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A Historia Da Arte Na Antiguidade

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Por:   •  10/11/2014  •  896 Palavras (4 Páginas)  •  548 Visualizações

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BARROCO

A arte barroca desenvolveu-se no séc. XVII, mas teve suas origens no séc. XVI, com a Contrarreforma. Sob determinação do Concílio de Trento (1545-1563) a arte recebe novas diretrizes estéticas – a igreja Católica para elevar no conceito dos fiéis, recomenda “ofuscar os sentidos”, “afirmar o esplendor divino”, “maravilhar”... a fim de mostrar uma igreja triunfante sobre o protestantismo. Teve origem e se definiu histórica estilisticamente na Itália, onde as manifestações iniciais surgiram ainda em pleno renascimento, sobretudo nas obras de Michelangelo, que assim passa a ser eminente precursor do novo estilo.

Na escultura desaparece o equilíbrio dando lugar à exaltação dos sentimentos. As formas procuram expressar movimento e recobrem-se de defeitos decorativos; predominam as linhas curvas, os drapeados das vestes e o uso do dourado; Os gestos e rosto das personagens revelam emoções violentas e dramaticidade.

Memorial do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, um projeto neobarroco de Theodor Wiederspahn, início do século XX.

Rubens: As consequências da guerra, 1637-1638. Palazzo Pitti, Florença

Pietro da Cortona: O triunfo da Divina Providência, 1633-1639. Afresco em teto do Palazzo Barberini, Roma

MOVIMENTO ROCOCÓ

Teve início na França, no séc. XVIII, e refletia os valores de uma sociedade fútil, da nobreza requintada que buscava nas obras de arte o prazer que levasse a esquecer seus problemas reais; o termo vem da palavra francesa rocaille, que significa concha um de seus mais constantes elementos decorativos.

Na arquitetura a decoração de espaços interiores com abundante e delicada ornamentação; uso excessivo da curva e do dourado; salas e salões de forma oval e paredes cobertas com pinturas de cores claras e suaves, espelho ornamento com motivos florais. Salão da Princesa do Hotel de Soubise.

Na pintura os temas mundanos e personagens aristocráticos, ambientados em jardins ou interiores luxuosos; dominam tonalidades claras e luminosas; expressa o exotismo, a galanteria, a ironia e um requintado erotismo; técnica do pastel passa a ser bastante utilizada pelos efeitos de textura: maciez, brilho, etc.

Antoine Watteau, (1684-1721) Embarque para Citera.

Rapariga em Repouso, François Boucher, Antiga Pinacoteca, Munique, Alemanha (1703-1770).

Retrato da Madame de Pompadour, François Boucher.

RENASCIMENTO-SEC- XV e XVI.

Desde o final do séc. XVI, na Europa, ocorreram muitos progressos e incontáveis realizações no campo as artes, da literatura e das ciências. As principais causas foram: o desenvolvimento do comércio; o crescimento das cidades; a proteção dos mecenas (ricos burgueses interessados nas letras e nas artes); o estudo da antiga cultura greco-romana.

O ideal do humanismo (valorização do homem e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural que dominavam a cultura da Idade Média) foi o móvel e o espírito do renascimento, expressando como valores a racionalidade, o individualismo e a dignidade do ser humano; o renascimento artístico ocorreu principalmente na Itália (Florença, Veneza e Roma) e na região Flamenga (Borgonha Francesa, Flandres belga e sul da Holanda); Nas Academias era ministrado ao artista o “ensino global”, música, poesia, filosofia, mitologia, história da arte e geometria.

Na arquitetura a busca de uma justa proporção entre todas as partes do edifício; predomínio da linha horizontal, que sugere equilíbrio e peso; repetição dos mesmos elementos numa composição

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