A FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO

FICHAMENTO

FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO

Uma leitura com base na Teoria Crític da Escola de Frankfurt

Wanderley José Deina

“(...) Pensar “o seu lugar” da perspectiva da Escola de Franckfurt, leva em consideração o fato de que a educação escolar acontece dentro de um sistema reprodutivista que insere numa sociedade danificada pela ideologia da sociedade capitalista industrial.” (p. 131-132) – (Ensino da filosofia)

“Pensar o caso especifico do ensino de filosofia no Ensino Médio traz, necessariamente, a preocupação sobre como pode ela elaborar para o aprimoramneto de sujeito, em pleno processo de formação, numa fase crucial para a definição de sentido da existência. É preciso ressaltar que o adolescente é, possivelmente, o alvo prioritário de uma indústria cultural que tem o poder de moldar praticamente todas as personalidades submetidas a elas, articulando-as às necessidades de consumo criadas pelo sistema capitalista,(...)” (p.132)

“(...) a cultura capitalista colocou os desejos de consumo à frente dos ideais de liberdade.” (p.132)

“Por outro lado, pensar o ensino de filosofia com base na Teoria Crítica da Escola de Franckfurt também pressupõe pensá-la como uma possibilidade de resistência da razão contra as forças, cada vez mais poderosas, da ideologia da sociedade capitalista, uma possibilidade genuina de emancipação.” (p.132)

“A crítica debruça-se sobre si mesma, procurando conhecer, por meio da reflexão, as reais possibilidades para o filosofar em sala de aula.” (p.133)

“A Teoria Crítica reflete sobre as possibilidades concretas de superação da atual condição da sociedade em que prevalece a injustiça.” (p.133)

“ A sugestão prática de Adorno aos educadores comprometidos com a emancipação humana pode ser muito mais facilmente realizada nos dias atuais.” (p.137)

“Trata-se de refletir sobre esses produtos, sobre como eles interferem na formação da personalidade dos indivíduos e, especialmente, sobre as suas consequências políticas nas democracias de massa.” (p.137)

“Como a filosofia, mesmo com sua obrigatoriedade nas escolas brasileiras, “ainda” é conremplada com uma carga horária inferior às demais disciplinas, passar um filme torna-se, na maioria das vezes, completamente inviável.” (p.137)

“É importantíssimo ressaltar que o filme nunca substituirá uma boa leitura.”(p.137)

“Uma ideia interessante, para discutir sobre o tema especifico da ideologia, seria gravar as propagandas comerciais exibidas durante o horário nobre da televisão para observá-las junto com os alunos.” (p.138)

“Mas a música jovem tmabém evoluiu e, muitas vzes, colocou-se como um elemento de protesto, de contracultura, (...)” (p.138)

“A história da música jovem é um testemunho valioso sobre como o homem se rebela e depois se torna resignado ante o poder que o sistema possui: o dom de cooptar todo tipo de contracultura para transformá-la em mercadoria.” (p.139)