nova forma de comunicação com expressividade adaptadas as questões tecnológicas e/ou socioculturais. Podemos encontrar tipografia cinética no Cubismo, quando Guilherme Apollinaire a trata como uma obra que antes de ser vista pode ser lida, outros exemplos estão no Futurismo, além de outros movimentos na Holanda o ‘’ De Stjil’’ em 1917, Rússia com o ‘’ Construtivismo Russo em 1921 e o Dadaísmo na Suíça em 1916. Já no cinema, a tipografia, segundos Lee, Forlizzi e Hudson (2002), foi inicialmente usada em longa metragens de Hitchcock e desenvolvidas por Saul Bass em 1959 com Noth by Northwest e 1960 em Psycho. Com o desenvolvimento da fotocomposição no final dos anos 50, a manipulação das tipografias tornaram-se mais flexíveis assim como o surgimento de softwares de animação como Quantel, o Flash e outros.
Além de Brownie, que classifica a tipografia cinética como ‘’ tipografia fluida’’ e ‘’tipografia de movimento’’, há as classificações de Stone e Harding (2006) com as três dimensões – semântica denotativa, cor e textura e forma – e a classificação de Michael Pick que se mostra a mais completa de todas classificando a tipografia em quatro partes: 1) personificação da linguagem que diz respeito a animação que personifica as vozes do texto; 2) ilustração literal da linguagem onde cria-se a conexão entre os significados da palavra e sua forma literal; 3) embelezamento rítmico da linguagem que rítmica a linguagem com o ritmo da animação e 4) distorção polimórfica da imagem que, por fim, foca no movimento em si, na instabilidade da linguagem.
Os estudos da metodologia de desenvolvidos da tipografia cinética é dividida em três parte: tipografia, espaço e tempo. Esta metodologia cientifica foi desenvolvida por Rodrigues (2012) através de estudos feitos por ele baseando-se em outros estudiosos, no entanto, apenas Hostetler aborda a fundo a tipografia cinética. Segundo a metodologia de Rodrigues, alguns itens estão inclusos como alteração, legibilidade, leiturabilidade e elementos auxiliares (pontuação visual, cor, luz, som e interação). No item de espaço, quadros, dimensionalidade (representação espacial e movimento da câmera) e composição com os princípios da composição em sequência. Após isso, reúne-se tempo/duração, ritmo, movimento e sequencia, por fim, de acordo com este modelo e elementos de estudos de tipográfico temos uma tipografia cinética.
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