A História das mulheres
Por: Renata Sena • 7/12/2017 • Resenha • 391 Palavras (2 Páginas) • 262 Visualizações
Colégio Ideal Futuro
Aluna: Priscila Sena Alves
A história das mulheres (Joan Scott - páginas 63 até 85)
Durante muito tempo a história das mulheres foi contada sempre pela visão masculina, esta visão sempre trouxe a figura masculina como universal e acima de todas as coisas.
Toda vez que a mulher era retratada, era como frágil e submissa e o homem sempre como figura forte e capaz de enfrentar todos os desafios.
Segundo a autora Joan Scott, somente nas últimas décadas é que a história das mulheres conseguiu se definir e ser contada com mais realidade.
A política feminina dos anos 60 ajudou com que a história enxergasse mais mulheres como heroínas, trabalhadoras e fortes na sociedade e que as mulheres não fossem tão oprimidas, e que tivessem um tratamento igual e com respeito como os dos homens.
As mulheres entraram nas academias e começaram a estudar e entender e participar da política. Com o movimento feminista a mulher se viu mais engajada nas empresas deixando um pouco de lado apenas o papel esposa e mãe, principalmente nos Estados Unidos as mulheres lutaram pelo direito trabalhista igual ao dos homens e também contra a discriminação sexual.
A partir de 1969, começou uma serie de reinvindicações políticas e profissionais, uma associação chamada AHA Associação Histórica americana, tinham representantes de mulheres, judeus e negros pois eles mesmos não podiam participar. O preconceito entre os historiadores era visível, porem as mulheres continuaram firmes e fortes nas academias e na política, fazendo necessário pensar na possibilidade que se fosse reescrita a história das mulheres.
Como as mulheres estão sendo definidas e entendidas em relação ao homem, a política e até a religião? O dilema da diferença continua, reivindicar a importância das mulheres na história significava ir contra a história já escrita.
Qual seria prioridade a história da mulher ou do homem?
Sempre haveria essa diferença esquecendo de colocar na história da humanidade como um todo independente de seu gênero homem ou mulher.
O narrador/ historiador teria que ser neutro, sem influencias do gênero para que a historias fosse contada de forma mais verdadeira. Mesmo que o narrador fosse mulher, sofreria influência do movimento feminista dando um ar de separação entre a história da mulher e a história do feminismo e da opressão feminina.
Na visão do texto o gênero precisa ter igualdade tanto de ação como interação, independente de raça, sexo ou religião.
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