A Política de Aristóteles e a atual Política
Por: natalian10 • 3/12/2017 • Ensaio • 698 Palavras (3 Páginas) • 177 Visualizações
A Política de Aristóteles e a atual Política
Natália de Nazaré Noronha
Todas as cidades do Brasil estão vivenciando atualmente o período das eleições municipais, em que políticos saem às ruas para se argumentarem e exporem seus ideais, afirmando que vão ajudar a administrar a cidade e solucionar os problemas costumeiros.
Segundo Aristóteles, o homem é um animal que si inclina naturalmente para a política, por consequência disto essa inclinação tem condição moral de desempenhar o bem e conduzir valores em prol de uma sociedade justa. Aristóteles ainda diz que só a política é capaz de garantir o bem do cidadão, ou seja, a felicidade de todos.
Na construção desta felicidade, os homens se organizam em forma de sociedade, questionando e argumentos meios para lhes garantir algum tipo de benefício coletivo ou bem maior, transformando uma virtude simples em algo insuperável que é maior que tudo.
O homem cresce em meio à sociedade com o intuito de ajudar e estabelecer vínculos sociais e políticos, sempre em prol de todos, e do bem comum. O autor ainda argumenta em sua obra a “Política”, de que esses indivíduos na maioria das vezes deixam de lado o que seria bom para eles (individualmente) e trabalham em favor da coletividade, a partir dessas atitudes cria-se a consciência política.
Na concepção de Aristóteles, a política não é somente a arte de governar a cidade, é também uma relação entre o que é justo e o fator produtivo da felicidade, por conseguinte, o bem não basta ser produzido, mas também esse “bem” tem que remeter felicidade para todo cidadão.
Neste contexto, para ele, Aristóteles, democracia é a relação popular junto aos políticos, o qual todos os cidadãos participam da vida política da sociedade, das decisões e opinam na criação de leis e deveres para que todos em conjunto – sem exceção - tendem a cumprir. Noutras palavras, uma sociedade civil, onde todos se juntam para definir quais leis devem seguir ou promulgar.
No Brasil os políticos que irão ficar a frente das assembléias são eleitos através do nosso voto, os quais ficarão a frente dos anseios e desejos do povo, representando assim a vontade de seus eleitores.
Na nossa realidade na construção de uma sociedade justa, em relação ao modo político, o homem possui um papel contraditório, pois ora são verdadeiros, ora falaciosos, por isso que existem leis e códigos bem estruturados, para que cada um, seja ele político, marceneiro, pedreiro, presidente etc. possa saber o que lhe compete e o que lhe é atribuído.
Mas, por exemplo, aqui no Brasil, esses políticos dizem nas suas candidaturas que vão fazer “das tripas e coração”, para lançar meios viáveis para o bem do povo. Quando estão realmente no poder do seu cargo, não lutam e nem ajudam o povo que esta no cargo mais baixo, eles estão apenas interessados no seu bem individual e não no bem do próximo. Diferente da democracia de Aristóteles, a nossa democracia o povo não participa das assembléias, o povo não opta, ficando assim expostos a tamanha contradição.
Porém, o povo não deixa as coisas passarem em branco, diversas pessoas foram as ruas manifestarem democraticamente, em favor de seus direitos e a favor da ética na política. Foram as ruas, manifestar e repudiar os erros morais e éticos dos políticos, que anteriormente diziam ser amigos do povo.
A política brasileira esta vivendo um ciclo político desonesto, o qual uma mudança tremenda esta difícil de acontece, pois os mesmos estão aparados pelas leis, que eles próprios também criaram e existem pessoas que são “puxa saco” e sempre vendem ou persistem seus votos nos mesmos hipócritas de antes. Se o povo não se unir e proclamar por mudanças, esse ciclo vicioso sempre vai vencer e fortalecer cada vez mais.
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