A PROBLEMATIZAÇÃO ENTRE PSICANÁLISE E GESTÃO EDUCACIONAL
Por: Wisnael de Souza • 3/7/2020 • Resenha • 3.095 Palavras (13 Páginas) • 281 Visualizações
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
WISNAEL DE SOUZA
PROBLEMATIZAÇÃO ENTRE PSCANÁLISE E GESTÃO EDUCACIONAL
ALÉM PARAÍBA -MG
2020
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GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
WISNAEL DE SOUZA
PROBLEMATIZAÇÃO ENTRE PSCANÁLISE E GESTÃO EDUCACIONAL
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PROBLEMATIZAÇÃO ENTRE PSCANÁLISE E GESTÃO EDUCACIONAL
Autor[1] Wisnael de Souza
Declaro que sou autor (a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto no trabalho e nessa cor”.
RESUMO
Este artigo parte da análise, baseado em da prática da gestão educacional na visão docente, e suas relações com o gestor educacional. Partindo da visão de alguns autores tanto na área Educacional quanto no campo psicanalítico. A partir de uma revisão bibliográfica específica de autores franceses em específico, e com metodologia de abordagem qualitativa, ilustrada por meio de fragmentos do cotidiano escolar, objetiva-se demonstrar a importância do entendimento da gestão como uma tarefa coletiva e comprometida com uma educação integradora, que seja capaz de compreender a complexidade das relações humanas, apresentada e desenvolvida pelos estudos da psicologia educacional. Propõe-se, por fim, uma reflexão direcionada para uma possível práxis interligada por via desse diálogo teórico. A intenção deste trabalho está calcada na premissa de que conhecer os processos inconscientes pelos quais um professor alcança transformação em seus alunos forma parte de um considerável recurso e ferramenta de trabalho para quem deseja aprimorar sua gestão escolar.
Palavras-chave: Gestão educacional. Psicanálise. Educação[pic 7][pic 8]
- INTRODUÇÃO
Ao longo dos anos a gestão educacional vem ganhando um olhar mais democrático e flexível. Ao mesmo tempo, porém, que não podemos deixar de citar a tradição que envolve a conceptualização desse cargo, e que ainda o faz ser considerado como o mais importante da carreira pedagógica. Em consequência dessa tradição e da posição de autoridade que envolve o diretor, muitas vezes o conceito de direção escolar é influenciado por diretrizes paradigmáticas que compõem a gestão empresarial. Dessa forma, muitos diretores assumem uma postura de centralização de decisões e autoritarismo. Uma direção que intimida, assim como um professor que repreende seus alunos com austeridade, acaba por gerar indivíduos inseguros. A insegurança por sua vez, produz uma redução das condições que envolvem a aprendizagem efetiva, pois, de fato, não há participação, muito menos interação entre os pares que se sentem, de certa forma, “amedrontados” por seus líderes. LIBÂNEO (2004, p. 215) nos atenta para as funções que compete à direção pedagógica.
É possível pensar que pode –se reduzir a educação aos seus aspectos puramente pedagógicos. O “como se faz?” vindo antes de “como e por que isso acontece?”. Assim, vemos que o conhecimento dos meandros dos processos psíquicos da aprendizagem parece estar em segundo plano em termos de bagagem interna do professor para desenvolver bem seu trabalho, e que isso tem influência direta na construção da identidade de educador. Segundo ARROYO (2007), um ponto sem conexão com o todo parece ter ocorrido com a educação dando a impressão que houve na docência a imagem de que ensinar com maestria , é apenas passar bons conteúdos ,tendo atraentes e metodologias esteticamente plásticas , este seria o foco principal para a aprendizagem do aluno.
2 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO: FERRAMENTAS DO MÉTODO PSICANALÍTICO
Na Psicanálise segundo LAPLANCHE e PONTALIS (1992), apud FREUD ambos fazem alusão a Psicanálise, que é uma ciência desbravada pelo mesmo, sendo baseada em uma tríade: 1- como uma teoria do psiquismo; 2- como um método psicoterapêutico; 3- como um método de investigação do inconsciente. Sobre esse último, afirmam os autores: Um método de investigação que consiste essencialmente em evidenciar o significado inconsciente das palavras, das ações, das produções imaginárias como sonhos, fantasias, delírios devaneios de um sujeito. A associação livre é a regra fundamental de um tratamento psicanalítico, posição na qual o paciente deve dizer tudo o que lhe vier ao pensamento, sem excluir nada.
É sobre o discurso do paciente, sobre o conteúdo de suas associações, que a interpretação psicanalítica deve se reportar em sua investigação psicoterapêutica do inconsciente. Para a psicanálise, a palavra é a via de acesso à verdade inconsciente, ou seja, “nada é mais caracteristicamente psicanalítico do que a relação palavra-inconsciente” GUIRARDO, (2000, P. 18), diferentemente de como entendem esse binômio a linguística e a análise do discurso, ramo da linguística[2]. Porém, cabe ressaltar que a interpretação psicanalítica não se restringe apenas à situação de consultório; pode ser usada para entender os significados inconscientes das mais diversas produções humanas, que vão do social ao cultural a psicanálise ocupa-se das questões sociais e culturais por que o funcionamento psíquico se dá desta maneira.
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