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A Utopia política em Platão (A República)

Por:   •  17/1/2017  •  Seminário  •  756 Palavras (4 Páginas)  •  1.612 Visualizações

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PLANEJAMENTO OFICINA DE FILOSOFIA

Título: Introdução à Utopia Política (Parte 1)

Conteúdo: Utopia política em Platão (A República)

Período de Execução: 50 minutos

Objetivos Gerais: Realizar a apresentação do conceito de utopia política, através da música “Sociedade Alternativa” e apresentando a obra A República, para que desta forma os alunos entendam o conceito de utopia política e possam aplicar no desenvolvimento de um texto.

Objetivo Específico: Desenvolver o conceito de Utopia Política, e a capacidade de ouvir o outro respeitando as diferentes opiniões sobre o assunto tratado como também a capacidade de se colocar frente à situação tratada e pensar como seria a sua própria Utopia Política, desta forma será possível mensurar o grau de conhecimento que os alunos possuem sobre o tema a ser trabalhado.

Desenvolvimento:

Analisar a música “Sociedade Alternativa” (se possível o vídeo clipe); apresentar o conceito de utopia política em Platão através de texto.

Avaliação: O texto de avaliação será pedido na PARTE 2 da oficina, com um parágrafo escrito sobre “qual seria a sociedade ideal para você?”

Material Necessário: Lápis para quadro branco;

Música “Sociedade Alternativa”;

30 cópias da letra da música e texto (verso): utopia política em Platão.

Utopia Política em Platão

No século IV a.C., em data imprecisa, surgiu em Atenas a primeira concepção de sociedade perfeita que se conhece. Tratou-se do diálogo A República (Politéia), escrito por Platão, o mais brilhante e conhecido discípulo de Sócrates. As idéias expostas por ele - o sonho de uma vida harmônica, fraterna, que dominasse para sempre o caos da realidade - servirão, ao longo dos tempos, como a matriz inspiradora de todas utopias aparecidas e da maioria dos movimentos de reforma social que desde então a humanidade conheceu.

Essa é a obra mais importante de Platão. Nela ele expõe suas principais idéias. Ali está descrito o Mito da Caverna, o que é um filósofo e como é uma sociedade justa entre outras idéias.

Em A República, Platão idealiza uma cidade, na qual dirigentes e guardiães representam a encarnação da pura racionalidade. Neles encontra discípulos dóceis, capazes de compreender todas as renúncias que a razão lhes impõe, mesmo quando duras. O egoísmo está superado e as paixões, controladas. Os interesses pessoais se casam com os da totalidade social, e o príncipe filósofo é a tipificação perfeita do demiurgo terreno. Apesar de tudo isso e desse ideal de Bem comum, Platão parece reconhecer o caráter utópico desse projeto político, no final do livro IX de A República.

Tendo em vista esse ideal, o trabalho manual continuava não valorizado no âmbito da cidade-estado. A classe dos trabalhadores não era classe cidadã, pois não lhes sobrava tempo para a contemplação teórica da verdade e para a práxis política. Para Platão, o ideal humano se realizava na figura do cidadão filósofo, livre das incumbências da sobrevivência, constituindo um ideal altamente elitista.

Para além de todas as utopias da sua república ideal, da figura dos reis filósofos, devemos apreciar o ideal ético de Estado e o esforço

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