Resumo dos três primeiros capítulos do livro “A fotografia entre documento e arte contemporânea”
Por: Gih Alves • 20/6/2020 • Resenha • 466 Palavras (2 Páginas) • 447 Visualizações
CAPÍTULO 1 - A modernidade fotográfica
● Surgiu durante o desenvolvimento industrial, tendo um grande impacto na
sociedade capitalista.
● O dispositivo mecânico e as ligações com a sociedade não bastavam para
garantir a modernidade das imagens e das práticas fotográficas.
● O Daguerreótipo foi criado por Nièpce-Daguerre, sendo o primeiro processo
fotográfico a ser anunciado e comercializado para o grande público.
● Já em 1838, Hippolyte Bayard aperfeiçoou o processo de obtenção da
imagem fotográfica em positivo sobre papel.
● A fotografia documento acompanhou as sucessivas modernidades dos
séculos XIX e XX. Ela insere-se na sociedade industrial moderna,
acompanhando suas evoluções e mudanças.
● Na modernidade da metade do século XIX, a máquina-fotográfica teve um
papel importante: produzir as visibilidades adaptadas à nova época.
● Segundo dito no capítulo, a fotografia é uma imagem de confiança e também
uma que obedece um princípio democrático.
● Ela ascende junto com o mercado, renovando o regime da confiança com sua
perspectiva documental.
● Segundo Baudelaire, a fotografia não tem aura nem alma, e é a maior inimiga
da arte. Fotografia traz o real, enquanto a arte é o ideal, criada para agradar
o público (e o artista).
CAPÍTULO 2 - O VERDADEIRO FOTOGRÁFICO
● Em 1910, o V Congresso Internacional de Fotografia determinou que só eram
documento as imagens que servissem ao estudo de diferentes naturezas.
● O desenho e a pintura são substituídos pela industrialização da fotografia.
● A crise da fotografia documental começa quando a crença da sociedade
pós-industrial questiona a verdade contida nas imagens. Esse modelo de
fotografia não mais satisfaz a sociedade, uma vez que há avanços
tecnológicos que permitem a existência de ecografias e raio-x. O surgimento
do audiovisual é um concorrente superior à fotografia-documento.
● Assim, para tornar-se mais uma vez relevante, a fotografia-documento
assumiu algumas características específicas: a beleza passou a ser
suprimida pela utilidade; a abundância é importante (muitos detalhes) e é
utilizada para registrar e conservar, tendo que ser nítida, visível e
permanente.
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