Resumo de: “A perspectiva da espiral do silêncio”
Por: Daniel Ribeiro • 24/4/2019 • Resenha • 499 Palavras (2 Páginas) • 443 Visualizações
JORNALISMO - TEORIAS DO JORNALISMO “N”
Resumo de: “A perspectiva da espiral do silêncio”
O texto de Antônio Hohlfeldt inicia-se com a apresentação da cientista política alemã , Elisabeth Noelle-Neumann, especializada em demoscopia ( pesquisa de opinião pública sob organização científica).
Devido a segunda guerra mundial, Elisabeth teve que manter-se exilada da Alemanha. Após o fim da mesma, fundou junto com seu marido Erich Petter Neumann, o Instituto de Demoscopia Allensbach, que ainda está em funcionamento, onde cerca de oitenta mil entrevistas para mais de cem diferentes pesquisas foram feitas. Começava a chamar a atenção com suas pesquisas, onde frizava o poder que a mídia possuia, mais voltada a televisão e a sua influência ao público. Pesquisas em prol da teoria da espiral do silêncio.
Noelle-Neumann ao destacar a onipresença da mídia como influenciadora de formação e modificação de opinião, ao observar arquivos de diferentes pesquisas, percebeu que um mesmo questionamento feito de forma periódica aos alemãs sobre si mesmo e sua imagem, foi crescendo de forma negativa relevando a questão feita, Elisabeth ao pesquisar programas televisivos do período da pesquisa notou que a respostas dos alemãs fora referenciada pelos mesmos programas. A pesquisadora então, teve como resultados afirmativos de que a mídia possui uma forte influência sobre o receptor, ao contrário do que era dito décadas anteriores, não era somente limitado no o quê pensar ou opinar, mas atingiria o quê pensar ou dizer. Com essa influência, o interesse por política cresceu notavelmente, dando assim, mais destaque para opiniões públicas que antes não eram reconhecidas.
Para entender como o processo de uma possível conexão entre a mídia e a mudança de opinião ocorria, retomando assim para parte de seus estudos sobre opinião pública, passando a desenvolver mais pesquisas, de temáticas variadas. Notou que a in fluência da mídia dependia de forma exclusiva da característica da audiência (do receptor).
Com o aumento do interesse sobre a opinião pública, novos pesquisadores e pensadores foram se destacando também. Para o filósofo Jean-Jacques Rosseau o Estado se estrutura em três tipos leis: direito público, privado e, civil. Reconhecendo o direito moral, aos costumes e, à opinião pública. Para ele, a “opinião pública representa uma transação entre o consenso social e as convicções individuais”. Mesmo havendo variadas denominações para o mesmo fator em questão, algumas por referenciá-la como a espiral do silêncio.
Com isso, Elisabeth com suas pesquisas sobre opinião pública de que, muitos dos cidadãos que participavam de questionários para pesquisas não respondiam de forma verdadeira as suas opiniões pelo saber de quem iria ter conhecimento das respostas (de quem as ouviria), alguns dos participantes se mantiam calados, já outros concordavam com as demais pessoas ao seu redor, causando em si próprio o medo de repressão.
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