TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Projeto Florestinha: disciplina e educação ambiental que transforma vidas e muda histórias

Por:   •  30/11/2015  •  Projeto de pesquisa  •  9.444 Palavras (38 Páginas)  •  361 Visualizações

Página 1 de 38

[pic 1][pic 2]

UNIDERP

WILLIAN PEREIRA LEITE[pic 3]

PROJETO FLORESTINHA: DISCIPLINA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUE TRANSFORMA VIDAS E MUDA HISTÓRIAS

Trabalho apresentado à disciplina de projeto Experimental II, sob a orientação do professor especialista Carlos Kuntzel do Curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo da UNIDERP – Universidade Para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal.

CAMPO GRANDE – MS

2015

[pic 4]

Orientador: Joelma Belchior

Fotos: Willian Leite

Revisão: Mauro Rocha Mathias

UNIDERP 2015[pic 5]

[pic 6]

Dedicatória

Dedico este trabalho à Polícia Militar de Mato Grosso do Sul e à Polícia Militar Ambiental, que com o Projeto Florestinha, lugar onde passei boa parte de minha adolescência, por meio da hierarquia e disciplina, contribuiu para o meu crescimento pessoal e intelectual, mostrando que é fácil e mais prazeroso trilhar o caminho do bem.  À professora Angélica Sigarini, por me estimular sempre que precisei e, também, à minha orientadora Joelma Belchior que, com sua dedicação, despertou em mim a garra para que eu pudesse superar todas as dificuldades encontradas no decorrer dos meses em que me dediquei à realização desta pesquisa.

[pic 7]

[pic 8]

Agradecimentos

Primeiramente a Deus por ter me dado forças, segurado em minhas mãos e me carregado no colo nos momentos em que mais precisei; à minha família, em especial à minha mãe Mirian Pereira Leite, mulher guerreira e de fibra na qual me espelho que me apoiou incondicionalmente em todos os momentos de minha vida, sobretudo durante a  a realização deste trabalho. À superintendente de Assistência Socioeducativa da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, Carmem Ligia Carmelo, pela atenção e colaboração para com este projeto. Aos educadores sociais, voluntários, coordenadores, estagiários e alunos do Projeto Florestinha que me ensinaram o valor do amor incondicional ao próximo. Às colaboradoras da Biblioteca Central da UNIDERP que, sempre cordialmente,  muito me auxiliaram e me proporcionaram a incrível viagem pelo mundo do conhecimento, através da leitura, responsável pelo meu crescimento e formação durante esses anos de acadêmico do curso de Jornalismo.

Prefácio[pic 9]

Um novo caminho...

Tão jovem quanto o Estado de Mato Grosso do Sul e a Polícia Militar é também o ainda pouco conhecido e – menos ainda valorizado – Projeto Florestinha, resultado do trabalho de quem lida direto com as mazelas sociais que, abraçado pela cúpula e corporação da instituição, com o entendimento da necessidade de buscar soluções, mesmo que paliativas, atua na área socioassistecial, para mudar uma realidade social (por muitos desconhecida) que é a miserabilidade, a exclusão social, a falta de oportunidades e o voraz mundo do crime.

Mais que fazer a tímida pequena parte, diante da imensa necessidade de projetos sociais positivos no eixo educação, lazer e encaminhamento social e profissional, o Florestinha propõe novas formas associativas, entre governos e sociedade, como instrumento de oportunidades e resgate social.

Muito do que a sociedade assiste hoje, atônita, a cada nova notícia publicada na imprensa falada e escrita, resulta da falta de propostas globais e eficazes para a sociedade de leis que, de fato, funcionem e não apenas criem amontoados de gente, que em condições sub-humanas, não somente deixam de seguir a proposta de reinserção social do superlotado e ineficiente Sistema Prisional Brasileiro, como voltam ainda piores para a sociedade.

Louváveis são as iniciativas que buscam incutir na mente de crianças e jovens o bem, o trabalho e a dignidade humana, impedindo que cheguem até o fundo do poço para então serem resgatados, o que sabemos que, na grande maioria das vezes, é fracasso garantido, uma vez que as estradas do caminho do crime têm apenas um sentido: a Ida. É elogiável tais iniciativas virem daqueles que são contratados apenas para prender e apreender, nas puras e secas letras das leis, como é o caso das polícias.

Talvez mais que cumprir o seu papel social com esse programa, a instituição está incutindo uma nova cultura de valores e preservacionista, propostas comunitárias de inclusão e integração social, pois, foi a partir do Projeto Florestinha que outros tantos, como o Bombeiros do Amanhã, Patrulha Mirim da Polícia Militar Rodoviária, Banda de Música e o mais recente Guerreiros Sem Fardas, da Polícia Civil, foram criados em Mato Grosso do Sul, ampliando o atendimento às crianças carentes da nossa sociedade.

Outro fator bastante positivo do projeto, que é também explanado com sucesso nesta obra, é a questão da preservação ambiental que, trabalhada desde cedo nas crianças atendidas, ajuda a criar gerações preocupadas com o futuro e conscientes de que a vida na Terra depende diretamente do uso consciente dos recursos naturais, preservação das matas, rios e dos animais. E mais que jovens conscientes, o projeto cria multiplicadores dessa ideia, que disseminam o conhecimento por meio de palestras que ministram em escolas para outras crianças, do teatro de fantoche e do museu de animais empalhados.[pic 10]

Quando em contato com iniciativas positivas, especialmente vindas do braço forte e repressor do Estado, o horizonte de perspectivas de futuro começa a surgir diante dos olhos de quem, antes, tinha apenas como porta de entrada o submundo do crime, que aliado à ambição desenfreada, falta de oportunidades e miserabilidade cria seres tão fortes naquilo que fazem que, inclusive, assustam pela frieza e crueldade.

Tão importante quanto o projeto é a ampliação e multiplicação dessa ideia, sendo este um dos principais papéis da comunicação e do jornalismo, que pode e deve mostrar que a união de esforços ganha pela eficiência do resultado e que, mesmo com pouco dinheiro, mas com boa vontade, empresas, governos e instituições públicas e privadas podem articular um diálogo produtivo e, principalmente, construir uma realidade infinitamente melhor do que a que temos hoje, se não for dentro, que seja na porta de casa.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (63.1 Kb)   pdf (310 Kb)   docx (97.4 Kb)  
Continuar por mais 37 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com