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A ESCRAVIDÃO NO BRASIL

Por:   •  3/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  672 Palavras (3 Páginas)  •  213 Visualizações

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Colégio Santa Inês

ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA NO BRASIL

Antônio S., João Vicente P. R. e Nícolas G. B.

3B

Sociologia

Porto Alegre, julho de 2010


1. ESTATÍSTICAS SOBRE A ESCRAVIDÃO NO BRASIL

1.1 Quantidade de escravos aproximada

O número de escravos no Brasil é muito variável, pois depende de estimativas e de cálculos. Esse número varia de 25 mil, segundo cálculo da Comissão Pastoral da Terra (CPT), a 40 mil, pela estimativa da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

1.2 Número de pessoas libertadas

No último ano foram libertados pelo ministério do trabalho cerca e 3.500 pessoas em situação de trabalho escravo.

1.3 Dados sobre escravidão urbana

2. CARACTERÍSTICAS DA ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA

2.1 Quem escraviza?

Principalmente agroprodutores de regiões com fiscalização menos presente.

2.2 Como escraviza?

O “responsável” pelo escravo o obriga a uma jornada de trabalho exaustiva não pagando o valor correspondente ao trabalho da pessoa. São trabalhos realizados através de situações onde a pessoa é tratada com nenhuma dignidade humana, sendo assim ela é desrespeitada e desprovida dos seus valores onde seus direitos não são repassados com totais merecimentos e sim escravizados mediante o trabalho realizado.

2.1 Quais são as raízes da escravidão?

As raízes da escravidão estão contidas no anonimato que essas pessoas vivem, e que às vezes levam anos para serem descobertas, fazendo com que os seus abusadores não sejam devidamente punidos.


3. ÁREAS ONDE A ESCRAVIDÃO É MAIS UTILIZADA

4. ESTADOS COM MAIOR INCIDÊNCIA DESTE CRIME

5. ATUAÇÃO DOS ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS PARA ERRADICAÇÃO DA ESCAVIDÃO

A Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo foi criada em 12 de setembro de 2002, por meio da portaria 231/2002, ela busca traçar planos de ação para melhorar a atuação do Ministério Público do Trabalho em todo o País. Grupos móveis com procuradores estão sendo espalhados pelo país para subsidiar onde este não existe. Antes dessa Coordenadoria existia uma comissão do Ministério Público para desenvolver estudos de estratégias de combate ao trabalho escravo e regularização do trabalho indígena.


6. CONCLUSÃO

Para a realização deste trabalho o nosso grupo utilizou de uma metodologia que nos é característica e a qual é utilizada muito por grupos que não tem muito tempo para trabalhar em conjunto fisicamente, chamada de cada um faz a sua parte. Consiste em dividir o trabalho em partes distribuir para os membros do grupo igualmente, de modo que todos trabalhem em sociedade, contribuindo em parcelas iguais para a realização do trabalho. Com os dados pesquisados neste trabalho, aliados com o nosso conhecimento adquirido em sala de aula e em nosso cotidiano, podemos perceber que, apesar de ser uma pequena parcela de nossa população que é escravizada, insuficiente para mudar a estrutura social do país, é um número muito significativo, principalmente se levarmos em consideração que já faz 122 anos que a escravatura foi (tardiamente) abolida em nosso país. Além disso, é importante frisar que a escravidão contemporânea é bem diferente da utilizada em nosso país antes de 1888, principalmente quando se tratando do escravo em si, de sua concepção e condição: antigamente se tinha a noção de que um escravo era uma propriedade, adquirida visando gerar lucro para o seu comprador, mas que era um ser vivo, e por isso deveria ser alimentado e cuidado para que sua saúde estivesse elevada e assim conseguisse produzir mais. Atualmente um escravo é tratado de maneira diferente, não mais como uma propriedade e sim como um trabalhador, que ganha pelo seu trabalho. A diferença é que esse trabalho é um trabalho imposto, sem que o indivíduo tenha a possibilidade de aceita-lo ou não, e o ganho do trabalhador não é nada mais do que ele necessita para viver: a refeição do dia, um lugar para dormir ou simplesmente o direito à vida. A condição deste indivíduo é, portanto, muito pior do que a dos seus antecedentes, pois ele não recebe cuidados para que possa trabalhar mais – se ele vier a padecer outro poder ser posto em seu lugar sem que haja maiores implicações.

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