A FUNDAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA
Por: Samara Stefany Mateus Nascimento • 2/4/2022 • Trabalho acadêmico • 468 Palavras (2 Páginas) • 76 Visualizações
FUNDAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA – UNIR
NÚCLEO: CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO: FILOSOFIA 3° PERÍODO
DISCIPLINA: ÉTICA 1
PROFESSOR: Dr. PAULO ROBERTO KONZEN
SARA HELENA SOUZA MATEUS
Resumo referente a aula dia 24 de agosto de 2017
OS CONCEITOS HEGELIANOS DE LÜGE (MENTIRA), TÄUSCHUNG (ILUSÃO OU ENGANO) E BETRUG (FRAUDE OU IMPOSTURA)
Prof. Dr. Paulo Roberto Konzen
PORTO VELHO – RO
2017
O que é mentir ou mentira?
Quando se fala de algo, na qual se está apenas reproduzindo, algo que ouviu ou leu, sem buscar a fonte da origem, para saber sua veracidade, involuntariamente estarei falando uma mentira, e pensando que estou a dizer a verdade.
Mas se ao dizer eu sei, que aquilo que falo é mentira, nesse momento estou a mentir, a diferença entre mentir e mentira, é conhecer a verdade, mas a verdade verdadeira, na mentira estamos todos nós em nosso cotidiano, sempre na busca por uma vida melhor financeiramente, e não paramos para refletir, no que ocorre ao nosso redor, se tudo realmente é o que parece ser, reproduzimos fatos e atos, sem ao menos analisarmos, e quanto ao mentir! Quem nunca o fez? Para seu próprio bem pessoal, ou talvez para que não faça outra pessoa sofrer.
A questão da verdade, é muito complexa, sofre uma variável de pessoa a pessoa, independentemente de seu critério moral, cito no campo ético, se a ética é um conceito universal, um critério que é valido aqui ou em qualquer parte do mundo, numa extensão tão grande de países e culturas, como posso falar em algo universal? Será que aquilo que diz aceito pela maioria, é de fato realmente aceito pela maioria, ou será que esse universal é a decisão de uma minoria na qual se favorecem.
Se pra Hegel uma pessoa não pode mentir e falar a verdade ao mesmo tempo, então suponho que ninguém nunca fala a verdade, segundo Heráclito: Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente, não se encontra as mesmas águas, e o próprio ser já se modificou. Assim, tudo é regido pela dialética, a tensão e o revezamento dos opostos. Portanto, o real é sempre fruto da mudança, ou seja, do combate entre os contrários. Um ser regido de mudança pode sim, falar a verdade uma hora, e outra hora num propósito pessoal falar a mentira, embora não seja atitude uma atitude correta, a pessoa diz a verdade ou mentira de acordo com o contexto na qual ela está inserida, são poucos os que irão dizer a verdade, sabendo que está lhe prejudicaria ou lhe tiraria a vida.
Em Hegel, o autor defende que o filósofo, deve sempre dizer a verdade, não uma verdade condicionada, mas sempre a verdade verdadeira, deve sempre buscar saber, pra que não caia em contradições e pra se dizer a verdade sempre, primeiro deve conhece-la, pois não se fala daquilo que não se sabe.
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